Uma Segunda Chance escrita por Naru


Capítulo 13
Capítulo 13 - Vida




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Avisos: Kai x Hilary, não é uma death-fic, ficwriter extremamente preguiçosa... acho que por enquanto é só isso... o.õ

Ah, antes que eu esqueça o.o''' A fic é baseada no filme "Antes que Termine o Dia" n.n

E como todos deviam saber, Beyblade e seus personagens não me pertencem, e sim a um sortudo que teve a idéia antes de qualquer um de nós o.o'

Que venha a fic o/

Uma Segunda Chance

Capítulo 13 – Vida

-BIP-

Um barulho ecoava em sua mente, despertando-lhe para a realidade. Mantinha os olhos fechados, mas sabia que estava em algum lugar diferente da sua casa.

... Medo...

Pela primeira vez, em toda a sua vida, o medo dominava sua mente. Medo, este, de abrir e encarar a situação em que se encontrava. Algo dentro de si dizia que não deveria fazer aquilo, mas ele sabia que aquela seria a melhor opção para o momento.

-BIP-

Era um barulho conhecido, infelizmente. Parecia com... algum daqueles aparelhos de hospitais, que medem as batidas cardíacas, ele só não sabia o nome...

... Dor...

Uma pontada. Levou as mãos à cabeça, como numa tentativa vã de amenizar a dor. Ela não iria parar ou sumir, óbvio, mas era um movimento involuntário, não podia evitar.

-BIP-

Aquele aparelho sabia ser chato com aquele barulhinho tocando, insistentemente, o seu BIP. Teria de haver coisa melhor naquele local, só não fazia idéia do quê. Talvez pudesse descobrir, quando finalmente lembrasse onde estava.

... Tontura...

... Lembranças...

Eram essas as únicas coisas que passavam por sua cabeça agora.

-BIP-

Elas e aquele maldito bip!

Com um pouco de dificuldade, Kai abriu os olhos... era difícil acreditar que estava deitado em uma cama de hospital. Tentou puxar alguns flashes de sua memória, mas ela parecia bastante falha... alguns momentos de lucidez... muitas lembranças... e um desespero que se abateu quando lembrou de que não estava sozinho dentro do carro.

Hilary... onde estaria ela?

Naquele momento, a única coisa que desejava era conseguir levantar daquela cama e descobrir alguma coisa sobre a garota. Não se lembrava de absolutamente nada depois do acidente. Alguma coisa estava errada...

Com um pouco de dificuldade, estendeu o braço para o alto, notando que havia algumas escoriações. Eram leves, mas não se lembrava de nenhuma delas, apenas da batida.

Apesar disso, não se preocupava com esses detalhes. Sua mente estava presa em outras coisas, que considerava muito mais importantes.

-BIP-

Com certeza, não era aquele maldito bip! Agora se lembrara de um outro desejo seu para caso conseguisse levantar daquela cama: destruir aquele aparelho! Sorte dele por estar longe das suas mãos, pois, se estivesse por perto, teria ganas de arrancá-lo e jogá-lo janela abaixo! Pelo menos, ele servia para distrair sua mente e não se preocupar tanto assim com onde estava ou o que poderia ter acontecido. Não que não fosse importante, certamente era algo que tinha muito mais importância que a maioria dos pensamentos que passaram por sua mente nos últimos cinco anos. Mas desejava não se angustiar sem saber o certo do que havia ocorrido.

Pelos deuses, o que estava acontecendo com sua vida?! Em um momento, estava com Hilary, feliz, curtindo momentos que desejava havia muito tempo. Em outro, estava preso em uma cama de hospital. Que ironia, não?

Despertando sua mente, a porta se abriu. Era o sr. Dickenson quem estava ali.

- Ora ora... mas até que você está muito bem para o acidente que sofreu!

Atrás dele, vinha Ray, com um rosto bastante preocupado. Ele não disse nada, preferiu aguardar a conversa dos dois, a fim de se certificar que o amigo estava realmente bem.

