Quase Primos escrita por pauleeth_jonas


Capítulo 22
Capítulo 22 - Vacations Part. 5




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-Acorda Paulinha, acorda! – Alguém me balançava e me chamava. – Anda!

-Hum... Não, mãe! – Resmunguei enfiando a cabeça debaixo do travesseiro, mais levei outra cutucada. – Ai, que é? – Me levantei rápida e furiosa. – Vicky? Aff, que foi?

-Oh filha, já são meio dia... E nós temos almoço na sua casa hoje! – Ela disse puxando a minha mão, para eu me levantar. – E você tem que ir sabe? É meio necessária sua presença na sua casa!

-Ta, ta bom! Eu já acordei... – Cocei os olhos e bocejei. – Todo mundo já levantou?

-Hum... Quase, só faltava você e o Joe... – Ela fez uma cara desconfiada. – Pelo visto a noite foi boa né?

-Ah, cala boca! – Eu disse rindo e jogando uma almofada nela. – Hum... –Mordi o canto da boca. – Acho que vou acordar ele!

-Bem... Com certeza ele não vai te bater, se você fizer isso! – Ela deu de ombros. – Então...

-Ta vou escovar os dentes e vou lá... – Disse indo correndo para o banheiro, fazendo minha higiene matinal e seguindo até o quarto ao lado, abri a porta devagar, e sim ele estava dormindo ainda. Esparramado na cama, de bruços. A coberta jogada no chão, e ele só de boxers. Abafei um riso, e me aproximou calmamente dele, observei-o um pouco dormindo e depois subi em cima de suas costas, ele resmungou alguma coisa, mais não acordou. Aproximei minha boca de sua orelha. – Acorda dorminhoco! – Sussurrei em seu ouvido, vi seus lábios se curvarem em um sorriso, sorri junto.

-Aproveita que ta ai, e me faz uma massagem! – Ele falou rouco, eu estreitei os olhos e dei um tapinha no ombro dele. –Outch! – Num movimento rápido, ele se virou me deixando embaixo de seu corpo. – Ah, queria acordar todo dia assim... Com você! – Eu sorri.

-Quando agente se casar, bobinho! – Olhei em seus olhos, que por sinal brilhavam muito. Adorava ver aquele brilho neles, o brilho do amor.

-Opa, então não vai demorar! – Ele falou rindo, sorri assentindo. Ele parou de rir, e me fitou serio. Aproximou o rosto do meu, e apenas encostou a boca a minha. – É melhor agente se levantar... Senão a tia chega aqui e pega agente juntos.

-Você tem razão! – Suspirei triste, e ele se levantou de cima de mim. – Se arruma, porque agente vai almoçar na minha casa! – Me levantei também caminhando até a porta, mais ele me puxou pelo braço.

-Beijinho de bom dia? – Ele perguntou já grudando a boca na minha, não protestei, apenas me deixei levar, sentindo aqueles velhos arrepios percorrendo o meu corpo. Partimos o beijo e sorrimos. – Comecei o dia bem!

-Bobão! – Mostrei língua e acenei me virando para ir embora, quando me virei só senti um tapa no meu bumbum. – Hey! – Me virei protestando, mais ele me empurrou pra fora do quarto, jogando beijos. – Idiota! – Eu resmunguei rindo e voltando para o quarto onde estava vestindo as minhas roupas de ontem, e pouco depois estávamos indo para a minha casa.

-Não Adrian, não é assim seu besta! – Eu tomei o violão das mãos dele, que revirou os olhos. – Oh, faz o sol... E depois o ré! Entendeu?

-Sim, professora! – Ele disse sarcástico, dei um murrinho no seu ombro, e entreguei o violão de volta a ele. Me levantei e fui até o meu computador onde Joe estava, bem meu quarto estava lotado pra ser sincera. Adrian tentando tocar violão, Vicky rindo com as minhas revistas de fofocas, e eu e Joe no computador, dividindo uma cadeira.

-Cara, você é gordo! Chega pra lá... – O empurrei com o quadril, ele se desequilibrou um pouco e quase caiu, eu apenas ri. – Viu? Gordo!

-Há-há-há... – Ele riu irônico. – Engraçadinha! – Dei de ombros sarcasticamente. – Quem são essas meninas com quem você conversa hein?

-Ah... – Olhei para a tela do computador. – São minhas amigas ‘virtuais’ agente fica jogando conversa fora, falando besteiras mesmo!

-Percebi... Olha essa aqui... – Ele apontou para uma foto, com um comentário embaixo. – Ela disse que você é pervertida! Yeah concordo com ela!

-Hey! – Bati meu ombro no dele, que riu. – Nem sou!

-Nah, você é minha pervinha! – Ele me abraçou de lado, e eu fiz bico.

-Cuidado, tem mais pessoas dentro do quarto! – Adrian o piadista disse, rolei os olhos rindo.

-Os incomodados que se retirem! – Ele disse dando de ombros. – Hey, dá um oi pra elas ai então!

-Ta... – Digitei a mensagem. – Pronto! – Olhei pra ele, que estava sorrindo. – Que foi?

-As vezes da vontade de te apertar sabia? – Ele disse fofo, eu fiz um biquinho e ele me deu um selinho. – Deixa eu te apertar?

-Nop. – Eu respondi me virando pra frente. – Oh, ela disseram oi pra você também... – Eu li pra ele. – Ah, Joe chega pra lá... Eu to quase caindo aqui.

