Nada Acidental escrita por Yori Suzuki


Capítulo 2
Dores


Notas iniciais do capítulo

Bom, eu refleti bastante e resolvi que a fic terá somente 3 caps, sendo assim esse é o pe-núltimo...
Espero que tenha ficado bom ^^



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— Para! AAHH! PAARA! - Os gritos que vinham do quarto se espalharam por toda a casa. - Isso dói muito!

— Fica quieto! Eu tenho que fazer! Se não a dor nunca vai passar!

— Mas assim só esta piorando! - Disse o menino olhando para a namorada, sim , namorados, eram isso agora, bom, era pelo menos o que parecia, ela lhe trocava os curativos, sem muito jeito, fazendo com que realmente doesse bem. - Você é linda... Mas realmente nunca deve tentar ser médica ou enfermeira. - Ele sorriu para ela, tendo certos pensamentos um pouco impróprios com seu querida Hinata vestida de enfermeira. - A não ser... - Porém antes que terminasse viu o olhar desaprovador da menina de olhos cor de pérola que já previa o que ele diria.

— E eu achava que você sempre seria o Gaara-kun calado e forte, mas o que estou vendo é um pervertido que nem aguenta trocar umas simples ataduras. - Ela deu um sorriso de lado, realmente era algo engraçado estar naquela situação.

— Eu sou pervertido? A culpa é minha se você de repende está tentando me torturar com a desculpa de curar meus ferimentos? Além do mais você não era alguém de muitas palavras... Acho que era por que nunca terminava um frase sem gaguejar...

— CHATO. - Ela largou a perna do garoto sobre a cama, sem o mínimo cuidado, fazendo ele dar um gemido de dor. Ela nem se quer virou para ele, realmente odiava quando se referiam a seu pequeno, nem tão pequeno, problema de timidez.

— Desculpa... - Ele disse em um quase miado no ouvido da namorada, se aproximando dela com certa dificuldade e com o braço bom a puxando para junto de si.

Com esse gesto o rosto da menina ficou completamente vermelho e ela sentiu todos os pelos de seu corpo se arrepiarem. Ela realmente não sabia o que fazer, ele nunca havia falado de uma maneira tão provocante com ela, principalmente vendo pelo fato, de que namoravam há apenas uma semana, isso se contasse do primeiro beijo que deram, mas se fossem ver por um pedido formal, ainda eram somente amigos, com uma certa dose de mais que amizade.

— Ga-ga-gaara-kun... - Ela gaguejou sem saber bem o que dizer.

Após terminar sua fala sentiu a mão quente e forte do garoto lhe puxar ainda mais para perto. Aquilo a deixava realmente aoniada. E antes mesmo que percebesse já havia se levantado com o rosto totalment rubro de constrangimento.

— Já vai embora? - Ele perguntou, meio sem expressão, como de costume, porém com certo desjeo que ela respondesse que não.

— Mi-minha mãe disse para eu ir pra casa logo. Afinal, não é legal um menino e uma menina, que mal começaram a... - Ela não soube continuar a frase, afinal, técnicamente não eram namorados ainda, na verdade, somente haviam se beijado algumas vezes, tudo bem que algumas muitas vezes, mas só isso. - Sair... - Ela improvisou com o que lhe veio a cabeça no momento. - Ficarem sozinhos em casa, sem ter ninguém. Sabe como minha mãe e meu pai são controladores comigo não é?

— Não intendo... - Ele disse, sem nem ter percebido que ela se engasgara no que dizer na frase. - Sua irmã pode tudo.

— Acho que é por que eu sou a mais velha e a herdeira... Sei lá... E tem que ver pelo fato de minha irmã fazer a maioria das coisas escondida.

— Claro... Bm, mas qual o mal de voce ficar só mais um pouquinho?

— Realmente não posso ficar. - Ela abriu a porta do quarto, e sabia que pela distancia que estava dele, nunca seria impedida de ir, mas de certa forma tinha uma uma pequena vontade de que fosse.

— Você é má. Abandonando sozinho um enfermo.

— Ora... De-deixa de ser criança, nunca foi de brincadeira, sabe muito bem que tenho mesmo que ir.

— Está comedo do que eu posso fazer com você, é, senhorita Perfeição?

— Ca-cla-claro que não. - Ela disse ficando totalmente vermelha vendo o tom de voz sedutor e ao mesmo tempo divertido do garoto.

— Sei. - Ele recobrou seu tom de sempre, o que a deixou meio preocupada, pois ficava feliz ao ver o quanto ele havia evoluido no fato de ser uma pessoa tão fria.

— Talvez... E-eu posso ficar mais um pouco. - Ela disse entrando um pouco mais no quarto e logo depois se sentando ao lado dele na cama.

— Hum... - Ele realmente não soube o que dizer, ela o surpreendia mais a cada instante, nunca imaginou que simplesmente falando com ela, conseguiria a convencer a ficar.

Ela não aguentou fiar ali em silêncio por muito tempo, e antes que percebesse deitou a cabeça no peito semenu do garoto, que quase imperceptívelmente arregalou os olhos, e mais inperceptívelmente sorriu logo após, passando a mão pelos cabelos dela.

Ele então levantou o rosto dela e a beijou, com ternura, com amor, realmente aquele fora um beijo único, diferente de todos os que haviam dado, era como se ele tivesse sido o primeiro, pois ele foi capás de dizer tudo que ambos não conseguiram naquele momento.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, eu achei que os personagens ficaram um pouco mudados de jeito...
Bom, mas se ficou bom epsero coments
:*