O passado é um assunto complicado para a gaga e silenciosa filha do prefeito. Todos sabem de onde ela veio, até mesmo os novos na cidade, como o sorridente Max Blackwell, que irá ocupar justamente o quarto em frente ao dela, Andrômeda Harvey.
Andrômeda, cujo rosto pálido estampa boa parte dos noticiários e jornais do estado de Connecticut, está de volta a sua casa, mas, ao contrário de uma convivência pacífica, se encontra no meio de trincheiras que dividem um irmão delinquente, um pai frio, uma futura madrasta que poderia ser perfeitamente uma vilã de contos de fada e, é claro, o novo pupilo de seu pai, o paradoxo supremo. Enquanto luta para ter uma vida normal, eventos estranhos passam a acontecer e, de uma forma que nem mesmo ela entende, quanto mais ela fica perto de Max, mais ela se sente fraca... Como se estivesse morrendo. Só resta saber se vale a pena estar perto dele quando tudo está em jogo, até mesmo sua estimada vida.

Às vezes o amor pode ser sua maior droga, ou sua maior salvação.

Às vezes estamos mortos e nem nos damos conta.

Alexandria Wichmore, ou Alex como gosta de ser chamada, é uma jovem de dezessete anos bipolar e de sorriso sádico que acaba de se tornar órfã, no entanto ao mesmo tempo em que assiste seu mundo desabar, ela descobre por meio de uma carta deixada por seu pai que na verdade foi adotada quando ainda era um bebê. Decidida a ir atrás de seus pais biológicos, Alex parte para o outro lado do país, mais precisamente para a pequena e simpática cidade de Eastwood, situada em Massachusetts em meio às árvores tortas e ruídos saídos das sombras.

Tudo que Alex quer é tentar esquecer os traumas de sua vida e descobrir quem realmente é vivendo normalmente como qualquer outra adolescente: fazendo amigos, testes para universidades, se divertindo, tendo bons momentos com a nova família e talvez... Vivendo um primeiro amor. Se tratando então de sua vida amorosa deve-se, por obrigação, citar Sebastian Carpenter, o homem dos múltiplos talentos e olhos excêntricos que vem tirando seu sono. Porém, nem tudo que queremos é o que conseguimos. Alex depara-se com coisas que não deveria ver, sons que não deveria ouvir e uma série de acidentes misteriosos que de alguma forma parecem ser ligados a ela. Tudo ao mesmo tempo em que tenta desvendar o sombrio diário que encontrou no sótão da casa dos pais. Alexandria não tinha explicação para o que sentia, para o que seu corpo demonstrava.

Perdida no centro de uma cruel e devastadora história que começou há eras, Alex apenas quer fugir o mais rápido possível, porque à medida que se aproxima de Sebastian - afinal, tudo parece querer juntá-los - ela se sente mais perto de descobrir o que a rodeia e, consequentemente, encontra-se ainda mais perto da morte do que jamais pensou estar.

O que o tempo pode fazer por cada um? Porque no fundo, ele influência em tudo. O amor por si só é controlado pelos ponteiros do relógio que entrelaça pobres amantes em torturantes jornadas que se devem ser tomadas para construírem seu futuro e nisso, descobrimos que o tempo é muito mais que isso. O tempo nos tem em suas mãos e o amor nos prende.
Tempo e Amor, ambos vivem entrelaçados, e nesta one-shot, Mônica irá contar um pouco sobre seu amor.