Dona Aranha é uma história que li há muitos anos, mas não esqueci até hoje. No dia que a recomendo, se passaram... Cinco anos, talvez. Mas ainda me lembro dela vividamente, e uma releitura foi o bastante pra me fazer pensar e lembrar de como é uma história forte e impactante. O uso de palavras e a construção de uma história complexa ao redor de uma mera cantiga popular — em uma leitura curta e rápida, há toda a sugestão de um background maior do que o que se vê e a apresentação de uma personagem que acaba sendo fácil de se identificar. É triste? Certamente. Vai te fazer repensar canções infantis antigas? Provavelmente. Mas isso não se faz com pouco talento. Dona Aranha não é meramente um conto escrito para mexer com suas lembranças de infância — é muito mais que isso. Há uma pilha de sentimentos costurados nas linhas e entrelinhas, e o peso das dores que todos nós carregamos. É uma fanfic extremamente bem escrita, com temas fortes e uma reflexão importante. Foi a história que me cativou para essa autora incrível, e espero que faça o mesmo por você.

Se eu tivesse uma moeda pra cada vez que essa história me apertou o coração, talvez estivesse numa situação financeira muito melhor da que estou no momento! Apesar de ser um escrito curto, de um capítulo só — singelo, humilde capítulo —, há uma carga emocional difícil de explicar nele. Ainda que o protagonista não tenha nome e não tenha rosto, ele tem personalidade. Ele tem um passado. E, mais importante: ele tem um futuro incerto.
Ele é você, talvez.
Porque todo mundo já esteve, ou estará, nesta posição. Neste estado melancólico de ter que deixar alguém partir, independente do quando você ame essa pessoa. E, seja lá em que momento da sua vida você esteja, a tecelagem de palavras que é essa história lhe trazem os mesmos sentimentos que os do protagonista.
Então, você se vê... Só.
Mergulhando numa costura tão bem feita de palavras...
Vendo seu amor ir.
E, honestamente, eu não desejaria nada menos que isso.

Se não me engano, essa é uma das poucas fanfics sobre Sociedade dos Poetas Mortos no Nyah!. Me deu até uma tristeza saber que havia tão poucas! ...Mas, depois de ler essa história, posso dizer que ela vale milhares.
Apesar de curta, a história consegue passar a mesma sensação que o filme traz: de ser abraçado pela poesia. Depois de chorar por causa do filme, me vi chorando também por essa história.
A fic consegue retratar de forma minuciosa todo o sentimento que o filme te dá quanto aos garotos, Todd e Neil. A mesma ternura e atenção, a mesma solidão, melancolia e saudade.
Fico extremamente feliz de ter achado uma história como essa, que trouxe pra vida um casal que sempre fez meu coração palpitar ao mesmo tempo que não perde o espírito do filme. Inclusive, é como se fosse uma cena perdida, mas nunca mostrada.
Eu mais que recomendo essa fanfic para quem se sensibilizou com a história original, e sente falta das emoções que teve ao ter contato com ela, e para quem sempre quis ver mais do carinho entre Todd e Neil.

Uma vez eu fui me deitar e jurei que seria uma garota boazinha daquele tipo que espera a fanfic chegar ao fim e cumprir seu papel e guarda a própria ansiedade no peito quanto à recomendar. E, mais uma vez, O Cara lá de cima teve que ouvir mais uma das minhas juras vazias que nunca servem de nada.
Porque, no fundo, no fundo, essa fic não precisou acabar pra me roubar a atenção, os pensamentos e até mesmo meus sonhos no meio da noite. Sonhos.
Desde o início da história a vida passou à ser vista com outros olhos. Em cada janela, em cada casa, consultório ou igreja, me ponho à vislumbrar Barnae, o Serafim, curando os impuros. Aberlin, o Íncubo, extraindo energia de cada pensamento pecaminoso. Giordano, o Hilozoísta, com seus remédios um tanto curiosos e seu passado difuso que o persegue. Consigo ver, em cada esquina, um dos personagens da nossa querida Torta.
Graças à quê eu recomendo isso? O enredo perfeito. A escrita impecável. Os personagens envolventes sabe do que estou falando, seu Íncubo travesso! Nunca mais invada meus sonhos assim! entre outros detalhes que me fazem esperar dia após dia por um novo capítulo e me incentivam à escrever sempre um comentário cheio de carinho pra essa autora adorável. Porque, claro, um leitor que comenta é um leitor amável, digo sempre. Devo dizer mais algo?
Certo. Para os que relevaram todo o texto, digo apenas: "Sim, eu definitivamente recomendo Succumb to Lust".
Céus. Eu sucumbi ao poder de uma boa escrita. É.
"Daddy said no porn, but Queen said 'yes porn'. Yes porn."

