Accord2
ID: 667751
Cadastro:21/03/2016
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Imperium Lan - A Queda de Um Império escrita por Accord2
O incenso perfumava o templo. O espaço por entre as colunas estava cheio de gente poderosa, de gente do governo e gente da oposição. Vestiam roupas de cor negra, roxo, castanho e de outras cores escuras. Ouviam-se lágrimas, mas tirando isso o silêncio era profundo. Junto do altar, rodeado de milhares de velas, o último imperador jazia, por fim em paz. Estava vestido de vermelho imperial e os olhos estavam tapados com as moedas para o barqueiro.
—Isto é o fim?
—Parece que sim.
—Como pode um império tão grandioso acabar assim?
—Vai-se lá entender isto.
Os dois homens falavam às portas do templo, altas e maciças, de madeira pura. No fórum, a enorme praça em frente ao templo, um mar de gente chorava a morte do seu preferido. Eram pobres, gente que não tinha sequer onde cair morta. O céu estava nublado, como que triste pela morte no imperador. Não tardaria muito que começasse a chover lágrimas do céu negro e pesado. Cheirava a morte, a desgraça, a desolação. Era o fim, o fim de uma era, o fim de uma nação, de um sonho.
—E agora?
—Agora enterram-se os mortos e luta-se pelos vivos.
—Quem nos irá governar?
—Só os deuses sabem.
—Era um grande homem.
—Isso só os deuses podem decidir, nós somos apenas piões no jogo do universo.
Caiu uma gota, depois outra, e ainda depois outra. Eram enormes, carregadas de tristeza, de compaixão, de saudade. Eram as lágrimas dos deuses, que em conjunto com as do povo, inundaram a terra. O vento soprava com tanta força que era quase capaz de rasgar a bandeira, solitária a meia haste. Era o fim, mas o início de uma aventura.
—Isto é o fim?
—Parece que sim.
—Como pode um império tão grandioso acabar assim?
—Vai-se lá entender isto.
Os dois homens falavam às portas do templo, altas e maciças, de madeira pura. No fórum, a enorme praça em frente ao templo, um mar de gente chorava a morte do seu preferido. Eram pobres, gente que não tinha sequer onde cair morta. O céu estava nublado, como que triste pela morte no imperador. Não tardaria muito que começasse a chover lágrimas do céu negro e pesado. Cheirava a morte, a desgraça, a desolação. Era o fim, o fim de uma era, o fim de uma nação, de um sonho.
—E agora?
—Agora enterram-se os mortos e luta-se pelos vivos.
—Quem nos irá governar?
—Só os deuses sabem.
—Era um grande homem.
—Isso só os deuses podem decidir, nós somos apenas piões no jogo do universo.
Caiu uma gota, depois outra, e ainda depois outra. Eram enormes, carregadas de tristeza, de compaixão, de saudade. Eram as lágrimas dos deuses, que em conjunto com as do povo, inundaram a terra. O vento soprava com tanta força que era quase capaz de rasgar a bandeira, solitária a meia haste. Era o fim, mas o início de uma aventura.
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