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Maktub
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  • 12/09/2015


  • Olá, terráqueo.

    As pessoas costumam achar que sou educada, fofa, dócil, honesta, carinhosa, delicada e pura. Mas nada é o quê parece ser. Eu sou uma megera. Eu sou um demônio em pele de cordeiro, eu amo e odeio ao mesmo tempo, eu nutro sentimentos profundos e incontroláveis. Bom, eu gosto de poucas coisas. Na verdade gosto de apenas 1% de tudo que o mundo tem para oferecer e ser assim é deveras complicado.

    Eu não me conheço o suficiente para fazer uma auto-biografia, mas acredito que ter dito que sou uma megera não foi o suficiente, então vamos lá. Eu sou o quê eu quero ser, minha própria mente me manipula. Sou rude, legal, fria, engraçada, grossa, educada. Isso só depende de como estou e como você me trata, e claro, de como meu estado mental se define. E mais uma coisa: eu sou estranha. Passo mais tempo no meu quarto ouvindo músicas do que saindo com meus amigos para festas. Odeio álcool, não vejo graça em vomitar as próprias tripas e dizer que isso é ser divertido. Pra mim, ser divertida é assistir séries, bons filmes, ouvir músicas legais e ter assuntos interessantes. Como por exemplo, politíca e o estado deplorável que a sociedade se encontra. A mente turbulenta de Harley Quinn ou a diabólica e distorcida do Coringa. Se quiser, podemos falar também sobre conspirações do universo, aliens, livros, gênios que já faleceram, e várias outras coisas do tipo. Desde que o assunto me prenda totalmente, é claro. Gosto de pessoas que me fazem esquecer que tenho celular, de preferência por um bom tempo.

    Como toda adolescente aspirante á leitora e escritora, caio de amores por Draco Malfoy e sua personalidade amarga, me comovo com o pequeno infinito de Hazel Grace e Augustos Walters, e suspiro com todo o charme de Christian Grey. Gosto de ler, porque histórias nos permitem encontrarmos um novo mundo, personagens inteligentes e também aqueles mais lerdos, nos tira da realidade e nos prende de forma única. Eu não sei quem inventou o primeiro livro, mas agradeço muito.

    Provavelmente ninguém está lendo esse perfil mal elaborado de uma garota que só pensa em dormir e comer, mas se você tiver lido isso sem bocejar de tédio, saiba que no fundo sou alguém legal. Bem lá no fundo mesmo. Porém não tenha medo de conversar comigo caso queira, embora tenha que te alertar sobre algumas coisas: sou uma mentirosa compulsiva, acredito em tudo quanto é ser sobrenatural e não venha me falar que fantasmas não existem, apoio a comunidade LGBT com todas as forças e aguente meus ataques se vir falando merda sobre homossexuais perto de mim. Vale lembrar que toda forma de amor é justa. E aliás, sou ciumenta e muito egoísta. Mas eu posso te fazer sorrir, posso ser bem legal.

    É isso aí. Câmbio, desligo.

     

    This goes out to all my girls
    That's in the club rocking the latest
    Who will buy it for themselves
    And get more money later (...)

    This goes out to all the women
    Getting it in
    Get on your grind
    To all the men that respect
    What I do
    Please accept my shine 

     

    E então vai chegar o dia que, depois de colocar seus filhos na cama, você vai voltar pro seu quarto, dar um beijo de boa-noite no seu marido, e vai vasculhar aquela prateleira velha. Lá no fundo dela, em um cantinho que você nem sabia que existia, você vai reencontrar Crepúsculo. Você vai achar os livros amassados, as páginas rasgadas, as palavras apagadas. Você vai abrir a caixinha dos DVD's e CD's, e vai perceber que todos os discos estão riscados. E então você vai ligar a TV e estará passando a notícia do casamento da Mackenzie, da vida de casado de Robert, de Taylor que encontrou sua metade da laranja e, puta merda, ele continua gostoso. E então você voltará no tempo. No tempo da adolescência, das paixonites. Você vai sentir falta da sua mãe e sua mania de chamar a saga de vampirinhos. Você vai se surpreender por ainda pronunciar Twilight corretamente, mesmo depois de ter parado de estudar inglês. E, sabe? Depois de tantos anos, depois de estudar, se formar, casar e ter filhos, você continua vivendo a eternidade. Sua mão voa para seu peito e você sente seu coração batendo e então, sorrirá. Você prometeu que seria eterno enquanto estivesse viva, e, bom, você cumpriu sua promessa. E provavelmente, quando chegar esse dia, você vai sorrir o mesmo sorriso bobo e eterno que está sorrindo agora.