- E-Eu... eu acredito que sim... – respondeu Kai, com a voz um pouco fraca. – Não me lembro de muita coisa, mas acho que estou bem...

O velho levou a mão à cabeça do jovem, afagando seus cabelos.

- É melhor descansar, e muito! Você não sofreu nada além de arranhões, mas os médicos só precisavam ter certeza de que você está bem e possui capacidade para se recuperar em casa. Depois disso, estará liberado!!!

- Sim...

Kai sentiu aquela tontura novamente. Sua cabeça poderia girar e cair para trás, se já não estivesse deitado e amparado na cama. Não conseguia entender o que realmente acontecia, mas era algo que gostaria e muito de saber.

- Deve ser efeito do medicamento... – escutou a voz do velho respondendo. – Acho melhor não o incomodarmos demais.

- Hai. – foi a única coisa que Ray respondeu.

- E você, mocinho – novamente, o velho se aproximou e fez um leve carinho em sua cabeça – é bom que se cuide!

Os dois se viraram e estavam prontos para partir, quando Kai utilizou um pouco da sua força para chamar.

- Ray...

O outro jovem parou e observou atentamente o amigo. Era claro. Ele queria que voltasse.

Como em um pedido silencioso, Ray olhou para o senhor a sua frente. Ele, sem maiores objeções, meneou com a cabeça, mostrando a ele que poderia voltar e permanecer um pouco mais com o amigo. Ele apenas saiu da sala, conforme havia dito.

Nenhum dos dois ousou falar algo assim que se viram a sós. Ray sentara-se em uma cadeira, ao lado da cama, mas permanecia quieto. Passado algum tempo, Kai se forçou para perguntar.

- Como está a Hilary...?

Ray sorriu ao perceber que, apesar do remédio, Kai conseguia manter um certo nível de consciência. Havia escutado o mesmo dizendo que não se lembrava de muita coisa, mas Ray tinha certeza que, o pouco que se lembrava, parecia ser suficiente para fazer seus pensamentos voltarem para o estado de Hilary.

- Sua atitude foi corajosa, te garanto. – levantou-se da cadeira e pôs-se a andar pelo quarto, em direção à janela. Olhou para baixo, havia algumas crianças brincando. Deviam estar ali no aguardo de seus pais, que visitavam outras pessoas. – Não me perdoaria se algo acontecesse com você... ainda por cima, sendo eu quem o incentivei ir adiante com toda essa história. – completou.

Uma certa angústia abateu Kai. Havia sido objetivo o suficiente na pergunta para que pudesse escutar a resposta que queria. Mas, ao invés disso, Ray dera voltas e mais voltas, e não dissera como estava a outra.

Sem problemas, ele tentaria mais uma vez.

- Ela está bem?

- Mariah está com ela. Acredite, está bem. – respondeu, ainda observando a movimentação do lado de fora. Olhou no relógio, e foi então que lembrou-se dos amigos que ainda estavam aguardando o seu retorno. O hospital só havia liberado duas pessoas para subir, ele e o velho. Tyson e Max ainda aguardavam para subir.

- Eu vou descer. Os rapazes ainda querem subir... me esfolariam caso eu utilizasse todo esse tempo.

Kai suspirou. Mais uma vez, Ray o deixaria para trás. Porém, teria que confiar. Naquele momento, era a única coisa que estava ao seu alcance...

(¯·..·¯·..·¯)

Hilary não sabia ao certo há quantas horas estava ali, mas seu corpo já não sentia mais o cansaço. Durante toda a noite, havia permanecido naquele hospital, sentada em uma cadeira, esperando uma resposta que poderia nunca vir.

O olhar vidrado à sua frente, mas perdido, sem um destino certo onde repousar. Queria gritar, sumir... mas a vontade de saber como tudo terminaria era maior.

Lembrou-se do acidente, as memórias lhe invadiam. Fechou os olhos enquanto desejava não estar naquela situação.

Flashback

Sentiu o braço de Kai puxando seu corpo para perto de si. Era uma situação nova, ainda não sabia ao certo que estava fazendo, mas gostava daquilo.

