Candle Light
ID: 721611
Cadastro:24/02/2017
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Bióloga, artista nas horas vagas. Pintora, escritora e o que mais eu quiser. Leitora voraz, amante da cultura oriental.
No demais, não tenho muito o que falar, e acho que o pouco necessário será dito com meus trabalhos e a forma como eu os faço :)
Nemuru - Desperta-me escrita por Candle Light
Nemuru é uma jovem de 19 anos. Mora no Rio de Janeiro e está acostumada a não ter muitos amigos; a conviver com a mãe cirurgiã que mal para em casa; a ficar distante de seu pai conservador, japonês; a ouvir piadinhas sobre seu nome oriental; a mentir sobre sua escolha de faculdade. Sakagawa Nemuru está acostumada a flutuar, secundária, pintando cenários coloridos em sua vida preta e branca.
Como um quadro, sua vida passa a adquirir gotas de outros tons quando entra no tão desejado curso de artes. Algo permanece incompleto. A cena que se pinta é uma menina em preto e branco em meio a uma paisagem sépia. Nemuru mente para o pai, dizendo cursar engenharia, e mente para si mesma ao entrar em um relacionamento indesejado.
Em um estado de torpor, ela permanece flutuando sobre sua vida. Assistindo a tudo como o pincel a mão da artista não contola e, quando percebe, se depara com o quadro completo: uma menina perdida na estação de trem chuvosa, entrando subitamente no trem sem saber exatamente para onde vai.
Tudo muda quando conhece alguém. E é como se o brilho amarelado de seus olhos iluminassem a estação e pintassem uma nova cena. Que cena?
Nemuru ainda está sonolenta e, sem saber o que acontece dentro de si, apenas assiste o quadro ser pintado aos poucos. É preciso que ela saia do estado distante em que vive e tome o pincel na mão; é preciso que ela pinte seu próprio quadro.
Desperta-te, Nemuru.
Como um quadro, sua vida passa a adquirir gotas de outros tons quando entra no tão desejado curso de artes. Algo permanece incompleto. A cena que se pinta é uma menina em preto e branco em meio a uma paisagem sépia. Nemuru mente para o pai, dizendo cursar engenharia, e mente para si mesma ao entrar em um relacionamento indesejado.
Em um estado de torpor, ela permanece flutuando sobre sua vida. Assistindo a tudo como o pincel a mão da artista não contola e, quando percebe, se depara com o quadro completo: uma menina perdida na estação de trem chuvosa, entrando subitamente no trem sem saber exatamente para onde vai.
Tudo muda quando conhece alguém. E é como se o brilho amarelado de seus olhos iluminassem a estação e pintassem uma nova cena. Que cena?
Nemuru ainda está sonolenta e, sem saber o que acontece dentro de si, apenas assiste o quadro ser pintado aos poucos. É preciso que ela saia do estado distante em que vive e tome o pincel na mão; é preciso que ela pinte seu próprio quadro.
Desperta-te, Nemuru.
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