     

    E no fim não importa o que eu sou, importa como você me enxerga, pois é dessa forma que eu sou para você. O mundo é definido pelos olhos de quem vê.

    Então a pergunta é: Quem eu sou pra você?

     

    Eu conheci o menino que sobreviveu, num armário debaixo da escada.

    Eu fui contra a parede entre as plataformas 9 e 10 na estação Kings Cross.

    Eu embarquei num dos vagões do Expresso de Hogwarts.

    Corrijo até hoje o Wingardium Leviosa de Rony na aula de feitiços.

    Neville me mostrou a coragem de proteger os amigos mesmo tendo de enfrentá-los.

    Passei por fofo, por anotações realmente úteis sobre herbologia, pela melhor partida de xadrez que o mundo bruxo já vira e, ah! Aprendi a conjugar verbos no pretérito mais-que-perfeito!

    Conheci a Toca dos Weasley e (mesmo não sendo ruiva) me senti da família.

    Aprendi com Minerva a valsar, e a transfigurar animais em taças.

    Viajei de Pó de Flu, aparatei e sobrevoei um bocado de Inglaterra num Ford Aglia.

    Eu jurei solenemente não fazer nada de bom, eu entrei na sessão reservada, eu invadi o Ministério da Magia.

    Duas vezes.

    Confesso que eu ri de Tiago ter sido um veado e de Tia Guida voar pelos ares feito um balão.

    Eu vi o Lord das Trevas se esconder num turbante, num diário, num anel, numa taça, num medalhão, num diadema, numa cobra, numa cicatriz e, mesmo assim, perder de novo pro amor de Lilian tantas e tantas e tantas vezes.

    E eu sempre quis uma varinha, uma Firebolt, um gato pra chamar de Bichento, um abraço da Sra. Weasley e um vira-tempo.

    Eu conheci o Príncipe Sev que me apaixonei em segredo depois de tantas aulas de poções.

    Conheci Dobby, o elfo livre.

    Edwiges.

    Conheci o mais injustiçado de todos os prisioneiros em Azkaban.

    Conheci Lupin e Tonks.

    Fred.

    Olho-tonto.

    Cedrico.

    E chorei a morte de cada um deles como se fosse minha.

    E nada eram diabretes da cornualha, explosivinz, bichos-papões, testrálios, sereianos ou lobisomens comparados ao terror dos dementadores e Comensais da Morte.

    Eu senti medo dos dragões, da guerra, da Marca Negra pairando no céu e, por que aranhas? Por que não podiam ser borboletas?

    Confesso minha queda pela sonserina, por Draco Malfoy, e claro, pela comensal mais cruel e diva de todas, Bellatrix Lestrange.

    Luna me ensinou um jeito meio louco de enxergar as coisas.

    Aprendi com Hagrid a ter um coração mais que meio-gigante, com Rabicho que traições são para os ratos sem personalidade ou espírito e com Umbridge que não devo contar mentiras.

    Vi Winky e Monstro vestirem a escravidão com um orgulho de dar dó e usei mentalmente um bottom do F.A.L.E.

    Tomei a poção polissuco e me travesti de Crabbe, de Goyle e de Harry.

    De 7 Harrys.

    Me juntei à Armada de um Dumbledore velho, porém genial até o fim de sua vida, e entrei na batalha pela Ordem de uma tal Fênix que trouxe no Chapéu Seletor a espada da casa dos corajosos.

    Me deixei ir levando pelo encanto dos feitiços, pelas relíquias nos contos infantis que eram de verdade, pela lula gigante no lago, pelas piadas dos gêmeos e por Pirraça, pelas asas de um hipogrifo que se livrou da morte, pelo castelo das escadas que podem mudar - mesmo que o meu amor não mude nem acabe nunca.

    Porque eu tenho pelo que lutar, obrigada por isso, J.K.

    E nem ligue se você não entendeu nada disso, não se preocupe. Trouxa.

    ♪ You've been down before
    You've been hurt before
    You got up before
    You'll be good to go, good to go
    Destiny said it, you got to get up and get it (...)

    If you're feeling me, put your five high
    That's my girl, That's my girl
    That's my girl, That's my girl
    Get up, what you waiting for? (...)

    Ain't nothing, ain't nothing, ain't nothing
    Put your heart and your soul in it
    Ain't nothing, ain't nothing, ain't nothing
    Now put your heart and your soul in it 



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