Há não muito tempo os irmãos Pevensie tornaram-se reis e rainhas de Nárnia. Tudo ia maravilhosamente bem em Cair Paravel, até que o Rei Edmundo desaparece. Seus irmãos, que não fazem ideia de onde ele esteja, precisam encontrá-lo e acabam indo parar em um lugar sobre o qual nunca ouviram falar: o Sítio do Picapau Amarelo.

Os irmãos Breno e Brenda já estavam prestes a aceitar o fato de que aquelas seriam as férias de julho mais tediosas de suas vidas. Voltando a cidade natal de Taubaté, a capital da literatura infantojuvenil, eles acabam por visitar os pontos turísticos do local até que chegam à curiosa Fazenda Buquira, o lugar onde Monteiro Lobato viveu em vida, nada mais nada menos do que o próprio Sítio do Pica Pau Amarelo da vida real. Mas coisas estranhas parecem acontecer em torno do sítio assim como em toda história de vida do autor. Porque, na casa, as pessoas eram absurdamente privadas de tocarem nos artefatos de Lobato? Porque o governo estaria tentando esconder a localização real do "Sítio do Pica Pau Amarelo"? Porque, sempre ao anoitecer, toda a fazenda deve ser isolada e, bizarramente, protegida pelo FBI e os militares da Área 51? Todos esses mistérios que intrigam o casal de gêmeos parecem levar sempre ao inacreditável questionamento principal: Poderiam as criaturas do folclore brasileiro serem reais? Ligando todos os fatos à biografia do autor, Brenda e Breno logo percebem que talvez os "contos" que narravam as aventuras fantasiosas de Narizinho, Emília e Pedrinho possam ter um fundo de verdade. Descobrindo, guardado de todo o público por séculos, o mais obscuro segredo nacional.

Quando se perde algo, não há como recuperar. Se houver, significa que não houve perda alguma.