Vanessa está se acostumando a recente vida como uma vampira morando em Santa Elena, quando conhece um rapaz humano que faz seu coração ter vontade de bater novamente. O problema é que agora é Halloween, e ela tem que aproveitar pra contar logo o segredo que explica porque todos seus encontros são a noite.

Alyne passou por Thais apressada em direção ao sofá. Não sentou nele. Ao invés disso, se virou para a amiga e com a voz e o semblante sinceramente preocupados, anunciou:
—Taki, está é a Siv. – tentou um sorriso.
Thais primeiramente riu. Achou que a amiga havia dado nome ao sofá ou havia algum bichinho. Mas depois de alguns segundos constrangedores com Alyne esperando uma resposta, percebeu que suas mãos apontavam para uma pessoa. Ou apontariam se houvesse alguém ali. Não conseguia ver nada além do sofá verde vazio e a mesinha com um cinzeiro ao lado (desde quando Alyne voltara a fumar?). Sua amiga continuou, tentando recuperar a confiança:
—Sei que não falei nada sobre ela, mas eu prometo explicar tudo. Mas quero que saiba que ela mora aqui agora e é uma grande amiga para mim.
Thais sentiu a sensação ruim no estômago voltar. Por mais que os olhos preocupados da amiga a encarassem e o sorriso preocupado não fugisse de seu rosto, não via ninguém sentado naquele sofá.