Nunca houve tanta beleza em um só lugar. Essa é daquelas histórias que você lê com o coração na mão, arrepiando-se casualmente e se emocionando a todo momento.
É simples. É curta. Porém, é pura poesia. Bela, até a alma. Beleza esta que derrete o mais gelado dos corações.
Faltam-me adjetivos para a perfeição dessa história, mas sobra-me encanto por ela.

Fui Maria a cada letra dessa one-shot. Senti a dor, a vergonha, a culpa de Marias espalhadas pelo globo.
Maria, Maria, teu corpo é teu.
Empodere-se com essa história. História esta que é contada uma, duas, três vezes, mesmo que muitas vezes não seja ouvida.
A voz de Maria somos nós. Grite aos quatro ventos o quão bonita é "Maria das Dores".

Eu nunca dominei a arte de escrever recomendações. Pra mim, uma história boa não se encaixa em palavras para definí-la, e essa não seria diferente. Com uma mistura de saudade, raiva e paixão, Lúcia escreve cartas à sua amada. Não cartas lindas de amor, mas sim cartas sofridas de dor. É tanto tormento que dói em quem as lê. Me chame de masoquista, mas eu amo essa dor. Me familiarizei com ela, porque, afinal, quem já não teve uma Alison em sua vida?