Quando a gente pensa em "apocalipse" e "infectados", passam muitas coisas pela cabeça, mas definitivamente, não se pensa que um garoto e um gatinho, possam ser uma dupla sobrevivente em um cenário criado com essas duas palavras. Mas quando Lucca e Tony aparecem, nos vemos completamente presos em uma trama construída com cuidado.
A gente sofre, se preocupa, se vê perdido em momentos de ternura e, entre tudo isso, ainda aprendemos sobre os infectados, que foram apresentados de uma maneira totalmente nova do que se vê por lá e por cá.
Quem tiver a oportunidade de ler "Juntos no Apocalipse", leia. Não haverá arrependimentos.

Quem quer uma boa surpresa, definitivamente, deve ler essa história.
Coisas que caçam à noite é uma narrativa que prende o leitor, mostra que toda moeda tem dois lados (e monges também) e que nem sempre o vilão é realmente o vilão, basta que olhemos por outro ângulo.

Eu não imaginava que ia me ver tão concentrada em uma narrativa sobre o 'interior' do corpo humano. É leve, divertida e, ao mesmo tempo, trata de um tema muito importante e passa para o leitor, informações e conhecimento sobre nosso próprio organismo. A autora sempre explica o que significa cada coisa, então não ficamos perdidos durante a história. Definitivamente, a Hemácia AE3803 e o Neutrófilo U-1146 ganharam um lugarzinho especial no meu coração.

Vamos com calma, que recomendações sempre me emocionam.
Vade Retro, Lilith é aquela história que você vai lendo e criando teorias sobre teorias, mas acaba sempre tendo uma surpresa conforme tudo se desenvolve. Eu fui lendo, imaginando cada cena e todos os capítulos soavam como episódios de uma série que quando termina, você fica querendo pular para o próximo, mas precisa esperar sair. Eu sei que vocês entendem a sensação.
É espetacular o que se pode fazer com capítulos de 100 palavras e Vade Retro, Lilith é um exemplo perfeito disso.

Manu é aquele tipo de história que faz o leitor se identificar. Se não nos vemos em um personagem, é certo que conseguimos ter um vislumbre de nós mesmos, em outro. Os personagens não foram desenvolvidos para a perfeição e é isso o que faz essa história ser tão cativante.
A autora desenvolve uma trama que sempre nos surpreende, de maneiras agradáveis e nos faz estar sempre na torcida não só pela Manu, mas por todos que a rodeiam.

Eu tive o prazer de acompanhar essa história durante o desafio e posso dizer, com todas as letras, que é uma das melhores que eu já li.
Por se tratar de dois temas complexos, bruxaria e Nazistas, se espera que apenas longos capítulos possam satisfazer o leitor. Bem, a autora mostra que não é bem assim e com um número de palavras limitado e reduzido, apresenta uma história completa, com cenas que deixam o leitor com os cabelos em pé e roendo as unhas de ansiedade. E claro, também nos deixam completamente apaixonados pelas personagens e suas personalidades, cada uma tão distinta da outra.

Brisa e o demônio é uma drabble genial.
A autora aborda temas atuais e necessários, principalmente o 'vale tudo por um like', que está bem presente nas redes. Porém, em nenhum momento, a escrita é maçante, pelo contrário, sempre com humor e de maneira leve, o leitor é levado a acompanhar Brisa em sua trajetória de bruxa moderna.
Outro ponto interessante é que, mesmo se tratando da bruxaria moderna e suas facilidades, a autora trás muitas informações interessantes e feitos Bruxescos que remontam épocas mais antigas.