Quase Primos escrita por pauleeth_jonas


Capítulo 30
Capítulo 30 - The End or New Start?!




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/104003/chapter/30

Cheguei correndo e ofegante á casa da minha avó, entrei e não tinha ninguém na sala, ouvi uma voz baixa vinda de um quarto e andei em passos pequenos e calmos até lá e não pude deixar de escutar:

-Cara, já disse que ela terminou comigo... Não, eu não fiz nada! Tá, okay... Eu acho que pressionei um pouco pra ela contar sobre nós dois, para os nossos pais... Eu sei, eu sei... Eu não deveria ter pedido isso... Mais quando eu fui perceber já era tarde demais. – Pausa. – Não, eu tentei sim... Mais ela disse que eu preciso de alguém melhor... È, de novo ela falou isso... Será que ela não percebe é que o melhor pra mim é ela? Que merda, dude! – Pausa.

– È... Amanha eu estou voltando pra casa. – Ele suspirou alto. – Eu não sei mais o que fazer, acho que perdi ela de vez... È serio, eu nunca vi ela tão triste como agora, e tão decidida... Acho que acabou... Eu? Bem, eu tô bem mal pra falar a verdade... – Pausa, e um riso. – Não sei não... Acho que nunca vou conseguir esquecer ela, nem se eu quisesse. Mais talvez seja melhor, encarar outras coisas... Conhecer outras pessoas, quem sabe não é melhor assim? É... Pode ser...

Assim que ouvi essas palavras, toda a minha esperança ou quer que fosse que eu ainda tivesse se esvaiu, eu realmente tinha colocado um fim nessa relação, culpa minha? Não sei, culpa nossa!

-Paulinha? – Alguém me chamou, me virei e encarei minha avó. – Não vi você entrando...

-Hãn... – Estralei os dedos nervosa. – Eu só vim, ver se minha mãe ainda estava aqui... Já estou indo.

-Paulinha? – Ouvi outra voz atrás de mim, mais eu não precisei virar pra saber a quem pertencia.

-Tô indo, vó... Tchau! – Eu ignorei seu chamado, e sai. Não fui pra casa, passei direito indo para a casa da minha prima-amiga. Vicky. Apertei a campainha varias vezes,não sei como não quebrei.

-Hey, já vai! – Ela gritou de lá de dentro, segundos depois a porta se abriu. – Oh... Paulinha!

-Oi, Vicky! – Forcei um sorriso. – Será que a gente pode conversar?

-Claro, entra ai! – Ela deu espaço, e eu entrei rapidamente. – Me conta, o que houve? – Ela me perguntou se sentando no sofá, e fazendo sinal para eu fazer o mesmo. E assim eu fiz.

-Adivinha? – Eu tentei brincar, ela entortou a boca já prevendo.

-Joe ! – Ela afirmou, e eu assenti com a cabeça. – Você brigaram de novo?

-Dessa vez foi bem mais serio... – Suspirei. – Nós terminamos!

-O que? Porque Paulinha? – Ela perguntou não entendendo, eu fechei os olhos cansada e senti lagrimas descerem sobre a minha face.

-Coisas estúpidas, como sempre! – Disse entre soluços. – Mais... Eu, eu não sei o que fazer... Eu o perdi Vicky, pra sempre!

-Sem dramas amiga... Você não o perdeu pra sempre, aposto que só vai ser mais um mal entendido e logo vocês vão estar juntos de novo! – Ela sorriu, me passando força. E eu sorri agradecida. – Vocês já conversaram?

-Já... E não deu certo... E agora a pouco eu fui lá na vó, pra tentar recomeçar... Mais eu ouvi ele falando com alguém no celular, e ele disse que talvez seja melhor mesmo ser assim... Que ele precisa conhecer outras pessoas... – Eu disse, e sorri sem humor. – Eu o influenciei a isso, agora eu tenho agüentar as minhas próprias burradas.

-Não fala assim Paulinha... – Ela disse segurando as minhas mãos. – Tá, vocês são burros mesmo isso é verdade!- Ela riu. – Mais por ficarem brigando por essas coisas fúteis, se vocês se amam mesmo... Deviam ficar juntos, e confessarem de uma vez esse romance.

-Acho que é tarde demais... – Disse baixo, e suspirando em seguida.

– Mais eu fico feliz em saber que um dia, ele já foi meu... E... e que um dia eu amei de verdade!

(...)

-Ah, mãe... Eu tenho que ir mesmo? – Perguntei fazendo uma careta, ela revirou os olhos e me puxou pela mão para que eu levantasse.

-Claro que tem né? Que isso Paulinha, você sempre foi tão unida com o Joe, e agora nem quer ir se despedir dele. – Ela disse surpresa, respirei fundo e soltei meus ombros derrotada.

-Okay mãe, vamos lá! – Me dei por vencida e fomos até a casa da minha avó assim que avistamos a casa dela, pude ver meus avós e Joe do lado de fora, e ele encostado em seu carro com os braços cruzados. Seu olhar foi em direção a mim, e eu desviei rapidamente.

-Joe querido... – Minha mãe disse se aproximando dele, e lhe dando um abraço forte. – Mande abraços e beijos para a sua mãe okay? E diga, ao Paul que ele é um irmão desnaturado por não vir me visitar. – Eles riram. [N/a: Soltem a musica]

-Pode deixar tia, eu falarei! – Ele disse sorrindo ah, esse sorriso como irei sentir falta de tudo isso... – Hãn... – Ele se virou pra mim, enfiando as mãos dentro do bolso, nervoso. – Err... Tchau Paulinha!

