poema.

Quando era uma jovem ingénua e inocente, conheceu, nas ruas de uma cidade escura e fria, um jovem belíssimo. Syn de sua graça. Bastou que a olhasse uma vez, com os seus olhos intensos de um castanho-canela, tão doce e, ao mesmo tempo, tão tirano. Apaixonou-se. E o seu amor por Syn, tão fogoso e momentâneo, transformou-se na sua sina para toda a eternidade. Tudo o que a lenda recorda são memórias, é a memória do beijo surpreendentemente caloroso que a deixou assim… Ele podia ter-lhe dito Olá, podia ter-lhe dito que era bonita, podia ter-lhe dito que tinha uns olhos lindos, podia ter-lhe dito que a amava, podia ter-lhe dito… Disse-lhe o que dizia a todas, e a todas ele deixou assim…