Acredito que é uma tremenda falta de respeito uma fanfic como esta não possuir uma recomendação sequer, portanto vamos começar pela minha.
259 palavras. Três dígitos. Três motivos para eu estar recomendando isso:

1- Muitos não gostam de histórias curtas demais, por acharem que sempre vai estar faltando alguma pecinha no quebra-cabeça. Em outras narrativas, é verdade, isso acontece. Aqui não. Em um número de três dígitos abaixo de 300 a autora nos trouxe tudo que o enredo precisava, e mesmo o fim nos deixando com a ânsia de "quero mais", não é pela falta de informações, e sim pelo fator número dois.

2- A escrita é maravilhosa. Não sei se devo dizer "impecável", mas é a impressão que dá. Limpa, nítida, clara. Polida, digo. Pouquíssimas palavras recheadas de significados infinitos que acredito ultrapassar long fics com milhares de capítulos intermináveis e tediosos.

3- A aura que a autora passa só contribui. Apesar de nunca ter lido nada desta, apenas as 259 palavras de Mello x Near me deixou com uma vontade incontrolável de brotar magicamente em sua inbox e beijar teus pés para que escreva algo comigo. Afinal, alguém que te conquista em 259 palavras deve ser uma das criaturas mais incríveis do planeta.

Três fatores. Três dígitos. Três minutos para eu escrever isso. Obrigada. Agora pegue meus três motivos e mova seu mouse até "Amargo", porque o sabor que restara em seus lábios será mais que meramente adocicado.

História muito bem narrada, muito bem escrita, muito bem feita e que no fim de tudo, você vai suspirar languidamente e esboçar um sorriso:
"Meu Deus, isso valeu muito à pena!", e ainda sentindo calafrios percorrendo seu corpo, e sua espinha sendo cutucada pelos dedos frios de um mordomo demônio, vai se sentir na obrigação de deixar um comentário, favoritar e recomendar, da mesma forma que aconteceu com esta inocente Queen, que encontrou esta fanfic nos favoritos de uma amiga...E teve o prazer de descobrir porque ela estava lá.
Esta maravilhosa trama tirou minha atenção, de forma que não consegui levantar da cadeira para ir tomar café de uma vez, e agora, sofrendo os "efeitos colaterais" que envolvem arrepios, espasmos, tremores, surtos, gritinhos, carência, saudades do mangá e anime..., posso dizer que "A Vingança de Ciel" foi mais que arquitetada para enfrentar Sebastian, mas para te deixar fora do ar, pensando em como essa fic é, perdoem-me os clichês, perfeita.

Me dói um pouco pensar que tal one-shot, incisiva, suave e bem escrita venha à ser mais do que um conjunto harmonioso de palavras da Nina.
História que trata de um caso...incomum? Não, palavra errada. Um caso surpreendente? Algo por ai, quem sabe? Pois sim, um caso que poderia ser como algo comum, mas que te prende com um simples pedaço de papel que flutua pelo imenso oceano.
Admito, usar um acontecimento grande como o Titanic para trazer do jeito mais viciante possível uma nova história foi uma sacada de mestra da Nina. Garota esperta.
Mas, seja como for, o interesse surge de qualquer coisa. Do nada, do tudo, do vazio...e de um bilhete. Um singelo pedaço de papel que me arrastou (ou atraiu, nesse mar sem fim de fanfics) para escrever esta recomendação. Espero ser ouvida por alguém sem me perder no enorme oceano Nyah!
Pois sim...são minhas últimas palavras como náufraga de perfeição nessa one-shot, chamada "Bilhete De Um Naufrágio".