Buck era sentimental. Ele sempre soube que se alguém era faminto por toque e conforto nessa amizade, era ele. Ele se sentia vulnerável e logo queria abraçar e sentir o cheiro de casa que o melhor amigo tinha. Ele tentava se controlar, mas Eddie o aceitava e muitas vezes lia quando ele precisava desse conforto e estava ali, por ele. Hoje, no entanto, Edmundo Diaz o estava surpreendendo com tanta necessidade de toque. Ele não se oporia a abraços, mas não era comum. Algo estava muito errado, ele só não sabia o quanto podia empurrar para descobrir.

"Pode pegar minha toalha e.. Minhas roupas? Esqueci no quarto.." pediu com um tom de vergonha palpável em sua voz.

"Verifica se a cabeça tá no lugar, se não eu pego ela também, pode ser?"

"Vai logo.."

O loiro entrou no cômodo rindo e achou as roupas em cima da toalha sobre a cama. Deixando a cerveja em cima da cômoda ele pegou as roupas e caminhou em direção ao banheiro. Antes de abrir a porta, o mais novo sentiu um cheiro diferente nas roupas e as aproximou de seu rosto para checar, bem quando Eddie abre a porta desnudo.

Buck que mantinha a visão em direção ao chão arregala os olhos e rapidamente os direciona ao rosto do maior, que mantinha uma sobrancelha erguida em sinal de indagação pelo ato do outro.

"Você passa perfume em suas roupas?"