Quem não adora festas? Aposto que você respondeu que sim certo? Agora quem não adora festas com o seu namorado? Melhor ainda né? Então... Hoje começa uma festa country aqui na minha cidade, aonde vários cantores vêm pra essa grande festa, e sim o Joe está aqui, e vai embarcar comigo nessa.

-Não Paulinha, coloca o cachecol preto fica melhor! – Vicky me pediu, concordei e peguei o cachecol preto. Completando o look, calça skinny preta, blusa branca, cachecol preto e uma bota de couro sem salto. – Ficou linda!

-Ah, obrigada! – Sorri agradecida, peguei meu celular e algum dinheiro enfiando dentro do bolso. – Bom... Vamos né? – Ela assentiu e fomos para a minha sala, onde Joe e Adrian já nós esperava junto aos meus pais.

-Wow! - Joe disse assim que pisamos lá. Sorri tímida, e eles se levantaram. – Prontas? – Nós assentimos. – Certo, vamos então... Tchau tios!

-Tchau queridos... Juízo vocês viu? – Minha mãe pediu. – Não cheguem muito tarde... – Sermão típicos de mães, concordamos com o que ela disse finalmente entramos no carro direito para a festa.

-Uhu! Festa. – Adrian disse empolgado, colocando seu chapéu de ‘cowboy’ na cabeça. Rimos, Joe entrelaçou nossos dedos e depositou um beijo na minha mão e sorriu.

-A noite vai ser nossa hoje amor! – Ele disse sorrindo malicioso, revirei os olhos rindo, e pouco depois estávamos estacionando o carro, em frente a grande festa, que para onde olhássemos havia pessoas, muitas e muitas pessoa. Definitivamente lotado. – Nossa... Esse lugar bomba essa época hein?

-Não viu nada, meu bem! – Dei um cutucão nele, e voltamos a andar. Primeira parada... Bar! Me responde porque garotos pensam primeiro em bebidas? Ai, dilema indecifrável mesmo. Bom, se bem que nessa noite... Acho que o Sr. Joe quis me embebedar. Ele jura que não, mais eu não sou boba. – Hum... Você quer me deixar bêbada Joe?

-Eu? Não, imagina! – Ele me abraçou. – Só quero que você se solte mais!

-Me soltar mais? Se eu me soltar mais... Você termina essa noite sem namorada Jonas! – Falei, já me sentindo mais leve.

-Ops! – Ele fez uma cara falsa de assustado. – Isso é mal... Certo, me dá aqui. – Ele pegou a bebida de minhas mãos e tomou todo o resto de uma só vez. – Pronto, vamos sair daqui...

-Ui! – Falei e ele riu, avisou nossos primos que íamos dar uma ‘voltinha’ por ai, legal... Só me lembro de ser jogada para o lado e ser prensada em uma parede, em um local escuro. – Calma ai, gostosão! – Eu ri, é com certeza a bebida estava me influenciando.

-Sabe... – Ele me deu um selinho. – Não consigo, ficar... – Outro selinho. – Sem os seus beijos mais... – Ele me olhou, e eu mordi o lábio inferior. – Serio... Já me acostumei com eles... E eu quero toda hora!

-Aproveita, que essa é a hora! – Sorri e depois senti os seus lábios pressionados contra os meus, e foi uma doce sensação. Foi uma mistura... Onde eu não sabia se havia ou não segundas intenções. Se bem, que mais tarde eu saberia. – Wow... Adoro esses seus beijos maliciosos!

-Serio? – Ele levantou uma sobrancelha. – Você fica muito sincera quando ta bêbada! – Ele riu, e eu dei um tapinha nele.

-Não to bêbada... To feliz! – Abracei-o – Feliz por ter você aqui comigo! – Me soltei dele, e o encarei. E ele estava sorrindo largamente. – Que foi?

-Eu tenho certeza que eu escolhi a mulher certa pra mim! – Com certeza meus olhos brilharam quando ele disse isso. Sorri e lhe dei um beijo demorado. Logo que partimos o beijo, ele entrelaçou meus dedos aos seus e me puxou para o parque de diversões montado lá.

-Onde você quer ir? – Perguntei a ele, assim que paramos e olhamos em volta para os brinquedos, ele sorriu e me levou para a roda gigante. Entramos e ele me abraçou de lado, descansei minha cabeça em seu ombro, enquanto ele rodava o anel do meu dedão.

-Paulinha? – Ele me chamou, e eu murmurei apenas. ‘hum?’ e ele continuou. – Olha pra mim... – Ele pediu, e assim eu o fiz. Ele entrelaçou nossas duas mãos e aproximou o rosto do meu. -Paulinha parece brincadeira mais é serio eu amo você... E quero casar com você! – Eu apenas o escutava com os olhos brilhando mais do que o normal. –Eu sei que somos muito novos ainda, mais não precisa ser agora... Eu só quero o seu sim. – Ele segurou meu rosto. – Amor... Casa comigo? Deixa eu ser o único homem da sua vida?

-Sim... Claro, eu quero muito que você seja! – Eu sorri largamente, ele sorriu e arregalou os olhos não acreditando.