-Se vira! – Ele disse, e eu fiz uma cara incrédula.

-Sua sensibilidade me comove sabia? – Eu disse, e ele apertou minhas bochechas, ta ele é maluco. – Para! – Dei um tapinha na perna dele, e ele parou. Rindo. – Ah, as meninas aqui disseram pra eu sentar no seu colo... Que ai, vai caber nós dois aqui.

-Ótima idéia! –Ele disse animado, homens!

-Ih, sacanagem! To saindo... – Adrian disse se levantando e sendo seguido por Vicky logo atrás rindo, feito maluca.

-Bando de bestas! – Eu gritei pra eles, olhei pra Joe que não desgrudava os olhos de mim. – Que?

-Vai sentar ou não? – Ele pediu, fingi pensar e sorri. Me sentando em seu colo, repito homens! Ele descansou as mãos em cima das minhas coxas. Isso tudo, com os meus pais lá fora, assando carne. Ficamos um bom tempo assim, eu sentada em seu colo enquanto nós riamos e conversávamos com as ‘meninas’ pelo computador.

Quando a noite caiu, ele teve que ir embora. Não fui à festa nesse dia, também porque meu pai não deixou sim ser menor de idade tem suas desvantagens. Mais no dia seguinte eu fui, e nós divertimos muito. Com certeza foram os dias mais divertidos e apaixonantes até agora. Dias se passaram, nessa quase rotina.

-Merda! – Resmunguei me levantando do sofá e correndo para o banheiro, levantei a tampa da privada e coloquei pra fora, todo o meu café da manhã. – Arght! – Me sentei no chão, tomando um pouco de fôlego depois me levantando e lavando a boca, respirei fundo. Joguei um pouco de água no rosto, e sai do banheiro. Fui para o meu quarto, me jogando na cama e fechando os olhos. Apertei a mão sobre a minha barriga que parecia revirar. Respirei fundo e adormeci. Acordei mais tarde com a minha mãe, me chamando para almoçar, e só de sentir o cheiro da comida, me embrulhava o estomago. E cara, isso estava me deixando realmente preocupada, minha menstruação já devia ter vindo há três dias. E até hoje nem sinal dela...

-Paulinha? Posso entrar? - Joe bateu na porta do meu quarto. Respirei fundo deitada na cama, e respondi um fraco ‘entra’. – Nossa... Que foi? – Ele se sentou ao meu lado na cama.

-Hum... To meio mal hoje! – Sorri fraco. – Mais logo passa, não se preocupa!

-O que você ta sentindo? – Ele perguntou curioso, engoli seco. Não queria alarmá-lo.

-Ah, nada demais! – Me sentei. – Esquece isso, logo passa! – Sorri fracamente, mais ele assentiu. – Então... Me diz como você esta?

-Eu to bem.... Mais Paulinha você ta pálida. – Ele colocou a mão sobre a minha bochecha. – Tem certeza que você ta bem? Não sentindo nenhuma dor?

-Tenho Joe... Não preocupa! Serio!

-Você tomou algum remédio já? – Ele perguntou preocupado, eu fiz uma careta e neguei. – Oh amor, você tem que tomar alguma coisa!

– Ele acariciou minha mão. – Pra você ficar boa logo... – Ele sorriu malicioso. – Pra gente poder se divertir!

-Ah, você só pensa nisso! – Dei um tapinha nele, ele levantou as sobrancelhas maliciosamente.

-Nah... Agente só fez isso três vezes essa semana! – Ele disse com aquela carinha que só ele sabe fazer, eu abri e fechei a boca sem ter o que dizer.

-Cala boca! – Eu disse rindo, ele riu alto. – Shiu! – Pedi, ele assentiu. Olhou pra porta do meu quarto, fechada. E depois voltou a atenção pra mim. Sorriu de lado, e aproximou o rosto do meu... Mordi o canto da boca e ele selou nossos lábios rapidamente, me deixando totalmente entorpecida de amor. Senti as mãos dele percorrer pela minha cintura apertando-a firmemente, me deixando sem ar. Joe aprofundou o beijo, dando passagem para sua língua, e eu entreabri os lábios concedendo. Ele foi me deitando, e eu fui perdendo todo o controle que ainda restava em mim, mais um barulho me despertou para a realidade. - Joe... – Eu parti o beijo, ele passou a mão no cabelo e se sentou direito. – Desculpe!

-Tudo bem... Eu que me empolguei um pouco... – Ele se levantou. – Err... Eu vou sair com os meninos agora, a noite eu te ligo ta? – Concordei e me levantei também.

-Ta okay... Tchau! – Dei um selinho nele que sorriu acenando e saindo, respirei fundo e me sentei na cama novamente. Logo depois minha mãe entrou no quarto, sorridente.

-Filha, trouxe pra você esse milkshake que você adora! – Ela disse empolgada, estendendo o milkshake pra mim. Fiz uma careta quando senti o cheiro de leite, e balancei a cabeça assentindo.

-Guarda pra mim mãe? Depois eu tomo ta? To sem apetite agora! Mais obrigado! – Sorri fraco, ela murchou o sorriso e assentiu saindo do meu quarto. Coloquei a mão na boca, sentindo aquela ânsia e enjôo dentro de mim. Bufei frustrada, e me joguei na cama. Merda, não pode ser o que eu estou pensando, não pode... Não deve ser.


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