Aurora escrita por CarolB


Capítulo 26
Voltando para Casa


Notas iniciais do capítulo

Está aí mais um capítulo pessoal! Boa leitura



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Toda a minha raiva passou de repente quando ele desabou ao chão... era muito esquisito toda minha raiva passar de repente, eu não conseguia desviar o olhar de Felix, mas ainda estava atenta a tudo o que acontecia a nossa volta. Todos pararam imediatamente o que estavam fazendo, e senti os olhares em nós, pisquei e assim Felix parou de sentir a dor também, pois já não gritava mais. Todos olharam para Jane

- Jane por qual motivo fez isto? – Aro perguntou

- Mestre me desculpa, mas eu não tenho nada a ver com isto – Se defendeu, então quem era? Era eu?

- Então, já demos o primeiro passo ... – Ele se aproximou de nós – Pela menina? – Acenti, Aro tinha um sorriso estampado em seu rosto, parecia ter ganhado na loteria, peguei a menininha em meu colo e voei para meu quarto

Peguei o cobertor que tinha em minha cama e a envolvi para que o frio de meu corpo não a afetasse tanto. Me sentei na cama e comecei a ninar a menininha em meu colo

- Como você se chama mocinha? – Tirei os fios de cabelo de seu rostinho delicado, que estava todo molhado pelas lágrimas

- L-Let-tícia – Respondeu em meio aos soluços

- Não fica assim pequena, sua mamãe não ia gostar de te ver chorando

- Eu quero minha mamãe

- Sua mamãe, er ... ela está ocupada, ela está vigiando você lá do céu – Que desculpa mais tonta, mas não vou assusta-la mais ainda

- E quando ela volta?

- Pequena, ela vai demorar para voltar, e deixou ordens para eu cuidar de você

- Como é seu nome? – Perguntou a mim

- Eu me chamo Caroline – A deitei na cama, ela já estava ficando sonolenta, me sentei ao chão do lado da cama e comecei a alisar sua mãozinha minúscula, e esperei até que ela dormisse.

Eu vou cria-la como se fosse minha filha, como tudo o que penso está sendo vigiado, eu acho melhor eu arrumar alguma coisa para ela comer e vestir, já que seu vestidinho azul está manchado de sangue. Vou esperá-la acordar, assim nós vamos juntas até algumas lojas, porque eu nunca a deixaria em um lugar cheio de vampiros assassinos sozinha, e não posso falar muito porque eu sou uma vampira assassina também.

Depois de algumas horas de um sono inquieto, já era noite, Letícia acordou perguntando pela mãe, eu falei tudo de novo a ela. A peguei no colo e fui até Aro pedir permissão para sair, ele me concedeu mas Demetri teve que ir comigo. Fomos primeiro a um supermercado, Demetri entrou primeiro e desligou o alarme, a deixei comer o que queria, ela correu por todos os corredores até achar o de doces, eu acho que ela um saco de balas inteiro e mais umas sete barras de chocolate, sem falar em quase um litro de refrigerante. Achei melhor parar, antes que ela fique diabética. Limpamos tudo e seguimos para a loja de roupinhas infantis, a fiz provar um monte de vestidinhos, ela acabou escolhendo um rosa, cheio de borboletas, uma gracinha. Eu nem acredito, eu já tinha minha filha, agora ganhei mais uma. Estava planejando como voltar para Forks com a Letícia, já sei! Se eu tiver a  sorte a sua mãe carregar os documentos com ela, eu posso voltar com a identidade da mãe dela. Enquanto voltávamos, ela brincava com um ursinho de brinde do vestido, queria que ela dormisse, para eu ir ver se sua mãe carregava os documentos com ela, assim ela não sofreria.

O caminho do castelo até onde nós estávamos era longe, ela estava andando ao meu lado com as mãozinhas segurando a minha mão. Mas com todo o açúcar que ela ingeriu, acho que nem isso a derrubava. Demetri andava a distancia de nós, não o queria nem perto de mim e muito menos da Letícia.

- Já estamos chegando? – Disse Letícia ofegante, a puxei para meu colo, estávamos perto da toca dos vampiros

- Sim

Ela encostou sua cabeça em meus ombros, e eu torcia para que dormisse, ela ficou enrolando meu cabelo. Quando entravamos nos corredores que davam até os quartos, percebi que ela estava dormindo, essa é minha hora. Avisei Demetri que já voltava, e fui até os fundos, onde eram jogadas todas as carcaças. Inspirei bem o cheiro da Letícia, e segui o que era mais ou menos parecido. Achei a sua mãe, se eu pudesse eu chorava, raramente vinha a esta sala, e quando vinha sentia um aperto no peito, em pensar que eu ajudei a causar isto,  mas não será por muito tempo. Ela ainda tinha uma bolsa em seus braços procurei tudo com muito cuidado para não acordar a pequena, encontrei seus documentos e também os da Letícia, sua mãe chamava Laura Wolfe, e também deviam estar de viagem, pois era da cidade de Capannoli peguei os documentos e escondi em meus bolsos da calça e voltei para o quarto. Fiquei pensando em várias coisas ao mesmo tempo, para que não percebessem o meu propósito, mas todos se ligavam a um único objetivo. Voltar pra Forks.

