Antes de começar essa recomendação, preciso recolher meu coração que afundou no chão depois da leitura. Que perfeição de história! Se eu mesma escrevesse sobre mim, acho que não amaria tanto o resultado. Na verdade, eu queria trocar de lugar com essa Letícia, porque ela é o resumo do que um dia quero ser. Mas, ainda que essa história não fosse sobre mim, eu a leria com o mesmo carinho e atenção. Isso porque a delicadeza com que a autora descreve os sentimentos e os acontecimentos (poxa, até o ato de oferecer café se torna algo maravilhoso!) é contagiante. Essa história parece cafuné de mãe em fim de tarde, cheio de amor e ternura. É o tipo de história que transforma um dia ruim, que o recupera completamente de um desastre. Agora vou parar de falar. Preciso lê-la mais uma vez. Ou mais um monte de vezes.

Existem histórias que, depois de lidas, nunca são superadas. 'A Trapezista' é uma delas. Eu comecei a ler meio à toa, pra descansar do estudo que já durava horas, e acabei tão emocionalmente envolvida (e abalada, confesso) que me senti na obrigação de recomendar pra que todos (ou pelo menos as pessoinhas do Nyah) vejam e se encantem com essa preciosidade.
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Para mim, os pontos mais fortes são o enredo e a escrita. A autora tem um talento incrível de descrever sem tornar enfadonho. A leitura não cansa, ela flui tranquilamente. Em nenhum momento parei para meperguntar "meu Deus, mas quando isso vai acabar?". Não, eu sempre queria mais. Queria chegar ao fim e entender Amy. Queria ajudá-la.
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Não sei, não acho que preciso convencer ninguém a ler, porque a história convence por si só. Mas, como leitora que sou, me sinto da obrigação de fazer dessa recomendação uma divulgação desse pequeno mundo da trapezista, para que muito mais pessoas o visitem e se encantem por ele.
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Afinal, "Respeitável público! Sejam bem vindos ao Cirque de Rêves!"