E todos sucumbiram à dor, nos campos de batalhas as almas se perderam e os corações foram feridos. Humanos são cruéis, alguns mais que os outros, e muitos pagaram pelos erros de poucos.
Ao decorrer do tempo o brilho daqueles olhos foi se apagando, sendo levado pela cruel realidade em que viviam, sendo tampado pelo sangue derramado e preenchido pelos gritos.
O quão ruim as guerras podem ser? Talvez não haja um limite para isso.

Todos os cortes podem doer, alguns mais que os outros.
No final todos são apenas cortes, que se curam, mas deixam uma cicatriz para trás, na qual todos se fingem de cegos e não enxergam o quão próxima ela está.
Todos escondem cicatrizes, e quase todos fingem que elas não existem.
Por quanto tempo viveremos nessa utopia?

Sem nem notar, aquela tela brilhante passou a não sair de sua visão, o escuro ao redor era tão constante quanto ela, mas não era tão negro e inconstante quanto seu coração. Como um covarde lutando pela vida, ele se escondeu novamente, mas o verdadeiro momento em que desistiu de tudo já havia passado á muito tempo.

‘Nada é eterno, mas eu gostaria que fosse. Agora me parece que tudo é somente... momentâneo.’

“Quanto tempo equivale a uma vida? Não o meça em anos, meça-o em memórias e aventuras.
Quanto tempo dura um instante? Meça-o com um bater de cílios, meça-o com um sorriso.
Quanto tempo dura um amor? Meça-o com sorrisos, meça-o com carinho.
Quanto tempo dura a leitura? Meça-o em sonhos, meça-o em mundos, meça-o em todos os sentimentos que você sentiu.
Nunca meça o tempo em segundos, minutos, horas ou dias, meça apenas em momentos, a vida é constituída em momentos, bons ou ruins, erros e acertos, viva sem medo de errar, tente tudo o que você tem medo, não o deixe guiar você.
A vida é tão curta para não aproveitarmos, sorria até suas bochechas arderem, ria até sua barriga protestar de dor, cante até ficar rouco, erre para acertar, viva para viver.” – Natasha Notari

Acompanhe com Alice os caminhos na qual simples versos levam o coração, fazendo-a divagar após uma leitura.
“Sabe o primeiro amor, aquele te fez ter sensações incríveis, mesmo que consideravelmente simples, aquele que proporciona lembranças que permanecem por muitos anos, o que faz o coração bater pela primeira vez por alguém? Você já o sentiu? Melhor, já se apaixonou?” – Sobre aquelas melancolias e nostalgias, Pedro Reus.