Iria esperar o dia passar, tinha que ir ao supermercado novamente e então poderia pensar com clareza. Brinquei o dia todo com a Letícia, contava historinhas, alguns cochilos de vez em quando. Até que enfim chegou a hora, saí com ela, desta vez sozinha ainda bem. Fui até o mercado, ela comeu peguei algum dinheiro emprestado do caixa, e fui correndo mesmo para Pisa, o aeroporto mais próximo que conhecia Galileo Galilei, usei toda a minha força para correr o mais rápido que podia, porque a uma hora dessas eles já devem ter percebido.

Cheguei no aeroporto, e coloquei um óculos apesar de ser noite, que peguei no mercado para esconder minhas íris vermelhas, comprei as passagens de um vôo direto para Port Angeles, parecia que nós estávamos fugindo da polícia, Letícia estava assustada para viajar de avião, mas tentei reconforta-la quando nos acomodamos nos assentos e brincavamos com seu ursinho. Era torturante estar em um lugar fechado com todas aquelas pessoas, e para piorar estava com sede. Prendi a respiração, porque vai ser uma longa viajem...

ARO – POV

Caroline havia fugido com a menina, claro que não queria a deixar ir, mas tudo isso faz parte do meu plano, Demetri seguiu o rastro das duas e realmente elas partiram para Forks

- Acalme-se Demetri – Tentei acalma-lo, ele estava andando desesperadamente de um lado para o outro em nossa frente

- O que?! Mestre, esperamos por muito tempo para te-la em nossas mãos! E agora o senhor a deixa ir embora?! – Estava exaltado

- Tudo isso faz parte de meu plano

- Que plano? – Todos perguntaram confusos

- Ela pode manipular poderes entre vampiros, em sua fase inicial, apenas copia-los. Como queremos a anos os poderes dos Cullens, deixe-a ir, ela viverá com os eles e assim quando ela voltar, ela trará consigo os poderes deles

- Mas como vamos faze-la voltar mestre? – Demetri perguntou

- Quando chegar o momento caro Demetri, você verá... – E assim seremos os vampiros mais poderesos que já existiram, é tudo questão de tempo.

CAROLINE – POV

Graças a deus chegamos, não agüentava mais prender a respiração. Saímos do avião e não demoramos, pois não tínhamos bagagem. Resolvi ir correndo mesmo, só era alguns quilômetros de distância de onde eu nunca mais sairia, ao lado do meu Seth.

-Mãe já estamos chegando? – Letícia perguntou, ela me chamou de mãe? Parei e fiquei fitando seu rostinho

- Você me chamou de mãe? – Perguntei

- Não podia? Desculpa... – Ela murchou

- Claro que pode minha lindinha – Ergui seu rostinho delicado – Você pode me chamar do que quiser... E eu posso te chamar de filha?

- Pode! – Um sorriso brilhou em seu rostinho

Voltei a correr, não podia ter dia melhor em minha vida, eu voltando para os braços do meu Seth, e da minha filha com minha outra filha. Resolvi ir primeiro na casa dos Cullen, eu não posso ficar andando pela cidade ainda. Estava saindo da floresta dos fundos da casa de Ness, ela me viu da janela e avisou a todos, e logo todos vieram ao meu encontro, menos Edward e Renesmee. Que estranho...

- Sabíamos que voltaria... – Esme comentou – Agora nos entregue a menina, antes que a machuque – Ela estendeu os braços em direção a minha filha, e recuei um passo – Não vamos te machucar Caroline, apenas queremos que não machuque a menina

- O que? Vocês pensam que eu vou machucar ela? Ela é minha filha, como poderei machuca-la

- Mas você já experimentou sangue humano, então ela corre grande risco ao seu lado – Aproximei-me de seu pescoço e respirei fundo, provando a todos que não desejava seu sangue, todos ficaram meio assustados. Mas logo entenderam o que eu quis dizer.

- Cadê os outros? – Perguntei

- Edward não pode te ver agora, e Renesmee tem sangue humano então ainda é perigoso deixa-la perto de você – Revirei os olhos

- Seth e Shelsy?

- Seth saí por aí por alguns dias, e Shelsy está na casa de Sue – Vimos um Volvo entrando na garagem – A não... – Todos ficaram sem reação, porque Edward não pode me ver?

Assim que ele fechou a garagem veio em direção a nós, furioso, comigo? A só me falta essa agora.

- Você! – Apontou o dedo a mim um pouco a distância, Bella tentava conte-lo – Tudo por sua causa, minha filha se converteu!

- Não exagere Edward! – Bella falou

- Espera aí, eu não sei o que está acontecendo aqui ainda – Interrompi – Alguem pode me explicar o que está acontecendo?


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Notas finais do capítulo

O que será que aconteceu hein pessoas? Comentem! ;D



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