Foi questão de instantes ao ouvir um barulho enorme, sentir seu corpo sendo jogado para o outro lado junto ao de Kai, fechar os olhos e se sentir perdida em meio aquela situação. O que diabos estava acontecendo?

Quando percebeu que a calma havia se instalado, foi que teve coragem de abrir os olhos. Olhou para o rosto do garoto e se assustou. Era um acidente.

- Kai!!! - mas ele não respondeu. Continuava quieto, mudo... como se estivesse dormindo, tal qual uma criança e uma canção de ninar.

Mas crianças não costumavam adormecer após vivenciarem um acidente de trânsito. O medo se instaurou nela. Por mais que tentasse, não conseguia descobrir nada. Estava em uma posição que não conseguia olhar para o lado de fora do carro, apenas o corpo do, agora, namorado por cima dela, como se tentasse protegê-la.

Gritou mais algumas vezes. Em vão... Kai parecia não escutar nada.

Alguns minutos se passaram e percebeu que havia um enorme movimento do lado de fora do veículo. Felizmente, era o salvamento. Bombeiros, polícia, ambulância... todos a postos para realizar mais um resgate. Era o que representava para eles.

Quando se viu livre das ferragens, só tinha uma única preocupação: ele.

- Por favor, me diga que ele vai ficar bem!!! – implorava a um dos enfermeiros.

- Muita calma, jovenzinha. Foi apenas uma batida, alguns cortes e escoriações...

- Você não respondeu à minha pergunta!!! – ela insistia.

- Tudo vai ficar bem, agora você precisa se acalmar! – o enfermeiro começou a se exaltar. – Olhe para você, acabou de sair de um acidente!!! Pode não estar com nenhum ferimento aparente, mas necessita ficar em repouso, observação! Quem sabe o que pode ter acontecido?

- Mas... e ele...? – o choro tomava conta desta vez, deixando-lhe as palavras falhas.

- Se acalme, tudo vai acabar bem!

A partir daquele momento, ela não pôde fazer mais nada. Um outro enfermeiro acompanhou-a até uma das ambulâncias, na esperança de retirá-la daquele filme de horror.

Já dentro do veículo, foi medicada. Sentia sono e tontura, como se o mundo rodasse ao seu redor. Tudo o que pode fazer era dormir, enquanto sonhava que tudo ficaria bem...

Fim do Flashback

Uma lágrima percorreu seu rosto... Céus, como estava angustiada! Por quanto tempo mais teria de esperar até que alguém resolvesse lhe dar alguma notícia?

Havia sido levada para um dos quartos, até que um médico pudesse examiná-la e dizer que estava bem. Mas o seu bem-estar era apenas físico, pois o seu psicológico estava completamente abalado. Sentia medo, mas queria fugir dali. Estava angustiada, mas não podia deixar de desejar que, quando mais tarde soubesse, mais preparada estaria para receber a notícia.

Não se lembrava de nada de quando havia chegado. Quando acordara, já estava deitada em uma cama, com um médico ao seu lado. Ele a examinou e, após concluir que não havia acontecido algo mais grave, liberou-a para que fosse descansar em casa. Porém, Hilary não queria ir para casa. Ela queria ficar ali, o tempo que fosse necessário, para obter mais notícias a respeito do estado em que Kai se encontrava.

Não entendia o porquê do garoto ter jogado seu corpo contra o dela, em um movimento de protege-la. Não havia como ter percebido. Tudo estava acontecendo rápido demais! Tampouco aceitava a idéia de que ele já sabia dos acontecimentos. Era algo... que não dava pra acreditar.

Um vento frio bateu contra seu corpo, fazendo-a se contrair em meio a um reflexo. Vestia as roupas trazidas por Mariah, seria inconcebível permanecer com a mesma roupa da noite anterior, mas era uma blusa fina, que não a protegia o suficiente do tempo frio.

Levantou-se da cadeira e passou a revirar as roupas que estavam ali. Por fim, encontrou uma jaqueta, provavelmente de Kai, em meio às suas roupas. Era de bom tamanho, justamente o que precisava. Vestiu-a, na esperança de sentir-se preparada para seguir por mais algumas horas naquele hospital.

