Memórias Apagadas pelo Tempo escrita por Maicon Caetano


Capítulo 1
Prologo


Notas iniciais do capítulo

Não me culpem pelos meus erros,é eu sei, escrevo a tanto tempo e mesmo assim continuo a errar bastante, me desculpem, mas espero que gostem da historia

Editado e arrumado Dia 28/07/2015

Caso tenha mais erros me avisem

OBS:



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Autor: Maicon da Silva Caetano

Titulo: Memórias apagadas pelo tempo

Capitulo 1: Prólogo

O tempo foi passando, tudo foi mudando.

E eu?

Eu mesmo já nem sei quem sou.

Moro tanto tempo nesta velha casa que já nem sei se tenho família ou amigos

Minha estadia aqui vem desde meus 10 anos, desde quando meus pais morreram em um acidente, só lembro-me disso.

Não lembro se tenho irmãos, tios, avô ou avó, não sei de mais nada, só lembro de acordar em uma cama de hospital e mesmo em péssimas condições eu fugi, fugi dali sem ao menos saber o que aconteceu.

Depois disso?

Só me lembro de acordar em uma velha casa abandonada perto do rio que corta a cidade, e por estar em péssimas condições, não consigo recordar do que aconteceu depois que fugi do hospital, a casa era bem velhinha mesmo, mas era meu único lar daqui em diante.

Foram passando os anos, eu fui crescendo, porem sem a ajuda de ninguém, sempre morando sozinho e me virando sozinho, mas sempre dando um jeito de sobreviver. Hoje digo graças a Deus que nunca tenha feito nada de errado.

Como eu sobrevivi?

Como disse antes, sempre dava um jeito, sempre trabalhando em alguns lugares, mas como eu ainda era criança, as pessoas sempre aproveitavam de mim e me usavam como escravo, só que isso não me afetou em nada, continuei em frente sem guardar nenhuma magoa.

Mesmo sem precisar da ajuda de ninguém, eu sempre me sentia sozinho e sinto ainda hoje, e que bom que hoje tenho um trabalho, digamos assim, nada mal, só rezo para que meu patrão não descubra que sou um morador de rua, bom, até tenho um lugar para viver, mas não sei se realmente posso chamá-lo de lar.

Como eu vivo hoje?

Ainda estou na mesma velha casa, só que agora trabalhando em um varejão e ganhando melhor do que eu ganhava quando criança, pelo menos da para tirar o pão de cada dia.

Mesmo sendo tão pouco o que tenho não reclamo

Minha casa é a velha casa perto do rio, na sala tem um sofá bem velho que encontrei em um entulho junto com um radinho toca pilhas, que é meu maior tesouro. Na cozinha tem um fogão à lenha, e cai entre nós, comida caseira é uma delicia, tirando a parte que demorei para aprender a cozinhar, o resto tudo bem. No quarto não tinha nada, por isso eu guardava algumas coisas como a lenha, e a minha cama era o velho sofá mesmo.

É isso ai mesmo, tão pouco e não reclamo, só reclamo de ficar tão sozinho, mas um dia ainda vou subir na vida, parece que a vida é injusta para nós, mas isso já não me faz mal, pelo menos agradeço a Deus por estar vivo.

Daniel: MAICON... Eu já te falei para parar de sonhar acordado e voltar ao trabalho se não quiser ser mandando embora – Diz meu patrão praticamente gritando olhando bravo para mim.

Maicon: Me desculpe senhor, já estou indo – Falo assustado e indo em direção ao monte de caixa que tinha para carregar.

Daniel: Se eu te pegar parado mais uma vez será rua, entendeu? – Torna a falar, mas dessa vez com mais calma

Maicon: Sim senhor. – falo com uma caixa já no ombro.

Depois disso continuo trabalhando normalmente.

É ele parece do tipo chato, mas eu não acho, pois ele me aceitou em seu trabalho mesmo sendo um cara, digamos assim, sonhador, só fico feliz dele nunca ter me mandado embora.

O expediente finalmente acaba e eu posso pegar meu dinheirinho e ir embora para meu doce lar....

Hoje o dia foi muito calmo, mas não deixou de ser cansativo mesmo com poucos clientes, e nossa, carregar caixas o dia todo acaba com as costas, mas fazer o que... Se bem que aquele grito do meu patrão foi meio que de assustar qualquer um, preciso parar de sonhar acordado

Maicon: ai que bom – falo me espreguiçando – Como é lindo aqui – falo olhando para o rio.

Realmente o lugar era muito lindo, sempre se via muitos pássaros por ali, o rio cortava toda a cidade, e em toda margem de sua extensão era composta por varias árvores até se desaguar no mar. A água era clarinha, limpinha, nem parecia que o rio passava pela cidade, as pessoas daqui gostam muito do rio, e o melhor de tudo para mim, é que um pouco para frente tem uma pequena floresta onde ninguém vai lá, e por sorte eu encontrei um lugar com varias arvores frutíferas.

Maicon: Pensando bem, acho melhor ir buscar umas frutas para comer hoje – Mal termino de falar e já vou em direção à floresta.

Até que foi rapidinho chegar aqui, também, criei uma passagem que só eu sei, mas deixa pra lá, o bom de tudo foi que, como já tava no fim do dia, resolvo dormir ali mesmo ao ar livre. E como era lindo o lugar, o céu mesmo estava muito bonito.

Maicon: Aiaiaiaia.... Que sono, tomara que eu não durma demais de novo – falo com uma cara de muito sono e logo em seguida deito ali mesmo debaixo de uma arvore gigante.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Digam o que acharam, deem suas criticas, eu gosto muito delas, me ajuda a melhorar ^^



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