O que era para ser a salvação da humanidade se tornou sua destruição. Uma hora, todos estavam cuidando de suas vidas, e noutra, se viram lutarem pela própria vida. Todos nós fomos jogados nessa guerra sem ao menos saber. Pais e mães de famílias se tornaram soldados, filhos e filhas, órfãos... E o pior: Não conhecíamos os inimigos. Não sabíamos como matá-los, não sabíamos como se defender, não sabíamos de onde tinham vindo. Só sabíamos de uma coisa: Morríamos de nosso jeito, ou do deles. Mas o fim era o mesmo.

E era assim que a humanidade se encontrava: lutando na chamada Guerra do Caos. Lutando em um limiar de um desespero infinito.

Meu nome é Anderson Parker, e espero que essas palavras o ajudem a sobreviver. Fiz o melhor que pude, reuni o máximo de informações que consegui. Mas como já disse, o fim de todos nós é o mesmo.

Se estiver lendo isso, é porque eu já estou morto.

Em 2065, a humanidade foi abalada por um vírus mental chamado pelos cientistas de Mentulus, um vírus ao qual infectava a mente do indivíduo, tirando-os o direito de se relacionar de forma funcional com o mundo, com a família ou mesmo com suas vidas sociais. Todos estavam infectados, mas o vírus se manifestava somente naqueles com mentes abaladas. Qualquer trauma, menor que fosse, era o estopim para proliferar o vírus. Em pouco tempo, muitos ficaram com transtornos mentais, lotando hospitais e centros psiquiátricos. Guerras foram cessadas, países se juntaram para combater o vírus, famílias se uniram para não serem afetadas... Mas o vírus evoluiu.

Com o tempo, descobriram um meio de combatê-lo: entrando no sonho do indivíduo e destruindo, literalmente, o núcleo do Mentulus. Assim, foi formada uma organização chamada de M.I. (Mentes Inversas), com pessoas capazes de entrarem nos sonhos e destruírem o vírus. Cada sonho vem com seus perigos, seu mundo e seus inimigos. Uma vez dentro, não poderão sair a menos que concluam a missão. E sem muitas informações, a equipe terá de descobrir o que fazer, como fazer e o que não fazer. Ou todos morrem.

Um dos meus maiores sonhos era ser pai. Ter uma casa legal, uma esposa bonita, uma filha pra que pudéssemos cuidar. Mas era um sonho, uma coisa pro futuro. Não tão agora, na minha juventude conquistada. Mas aconteceu. E o pior, nem era minha. E nem dela. Confuso? Bom, venham e vejam (no caso, leiam) essa divertida (porém curta) história de como tudo aconteceu.

Anthony é um garoto apaixonado pela amiga de infância, mas não sabe se ela o vê do mesmo jeito. Decidido a descobrir, ele entra em situações que poderá mudar para sempre o rumo de sua vida. Nada é como ele pensa. Nada é como ele realmente quer. Amor, paixão, dor, traição, perda, vingança. o que ele decidirá para sair vencedor nesse jogo que chamamos de vida?