- Ainda aqui? – perguntou uma voz, estranhando a presença da garota ali. – Achei que já tivesse ido para casa.

Hilary virou-se, buscando o dono da voz. Era Ray, que descia do horário de visita e, quando passara em frente àquela sala, encontrara a amiga, sentada em uma das frias cadeiras daquele hospital.

- Eu... – parou por um momento, procurando as melhores palavras para explicar a sua presença ali. - ... eu queria mais algumas notícias dele...

Ray entendeu a preocupação de Hilary, qualquer um se sentiria assim. Com um pouco de pena, sentou-se ao seu lado, passando um braço por cima de seu ombro, acolhendo-a no seu colo.

- Por que não subiu quando pôde? – porém, a garota não respondeu, como se tivesse receio de dizer o real motivo. Na tentativa de mostrar-lhe que aquele receio era dispensável, Ray prosseguiu. - Nah... você não tem com o que se preocupar. Kai está bem, acabou de acordar. Um pouco sonolento, graças aos medicamentos que lhe foram dados, mas não corre mais riscos.

Hilary sorriu, ao mesmo tempo que uma nova lágrima corria pela sua face.

- Eu tinha medo... - Ray estranhou, não havia sentido para sentir medo, e ela continuou - Eu tinha medo de descobrir que algo mais grave aconteceu. Não agüentaria saber que seria culpa minha por ele estar ali, e- - antes que pudesse continuar, Ray apertou forte o abraço.

- Vá! – ele largou-a, meneando com a cabeça para que seguisse o caminho indicado.

- Hm? Como assim?

- Aproveite para subir e utilizar o pouco de tempo que ainda resta para visita. Eu dou um jeito no Tyson e no Max, vão entender.

Ela apenas sorriu, como um agradecimento mudo pela oportunidade. Sem perder mais tempo, correu pelas escadas, buscando o quarto de Kai.

Ray, por sua vez, levantou-se daquelas cadeiras e dirigiu-se para fora do hospital, onde os demais aguardavam o seu retorno.

- Ray, você é um egoísta de primeira!!! – gritou Tyson, passando direto pelo amigo, prestes a subir para terminar o horário de visita.

- Você não vai subir, Tyson.

O outro parou, surpreso com o que escutara. Voltou alguns passos, até parar em frente a Ray.

- Não vou?

- Não, você não vai subir. Assim como o Max ou qualquer outra pessoa.

- Ray, eu sabia que você era egoísta, mas não imaginei que fosse tão controlador a ponto de evitar que entrássemos em um mero hospital para saber mais sobre nosso amigo! O Sr. Dickenson acabou de sair, disse que devíamos apenas esperar o seu retorno para que, enfim, chegasse nossa vez! Ele não pôde esperar, mas se duvidar, eu ligo e confirmo com ele!!!

Ray suspirou, como era difícil lidar com a personalidade de Tyson.

- Vamos para casa... Ele não podia estar em melhores mãos!

- Mas... Ray!

- Outra hora você visita ele. O Kai também nem ia querer te receber!

O garoto ficou emburrado graças ao comentário, mas preferiu não comentar nada a ter de continuar insistindo com o mistério que Ray fazia. Algo havia por trás de tudo, ele só não sabia o que. Mas testar... mais cedo ou mais tarde ele descobriria...

(¯·..·¯·..·¯)

Com um pouco de cuidado, ela empurrou a porta daquele quarto de hospital, esperando não fazer barulho algum. Conteve-se ao ver o rapaz deitado na cama. Não sabia se estava acordado ou não, pois estava com o rosto voltado para o outro lado, o da janela.

Escutou o barulho dos aparelhos que monitoravam os seus batimentos. O pouco de conhecimento de medicina que possuía lhe indicava que sua saúde estava bem, com os batimentos controlados.

Aproximou-se um pouco mais, tentando não fazer muito alarde sobre sua presença.

