Ele pegou meu anel e jogou no chão, pelo quarto não sei onde, me virei para ver se encontrava o anel mas ele me pegou desprevenida

Me agarrou e esmagou seus lábios nos meus, eu não quero ele! Tentei me soltar mas seus braços pareciam que tinham feito um nó em minhas costas, e tentei o empurrar sem sucesso estava parecendo um chiclete grudado em mim, ele conseguia me empurrar bem devagarzinho para trás, virei meu rosto e pedi por socorro e nada, me afastei ao máximo que podia até que a porta abriu

- O que está acontecendo aqui? – Felix entrou, graças a Deus – A desculpem atrapalhar, achei que tinham gritado deste quarto

- Não Felix foi aqui mesmo! Tira ele daqui!

- Solte-a então Demetri – Colocou a mão entre nós e nos separou, ainda bem – Aro não vai gostar de saber disto – Felix virou e saiu, Demetri me olhou pela última vez,bufou, e logo o seguiu

Me abaixei no quarto a procura do meu anel, quando o encontrei de baixo da cama o coloquei em seu devido lugar, espero que o que aconteceu poucos minutos atrás não seja considerado uma traição, afinal eu não quis isto e eu amo o Seth, somente o Seth cabe em meu coração. Eu não tinha o que fazer até os testes, fiquei fitando meu anel, fazendo o máximo para ter em minha mente os momentos mais felizes que passei com Seth, quer dizer, a cada minuto que eu passava com Seth era motivo de felicidade, o pouco que me consegui ver sobre a névoa já me deixava feliz, como eu o queria por perto, queria conhecer minha filha, eu quero ir embora daqui.

- Então minha cara – Aro entrou no quarto – Vamos começar os testes?

- Mas é só amanhã

- Já se passou esse dia – Ou ele está mentindo descaradamente, ou o dia passou e eu nem vi

- Pode ser

- Então vamos – Veio ao meu lado e passou os braços por volta de meu ombro, fomos para outro lugar mais abaixo deste castelo, um lugar amplo, onde Jane, Alec, Felix e Demetri já nos esperavam. Aproximamos-nos um pouco mais e Aro ordenou que começassem, mas que não usassem seus poderes uns nos outros ainda.

Jane e Alec foram os primeiros, era sobrenatural a luta a minha frente, o som era de metais se chocando e nem os víamos com tanta velocidade, eu não vou fazer isso não. Mas de repente pararam, e Jane estava com o braço do Alec nas mãos, meu Deus! Ela arrancou o braço dele, agora que não vou fazer isto mesmo!

- Esplêndido Jane – Abriu um sorriso em seu rosto de glória, ain exibida – Demitri, pegue leve – Aro me empurrou para frente, mas dei um passo para trás – Não se preocupe Caroline, ele não vai te machucar – Me empurrou novamente até a frente de Demetri – muito... – Os outros riram, Demitri se posicionou alguns metros a minha frente, fiquei apenas observando – Ataque Caroline – Eu não vou atacar, esperei alguns segundos e me mandou um beijo, ele está zoando com a minha cara? Manti minha pose mas fechei os olhos, escutei Jane sussurrar a alguém “Olha só, a nova queridinha do Aro, uma vampira inútil que nem coragem tem coragem de atacar com medo de que Demitri arranque seu braço” Riram das palavras da exibida, não tenho coragem de ataca-lo, mas de ataca-la talvez.

Me agachei em forma de ataque em direção a Demitri, ele não se mexeu um músculo, ela não está tão longe de mim assim, talvez eu tenha uma chance. Avancei na direção do Demitri mas dei meia volta, e fui para cima dela que se desviou, mas consegui pegar na barra de seu vestido preto, em resultado rasgando todo a deixando só com retalhos cobrindo sua partes íntimas, era o braço que eu queria pegar, mas o vestido também foi legal. Antes que me virasse senti uma dor insuportável de milhões de agulhas infiltrando em meu corpo e escutei alguém falando “Deixe de ser covarde Jane”, e a dor parou, eu estava ajoelhada no chão, como eu odeio essa exibida

- Jane, coloque uma roupa e volte, Caroline escolheu você como adversária – Me levantei e olhei para todos, mas a exibida estava com um olhar mortal sobre mim

- Eu ainda posso lutar assim mestre – Jane respondeu, ela estava só com suas roupas íntimas

- Então podem começar

Foi realmente uma luta sem muito conteúdo, ela tinha técnica, mas eu tinha a agilidade e a força ao meu lado, ninguém arrancou nada de ninguém, foram só alguns arranhões, tanto em mim quanto nela.

Estávamos subindo as escadas quando sentimos cheiro de humanos, minha garganta começou a se agitar, o cheiro ia ganhando mais intensidade em quanto nos aproximávamos da sala principal. As pessoas ao meu lado lambiam os beiços, de novo não. Assim que Aro abriu a porta, me deparei com o que, umas cinqüenta pessoas. O que esse povo está fazendo aqui?! Eles vão morrer! Me deu vontade de gritar para eles saírem correndo, mas agora não ia adiantar em nada, estavam todos condenados.

- Então minhas crianças, o que estão esperando? Podem saborear – Aro disse ao meu lado, e toda a guarda atacou as pessoas, era uma gritaria ensurdecedora.

