Dimitri Belikov é o sonho molhado de todas as mulheres que curtem salsicha e invejado por todos os homens devido ao seu corpo de outro mundo. As pessoas o conhecem seja pela campanha de cuecas da Calvin Klein que com certeza enfeita muitos quartos por aí, seja por ser um dos melhores – ou se não o melhor – jogador de hóquei da atualidade. Ele é focado e se parece como uma mistura de muralha e raio sobre os patins, já fora deles pode muito bem ser tão frio quanto sua terra natal, a Sibéria. Ninguém realmente conhece Dimitri Belikov, sua vida privada é um dos pratos suculentos mais aguardados pelos fofoqueiros de plantão, então, quando esses imitadores de Perez Hilton atacam, eu entro em ação.
Bem, quem sou eu? Uma Relações Públicas que acabou de se formar pela UCLA e está salivando pelo primeiro trabalho, mesmo que esse leve seis meses da minha vida e me faça parecer estar lidando com a Antártida. Também seria uma ninguém no grande esquema do mundo dos atletas profissionais se meu pai não fosse um dos maiores entre eles. Abe Mazur, ex-astro da NBA, que por coincidência é o agente da “Muralha Russa”.
Meu primeiro trabalho? A “Muralha” e ao invés de fazer um controle de danos normal devido a atitudes imprudentes que atletas amam ter, a minha missão é bem simples (ou nem tanto): fazer com que as pessoas acreditem que Dimitri Belikov não é gay.