- Está machucada? – escutou a voz de Kai cortar o silêncio que era mantido naquele ambiente. Ele, porém, permaneceu observando o nada... como se a janela fosse a coisa mais interessante em toda a sua vida.

- Não... mas não pode dizer o mesmo de você...

- Não tem importância.

- È claro que tem, olhe pra você!!! Está todo machucado, chegando ao ponto de precisar ficar internado neste hospital para se recuperar!

Kai não respondeu.

- Por favor, não faça mais isso.

Naquele momento, ele percebeu que havia feito as coisas do seu jeito, novamente, sem pensar nas conseqüências que aquilo poderia trazer. Virou-se e encarou o rosto de Hilary. Ela aparentava preocupada, obstante em continuar com aquela conversa. "Não fazer o quê?", pensou, tentando compreender o que se passava pela cabeça de Hilary.

Com um pouco de dificuldade, graças ao soro que continuava preso ao seu braço, ajeitou-se na cama, pensando em como recomeçar.

- Eu fiz o que achei que deveria ser feito.

- Se machucar para me salvar não é fazer o que deveria ser feito!!!

Ele parou, como se desse um tempo para que ela repensasse no que havia dito. Tinha certeza que ela prezava pela vida, claro. Mas aparentava não ter pensado nas conseqüências, caso não fosse protegida.

- Se eu não tivesse feito aquilo, você não estaria mais aqui.

- E como pode saber disso?! – ela replicou.

- Eu já sabia o que ia acontecer.

Sem encontrar uma relação entre os acontecimentos e a justificativa, ela questionou.

- Sabia? Como?

Pela primeira vez, ele não tinha justificativa para seus atos.

- Não sei. Eu simplesmente sabia...

Por não compreender o que era dito, Hilary resolveu por não questionar mais nada. Kai era assim. Ele tinha os seus motivos e não precisava que eles fossem ditos a todos para que alcançasse os seus objetivos. Bastava que lhe fossem claros, era o bastante.

Ela sabia que poderia ter morrido naquele acidente, mas não aceitava o fato de vê-lo arriscando sua vida para poupá-la.

Muito mais calma, se comparado ao momento que havia entrado ali, Hilary respirou fundo antes de continuar. Teria todo o tempo do mundo para se acostumar com aquele jeito Kai de ser. Tudo o que havia sido dito até então bastava para poder fazer aquela afirmação.

- Obrigada. – ela disse, em meio a um sorriso tímido.

A fim de mudar o rumo da conversa, ele tratou logo de iniciar outro assunto.

- Você fica bem com essa jaqueta.

Ela olhou para suas roupas, notando que ainda estava com a jaqueta encontrada no meio das roupas que Mariah havia trazido. Seu rosto passou para vermelho em questão de minutos e Kai achou que era melhor escolher outro tema.

- Quando voltaremos para casa?

- Em duas semanas. O Sr. Dickenson nos disse que voltaríamos em cinco dias, mas, como aconteceu tudo isso, vamos ficar mais um tempo. – ela notou que o olhar dele a questionava os motivos. – Não podemos correr riscos! Seria arriscado viajarmos com você assim, precisa continuar internado!

- De onde tirou essa idéia?! Eu não vou ficar entrevado em uma cama pro resto da vida!

- Nem mais um pio, ou eu juro que não te visito mais! – ela brincou, fazendo questão de parecer séria a fim de convence-lo.

Ele sabia que aquilo, provavelmente, era brincadeira da outra parte. Mas não queria arriscar. Já teria de se consolar em passar o pouco tempo que lhe era permitido... só de imaginar que poderia perder isso, jamais!

- Espero que isso acabe logo.

- Vai acabar, você vai ver! – ela sorriu, deixando-o confuso quanto à capacidade que ela tinha para interpretar reações e sentimentos, manipulando as suas respostas como acabara de fazer.

Mas, assim como ela, teria tempo o suficiente para aprender a lidar com aquela garota extraordinariamente especial.

... Continua? ...

(olha para o que acabou de escrever o.o'')

Sem comentários XD

Ah, viva às férias da faculdade e as coletivas do serviço o (aleatória o.o')


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