Uma história apaixonante e envolvente. Os personagens de Entre temperos e lençóis são vivos, eles saem da tela. Você se sente de certa forma onipresente nas cenas descritas e nos diálogos travados por conta da narração realística e riqueza de detalhes exóticos acrescentados por escritoras que dão a entender que realmente sabem bem o que estão fazendo. Ademais, Entre temperos e lençóis não só serve como um bom entretenimento, como também um acréscimo, por quê? O vocabulário extremamente rico dá ênfase a expressões pouco utilizadas pela maioria, utiliza adjetivos que enriquecem o seu vocabulário, incitando a pesquisa e a descoberta de novas formas de explicar expressões, sentimentos, gestos e formas de se manusear e exemplificar pontos fortes e pontos fracos de um determinado alvo, adicionado profundidade, controvérsias, fusões e o mais importante, proporcionando sensações. Adicionando mais um comentário sobre o enredo, não peco em dizer que está completo, sem falhas ou pontas soltas. Não há um erro sequer de gramática que pareça absurdo. Os eventos acontecem de forma natural, não há chance de estranhar o vai-e-vem. As criadoras são dignas de parabenização! Esta é uma história que, se não é algo, é ser clichê. Seu conteúdo é bem pensado e inovador, uma perfeita obra de arte, uma lição de vida. Acompanhar o desenvolvimento do relacionamento do monogâmico Chef Ikki Amamiya e do arrogante crítico Shaka, Aquele Que Não Se Envolve, irá temperar qualquer insosso dia e... quem sabe, até acrescentar um pouco de pimenta.