-Serio? Não ta brincando né? – Ele perguntou e eu sorri negando. – Ah, até que em fim essa mulher me aceitou Deus! – Ele disse e levantou as mãos pra cima. Eu sorri. Ele me olhou e acariciou minhas bochechas, e selou os lábios aos meus, da forma mais sensível possível. Pouco depois a roda parou, e nós descemos. Um rapaz da barraquinha de pipocas que ficava ao lado da roda, nos olhou malicioso. – Bonita né? Minha! – Ele apontou pra mim, e eu dei um tapinha nele rindo. – Ela vai casar comigo sabia? Pois é! Tira o olho!

-Joe! – Repreendi, mais logo sorri. Ele me abraçou de lado, e seguimos andando assim.

Cinco minutos para o show galera... Daqui a pouco Shania Twain pra vocês!

-Ah, adoro ela! – Falei assim que chegamos perto do palco, Joe sorriu e me abraçou por trás, logo Vicky e Jack namorado dela, e o Adrian com uma garota foram para o nosso lado. – Oh, oi Jack!

-Oi, Paulinha! Tudo bem? – Ele perguntou, abraçado a namorada. Eu assenti.

-Tudo ótimo! – Sorri e me virei pra frente, e Joe me apertou mais em seus braços, a luz do palco de apagou...Deixando apenas os refletores. Era hora do show... Minutos depois batidas de bateria e guitarra ecoaram, abrindo as cortinas logo em seguida, relevando a cantora country Shania Twain, cantando Man! I feel like a woman! Amo essa musica. Comecei a me balançar no ritmo da musica, e levei Joe comigo, ele riu no meu ouvido mais continuou se mexendo, me virei pra ele e sorri. Ele apertou minha cintura, e eu entrelacei minhas mãos em seu pescoço, me balançando. -Ain't gonna act, politically correct I only wanna have a good time* - Cantei pra ele, que riu e encostou a testa na minha, sem para de mover o corpo junto ao meu. (*Eu não quero ser politicamente correta, Eu só quero me divertir...)

-Vamos nos divertir! – Ele sussurrou no meu ouvido, e passou o nariz pela minha bochecha, me dando um beijo no canto da boca. Sorri. – Te amo!

-Também te amo! – Ele sorriu e me beijou, ele me apertou mais contra si, e eu reprimi um gemido. Ficamos ali mais alguns minutos, depois fomos pegar mais bebidas, voltamos para o show... Terminamos de assistir e ficamos encostados perto de uma barraca de comida, por ali mesmo. – Que horas são?

-Hum... – Ele puxou o celular do bolso. – Três horas!

-Uau, já? Não pensei que fosse tão tarde! – Falei ficando surpresa com o horário. – Meus pais vão me matar... Alias se eu entrar em casa né? Eles já devem ta dormindo.

-Não se preocupe com isso Paulinha, você pode ir lá pra casa! – Vicky a mente brilhante falou, sorri concordando. – Mais tem que avisar sua mãe!

-Vou mandar uma mensagem pra ela, não se preocupar! – Peguei meu celular, digitei e em seguida mandei a tal mensagem pra minha mãe. – Pronto! Ta avisada! – Abracei a cintura de Joe. – Então... Num tem mais nada aqui... Vamos embora?

-Aham... Aqui né? – Vicky riu, e eu corei levemente. – Certo, vamos sim... Só vou comprar um algodão doce pra mim... Vocês podem ir andando!

-Okay... Até! – Acenei e nós seguimos para o carro de Joe, nos encostamos nele e ficamos esperando os outros aparecerem. – Amor?

-Oi? – Ele respondeu me abraçando por trás e se encostando no carro novamente.

-Você vai pra casa da vovó ou pra casa da Vicky? – Perguntei em duvida, mordi o lábio inferior e corei levemente, mais ele não viu.

-Hum... Você quer que eu vá pra onde? – Ele mordeu minha orelha. – Huh?

-Eu tenho certeza que você sabe pra onde! – Nós rimos.

-Ah, claro que sei! –Me virou de frente pra ele. – Eu só queria ouvir você me pedindo...

-Aw, seu mal!- Fingi indignação, e ele riu. – Não peço!

-Pede... Pede? – Ele sussurrou perto da minha boca, mordi o lábio e balancei a cabeça negativamente. – Não vai pedir? – Ele perguntou e eu neguei. – Ótimo, vou assim mesmo! – E nós rimos.

-Pronto gente, podemos ir! – Vicky apareceu com dois algodões doces em mãos, nós rimos e logo nos encaminhamos para a casa dela, todos nós!

-Então Paulinha... Você dorme comigo nesse quarto... E o Joe dorme sozinho no de hóspedes pode ser? Ou você prefere dormir com o Adrian, Joe? – Vicky implicou, e ele mostrou língua pra ela. –Acho que isso é um não!

-Ta ótimo dormir sozinho, o Adrian ronca muito! – Ele disse, e meu primo deu um pedala estalado nele. – Ih, estressa não!

-Certo crianças, vou dormir... Boa noite! – Vicky bocejou e entrou para o quarto dela, mordi o lábio inferior e fitei Joe, que me olhava também.

-Woah! – Ele se espreguiçou. – Acho que vou dormir também... – Ele se virou para Adrian, que deu de ombros e saiu. Ele riu e se aproximou de mim sussurrando. – Vou ficar te esperando...