-Tchau Joe! – Eu disse em um sussurro. Ele tirou as mãos do bolso e se encaminhou para perto de mim, me abraçando em seguida me surpreendi com seu ato, mais não deixei de abraçá-lo.

-Eu te amo, pra sempre! – Ele sussurrou no meu ouvido e eu me arrepiei completamente, e senti os dedos das minhas mãos formigarem de vontade de apertá-lo mais em meus braços, mais não me rendi. Me soltando em seguida. Ele passou a mão nos cabelos e se despediu dos nossos avós, entrando no carro logo após.

É... Ele deu partida e vi seu carro se distanciando, definitivamente eu o tinha perdido. Abaixei a cabeça e suspirei um pouco alto, ouvi minha mãe soltar um resmungo de confusão e levantei o olhar para onde ela olhava e eu também fiquei confusa. O carro dele estava voltando não entendi... Alias só entendi quando ele estacionou o carro ao nosso lado, e saiu rapidamente do carro vindo em minha direção...

-O quê... – Eu abri a boca para perguntar o que houve mas ele foi mais rápido e pressionou os lábios aos meus me assustei mais não descolei nossas bocas, apenas o encarava de olhos extremamente abertos enquanto sentia seu gosto mais uma vez.

-Desculpa... – Ele pediu assim que afastou a boca da minha, mais grudando nossas testas. – Não dá pra viver sem você... Volta pra mim? – Ele pediu com o olhar suplicante, e eu fiquei sem reação. – Por favor? – Ele pediu novamente, colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha. Havia me esquecido de todos ao meu redor, somente existia eu e ele naquele momento.

-Joe eu... – Eu comecei a falar, mais ele pressionou os lábios de novo aos meus me deixando entorpecida de amor. – Eu não sei... – Ele pressionou mais forte os lábios aos meus e com uma das mãos segurou firmemente a minha cintura. - Joe... – Repeti e ele beijou a minha testa e depois a bochecha. Sorri. – Eu te amo também! – Falei olhando fixamente para os seus olhos castanhos e brilhantes. Ele sorriu de orelha a orelha e me abraçou forte.

-Senti tanta falta de você! – Ele disse baixo, eu apenas o apertei mais junto a mim. – Tanta, tanta! – Ele sussurrava.

-Eu também, muita! – Falei fechando os olhos fortemente, ouvi um pigarro atrás de mim e me lembrei aonde estava. Respirei fundo e me virei, dando de cara com a minha mãe, com uma expressão de quem queria uma explicação... Ou talvez decepcionada?

-Então vocês realmente estão juntos né? – Ela perguntou, praticamente afirmando e eu abaixei a cabeça assentindo. Joe me abraçou de lado.

-È tia, sinto muito não ter te contado antes! – Ele falou com pesar na voz eu continuei fitando meus pés como se fossem muito interessantes.

-Deviam ter me falado... Pensei que fossemos amigas Paulinha? Mais vejo que me enganei né? – Ela disse triste, suspirei fechando os olhos fortemente.

-Desculpa mãe... – Pedi levantando meu olhar para o rosto dela. – Eu achei que você fosse brigar, me xingar... E me impedir de ficar com ele.

-È isso que você pensa de mim? – Ela cruzou os braços. – Sinceramente Paulinha... – Ela balançou a cabeça negativamente. – Eu só quero o que é melhor pra você... E se... Se o melhor pra você é ficar com o Joe... – Ele suspirou deixando os braços penderem ao lado de seu corpo. – Eu não posso fazer nada, a não ser apoiar... E desejar que sejam felizes.

-Ju...jura mãe? – Eu perguntei não acreditando, ela sorriu torto e assentiu. – Ah, obrigada! – Corri ao seu encontro e a abracei fortemente. – Desculpa, desculpa... Eu queria tanto ter te contado, tenho tantas coisas pra te contar...

-E eu quero ouvir todas... Mais Paulinha, me promete uma coisa? – Ela pediu segurando meu rosto entre suas mãos, com aquele típico olhar materno. – Me promete que não vai mais me esconder essas coisas? Promete que vai confiar mais na sua mãe? Não quero ficar sabendo dessas coisas assim filha, não mesmo!

-Okay mãe, prometo! – Concordei feliz, ela sorriu assentindo e me abraçando rapidamente.

-Ah... Venha cá Joe... – Ela disse puxando-o pela mão. – Então quer dizer que você é o meu novo genro? huh? – Ela sorriu divertida. – Bem-vindo a família... De novo? – Nós rimos.

-Acho que sim... –Ele passou a mão no cabelo nervoso. Fofo. – Obrigado... – Ele sorriu sincero e me puxou me abraçando por trás e beijando a minha bochecha. – Prometo fazer ela feliz! – Ele disse olhando para minha mãe que sorriu concordando. – E amor... – Ele colocou a boca perto do meu ouvido e eu respondi um ‘Fala?’ – O pra sempre, ainda continua de pé... – Ele disse baixo, e eu sorri largamente me virando pra ele.

-O pra sempre, nunca deixou de existir! – Sorri e o beijei apaixonadamente, docemente e ternamente. O primeiro beijo! O primeiro beijo ‘as claras’ o primeiro beijo com platéia ‘familiar’. O nosso primeiro beijo como verdadeiros namorados.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews!!!!!!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Quase Primos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.