"Faço eu questão de explicar minha visão: considero-me um admirador da humanidade.



A tendência para o mal e para o bem. A cultura e a moral própria. A maldição da consciência de alguns e a dádiva da ignorância de outros. É algo que eu passo meus dias pensando sobre, a criação divina, a bênção da vida. Mas entre outros tantos nuances que a humanidade tem para me oferecer, o que eu mais gosto é o das histórias que cada alma guarda para si. Nem o melhor dos filmes ou o mais rebuscado dos livros poderia competir com a história de cada alma humana que dança pelas minhas mãos.


Aliás, essa que estou a admirar agora é de nível Best-seller. Posso ser a Morte, mas admiro histórias boas, como essa, a do humano corrompido que caça demônios e o homem amaldiçoado que detém meus olhos que veem o além.


O mais solitários dos seres, é o que eu sou. E por isso gasto meu tempo sendo apenas um telespectador."