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Huntress
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  • 21/01/2015


  • "A leitura é a viagem de quem não pode pegar um trem."

    —Francis de Croisset

     

      

    Bem-vindo (a) ao perfil de uma garota que tenta se entender até hoje. É apaixonada por ler e escrever, trava uma luta interna quando se fala em clichês – uma parte foge deles, outra corre atrás e ainda espera um Príncipe; ama referências e costuma usá-las diariamente, seja para mencionar Star Wars, Harry Potter ou qualquer outra maravilha do mundo.

    O coração de mãe é o mais trapaceiro e um melhor amigo, sempre aberto a receber quem estiver apto a aturar uma boa dose diária de ironia, piadas narcisistas, frases com pitadas de sarcasmo e uma quantidade tolerável de escárnio. Pratica mais exercício no videogame do que na vida real e tem ataques de perfeccionismo que só não se aplicam ao seu quarto, aquilo é um verdadeiro pandemônio.

    Tem um lado fangirl que só se mostra quando percebe que encontrou um igual, porque já está cansada de não entenderem suas piadas geeks que a fazem rir sozinha antes de perceber que a olham como se fosse louca – o que não ter certeza se pode negar. Tem pretendentes espalhados por diversas séries e livros que ainda pretende encontrar e entra em estado de abstinência se não escutar pelo menos três músicas ao dia.

    Gosta de sorrir, é o que mais faz, não importa muito onde está. Se passeando na rua, mexendo na internet ou conversando durante a aula, gosta de transmitir alegria e saber que conseguiu melhorar o dia de alguém ao fazer isso. Com uma linguagem coloquial que não se aproxima nem um pouco à norma-padrão, solta bons palavrões ao perder partidas ou ver (mais) uma morte em Game of Thrones, mas toma cuidado com o linguajar em suas histórias.

    Seu lado dramático aparece de vez em quando, naqueles poucos minutos que tudo que ela quer é um elogio. Ama abraços quase mais do que o Dean ama torta. Gosta de encher o saco de quem ama para demonstrar o quanto aquele alguém é importante, porque gestos sempre foram valorizados por ela.

    É meio independente (menos quando precisa de carona), mas tudo muda quando Netflix entra em cena. Se tem alguém que entra naquilo todo dia, é ela. Mais precioso que aquilo, talvez só seus livros, mas o aplicativo já faz parte de seu cotidiano e não vai sair tão cedo.

    Ainda não sabe que profissão seguir e acredito que o principal motivo é porque espera que alguém diga que ela pode ser uma trabalhadora assalariada cuja única obrigação é ir estudar em Hogwarts ou passar as férias no Acampamento Meio-Sangue; apaixonar-se por personagens em Game of Thrones, mesmo sabendo que poderá perde-los pelo caminho; rever a destruição da Estrela da Morte e se imaginar encontrando Stormtroopers enquanto luta com Luke Skywalker; viajar com o Décimo Doutor ao acordar na TARDIS; salvar pessoas e caçar coisas com Dean e Sam; torcer para o Dexter apesar de ele não ser o mocinho; aceitar que o Cole vê gente morta; entender que a vida é como uma caixa de chocolates, então você nunca sabe o que vai encontrar; aprender que hambúrguer é o pilar de qualquer café da manhã nutritivo; escolher entre a pílula vermelha e a pílula azul; ajudar os outros a entender que a verdadeira questão é “O que não vamos fazer?”; espalhar que, para onde vamos, não precisamos de estradas.

    E, por fim, dizer que nós todos somos um pouco louco às vezes.

    Entendeu alguma coisa aí de cima ou se identificou? Sim?

    Então, muito prazer.