Temos aqui as impressões dos que não vimos, dos que não foram e, me dirá você, dos que deveriam vir a ser. Talvez concorde aquele leitor que num exercício de paciência e bondade (mais aquele do que esse) chegar a acompanhar as linhas que se seguem que, não tivesse a vida essas surpresas e ironias, escrachadas na arte e temidas pela razão, seguiriam as personagens o curso de suas andanças sem tomarem conhecimento de seus papéis na construção da história dos povos – essa estante de fatos e sentidos sobre a qual ainda não apreendemos em com ela aprender. Ora, o que nos prenderia ao ciclo das reencarnações se não nossa ainda ajustável necessidade de saber que nada sabemos? Por qual motivo o espírito da luz mergulharia era após era em carapaças mortais para dar-lhes graças infinitas, não fosse pela importância de harmonizar aquilo que precisa de equilíbrio, de extrair razão da sopa grossa dos fatos cotidianos?
Esses contos são doses da realidade imersa na fantástica beleza do mundo de Avatar.