Passado mais algum tempo a relação dos dois havia recomeçado do zero. Erwin fazia de tudo para agradar o amado. Quando o ano acabara Erwin decidiu fazer uma surpresa, disse ao namorado para viajarem, mas disse que seria uma surpresa para onde iriam. Fez questão de fazer a mala do menor, e quando partiram foram de helicóptero.

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Levi disse que também o amava, mas para poder ficar ali, Erwin teria que seguir algumas regras, e a principal de todas, era não ter ciúmes de Eren, pois o mesmo era apenas amigo de Levi, o único que tinha em Londres. E disse que não esconderia mais nada do outro.

O nosso destino somos nós que fazemos. Foi o que me ensinaram a pensar. Mas eu nunca entendi o porquê disso. Destino é algo incontrolável, as pessoas pensam que ele pode ser controlável, quando ele não é. Você não pode decidir nada na sua vida. Você é apenas uma marionete com a qual o destino brinca. O destino sempre brincou comigo, e eu sempre abaixei a cabeça, mas agora eu entendi o que queriam dizer as pessoas. O destino não é algo para se controlar, mas sim algo para se lutar contra. Agora eu lutarei contra o destino com todas as minhas forças. Acabarei com todo esse ciclo nojento, destruirei cada ser culpado pela morte daquele que eu amei durante muito tempo em silêncio.

Dizem que as gotas de chuva são as lágrimas do céu representando a nossa tristeza. Hoje, pela primeira vez, o céu estava de acordo com o meu humor. Eu não estava só triste, estava deprimido. Finalmente meu pai descobriu que eu gosto de homens, e surtou por causa disso. Então ele expulsou a mim e a minha linda gatinha Jeena. Agora aqui estou eu, embaixo da chuva em uma cidade que eu nunca conheci além de vídeos e fotos.

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Eu morava na Itália, onde exatamente não importa mais. Meu pai me expulsou de casa mesmo. Eu tinha 13 anos quando descobri que gostava de meninos. O meu primeiro beijo eu dei com um valentão da escola que queria muito me bater.

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Mas que infernos, aconteceu com o meu dia? Eu, por algum acaso acordei do lado esquerdo da cama? Primeiro foi que quando acordei não encontrei minha noiva em casa, apenas um bilhete onde dizia que estava terminando comigo, pois havia se apaixonado por outro homem. Essa parte, pouco liguei, eu não á amava mesmo. Depois a caminho do consultório meu carro quebrou, tive que chamar um guincho, meu celular, estava descarregado. Tive que usar um telefone público. Ai quando saio da cabine telefônica encontro um garoto baixinho e irritado, e um gato montado no meu cão. Eu acordei com alguma zica hoje, só pode.

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Ele tinha um olhar estranho no rosto, estava corado e encarava muito alguma coisa em mim, segui o olhar dele e percebi que estava sem toalha. Totalmente nu na frente de um estranho. Aproveitei que ainda segurava na maçaneta da porta e a fechei novamente. Fui em direção ao banheiro, peguei uma toalha e um roupão.

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Me pergunto o que ele responderia quando eu perguntasse o porque dele ter passado uma semana tomando chuva.

De todo o meu ser, eu odeio o Halloween. Por quê? Porque é quando aquele garoto estúpido garoto de cabelos castanhos, que já não é gordo, mas ainda é racista, que apesar de tudo é o cara mais gostoso que eu já conheci, está dando uma festa de Halloween, e como de costume não me convidou. O garoto? Eric Cartman.