Eu queria entrar no meio, eu precisava, o sangue me chamava. Mas não podia, eu estava decidida a ir embora o mais rápido possível. Corri para meu quarto, ainda bem que ele era bem afastado, mas ainda assim, o cheiro me atormentava. Eu precisava pensar em um jeito de ir embora. Toc Toc ... Bateram na porta e antes que eu respondesse, Demetri entrou no quarto com uma pessoa ao seu ombro

- Aro me mandou trazer a você – Jogou o corpo a minha frente que reclamou ao choque com o chão, Demetri ficou esperando, todas as vezes que penso em ir embora, alguma coisa me aparece.

Olhei para o corpo estendido a minha frente, e logo já o tinha em minhas mãos, meus dentes romperão facilmente a pele de seu pescoço enquanto drenava seu saboroso sangue. Eu sei que era errado, mas não tinha como contrariar minha natureza, por mais que eu queira.

6 meses depois ...

Estava indo em minha primeira missão como Volturi, em Roma, não era muito longe, e também era a primeira vez que saia daquele castelo, era tudo novo para mim todos aqueles cheiros e espaço livre, que antes só tinha a sala de treino. Tínhamos nas mãos um surto de desaparecimento de pessoas, estávamos indo verificar se vampiros estavam envolvidos no meio. Tive que vestir aquela horrorosa capa preta, e em questão de horas já estávamos em Roma.

O sol já estava se pondo, ficamos observando tudo de cima de um prédio, e sim, dois vampiros estavam comandando mais alguns deles, ao todo, acho que formavam vinte. Os dois líderes, marcaram de se encontrarem com o grupo naquele mesmo lugar a meia noite, e todos se foram, concerteza atrás de comida, pela ansiedade deles, percebia-se que eram recém-criados igual a mim.

Jane era a que dava as ordens, então falou para os abordarmos e os extermina-los, ninguém a contrariou, mas estávamos somente em seis, como vamos acabar com todos eles? Quando o relógio da cidade, tocou indicando meia noite, todos os recém-criados já estavam no local, então descemos.

- Olhem quem acabou de chegar – Um dos líderes disse saindo do meio de todos – Estavamos a sua espera – O outro completou

-Stefan, Vladimir, a quanto tempo – Jane falou – Então, ainda não aprenderam a lição – Eles nada responderam – Eleazer, algum de nosso interesse?

- Não, nenhum senhora

- Então vamos acabar logo com isso – Os líderes sussuraram algo aos outros, alguma coisa tipo “ataquem” o que ataquem?! Mas antes que pudesse nos atingir, ficaram cegos, Alec usou seus poderes neles, Felix passou juntando todos em um lugar só e Demitri meio afastado acendeu um esqueiro, foi horrível! Ver todos aqueles vampiros sendo queimados vivos, foi a coisa mais cruel que vi em minha vida. – Vamos embora – Uma fumaça roxa começou a se espalhar pelo local, coitados daqueles vampiros.

Voltamos para casa, e a cada dia que se passa eu sinto mais repugnância de ser Volturi, a cada vida que tiro. Já havia desistido de pensar em voltar para meu amado, ele sentiria nojo de mim, se dos Cullen ele já sentia, imagine de mim.

Hoje era dia de nos alimentar, estávamos todos reunidos na sala principal a espera da nossa comida. Heidi guiou as pessoas até onde nós estávamos, em breve, no lugar da batida de seus corações, escutaríamos apenas gritos, eu era uma das últimas a começar, queria escolher uns dos maiores para não precisar de outros. Heidi chegou, esperou até que todos entrassem e fechou a porta, e logo começou a gritaria, dei uma volta em torno da sala, e Felix estava terminando com uma mulher que estava de mãos dadas ainda com uma menininha de mais ou menos uns dois anos, cabelinhos compridos e pretos da pele moreninha, um instinto materno aflorou em mim, eu não desejava seu sangue, eu desejava protege-la. Fui até lá e a peguei em meus braços, escondi seu rosto entre meu cabelo para que não visse  tudo aquilo, e fui até um quanto da sala, esperar tudo se acalmar, sussurrava no ouvido da menininha “ Calma, vai ficar tudo bem” ela chorava e soluçava dizendo mamãe. Eu odeio ser Volturi!

- Porque não procura um pra você Caroline, essa é minha! – Felix, disse vindo em minha direção se referindo a menininha

A girei a colocando atrás de mim, estavamos coladas já a parede, eu não podia com o tamanho e a força de Felix, mas vou defender a menina até seu coraçãozinho parar de bater, fiquei em posição de ataque caso precisasse, ele não se intimidou e foi avançando. Ele não vai pega-la! Minha visão começou a ficar avermelhada. Raiva começou a percorrer meu corpo, eu estava prestes a cometer um ato suicida mas vou lutar pela menina que ao menos conheço, mas que a coloco como se fosse minha filha

- Deixe de criancice Caroline, pra que defender essa humana imprestável, você vai se machucar atoa – Quando ele estava a menos de dois metros de distancia de mim, minha raiva só aumentou, chegou a um ponto que nunca tinha imaginado, eu estava ficando fora de mim.

Toda a minha raiva passou de repente quando ele desabou ao chão...