Sempre fui diferente, admito. Tenho personalidade forte, minhas próprias opiniões, estilo peculiar, bom humor acima do normal e orgulho próprio. Tenho um gosto excêntrico e feitio para quebrar regras. Meus amigos costumam dizer que eu atraio confusão, mas eu acredito que é apenas falta de sorte. Ou até mesmo uma, sei lá, ordem divina para que um dia eu aprenda alguma coisa. Eu nunca fui santa, nem tente me endireitar.

Meu coração já foi quebrado, partido, colado, reanimado, destruído, jogado fora e mesmo assim nenhum cara conseguiu tirar o sorriso de meu rosto. E mesmo depois de ter sofrido tanto, eu continuo tendo aquele gosto estranho por "homens problema". Por que, cai entre nós, homem difícil e complicado é sempre mais interessante.

Meu coração é meio suicida, tenho que admitir.

Eu escrevo pra aliviar a tensão, esquecer dos problemas, me focar em algo realmente bom e, principalmente, transmitir meus sentimentos em palavras. Me tranco em um mundo completamente paralelo quando escrevo.

Acredito mesmo que as palavras são o que temos de mais perto da magia. Elas tem o poder de emocionar, alegrar, divertir, assustar e machucar. Qualquer palavra, usada em hora ou situação errada, é capaz de fazer coisas estrondosas (que não são necessáriamente boas).

Não digo que escrevo bem, até mesmo por que não acho isso, mas eu escrevo com o coração. Eu vivo o personagem e tento ao máximo fazer com que ele transmita aquilo que todos nós sentimos. Minhas histórias são espelhos, como diria um amigo meu.

Espero que as pessoas se identifiquem, apenas isso.