História: Poltrona 19
Oi. Tudo bem? Realmente, eu não sei como escrever isso, mas vou tentar. Minha relação de amor e ódio com Poltrona 19 começou lá em 2014. Meio da madrugada, eu sem sono, procurando alguma coisa pra ler. Aí eu achei Poltrona 19 na categoria dos originais, na primeira parte. Não sei se foi o nome incomum ou a sinopse que me fez clicar no link pra ver como era. Sinceramente, não lembro se a história já estava no capítulo 25 ou 26. Aí peguei pra ler o prólogo. Tinha uma frase que me marcou muito, e dois anos depois eu ainda lembro. A frase é a seguinte:
"Você nunca acorda em um domingo qualquer e acredita que ele não vá ser um domingo qualquer. Dias inesquecíveis geralmente são planejados, esperados e pode-se dizer que raros. De 365 dias do ano, você não se lembra nem de 100. Mas a vida sempre nos surpreende e aquele não fora apenas mais um domingo."
Eu simplesmente fiquei com aquilo na cabeça. Eu não sei, a intensidade dessa frase me atingiu num momento em que eu estava num período triste e estranho da minha vida. Parei até num psicólogo por isso. Mas essa história era diferente. Ela me dava uma emoção diferente, uma vontade de viver, eu sei lá. Isabelle é o tipo de pessoa que eu gostaria muito de ter na minha vida. O Gabriel, bom. Não consigo ter uma opinião formada sobre ele. É complexo demais pra minha cabeça. Mas eu adoro esse garoto. Seu jeito de pensar, seu sorriso, suas ideias loucas, e até mesmo seu vício por café. O Gabriel seria o sonho de muita gente. Mas ele não é perfeito. É justamente o que me faz gostar dele, e da menina K por escrever um personagem tão real. A história me fez prestar a atenção no Coldplay e parar de ouvir só paradise e Viva la vida. Obrigado por me convencer a ouvir Clocks e Speed Of Sound. Também me apaixonei pelo Oasis. Pelo menos, até o capítulo 18 eu não dava a mínima pra essa banda. Mas aquele finalzinho tão incrível e único me fez abrir outra aba no Google às 03:27 da manhã pra ouvir Live Forever. Wonderwall veio depois. Não ligava muito pra essa música, admito. Mas um dia eu cheguei em casa cansada pra caramba e botei a playlist no aleatório. Wonderwall foi a primeira. Prestei a atenção na letra. Botei no repeat. Amei, chorei, e hoje sou completamente agradecida à K por ter me apresentado ao Oasis. Minha música favorita é Stand By Me. Eu meio que comecei à acompanhar a K no Facebook e no Twitter. Porque eu sentia aquela vontade de conhecer a pessoa por trás da história. Ainda sinto. Mas juro, não sou stalker. Talvez, só um pouquinho. Vi a forma como essa autora incrível se preocupa com a história. Pode demorar o tempo que for, mas quando a K volta, a gente põe o colete à prova de balas, porque os tiros são muitos e nunca estamos preparados o suficiente. Poltrona 19 me arranca arrepios, suspiros e sorrisos de uma forma espetacular. Me deixa feliz mesmo depois de um dia ruim. E me deixa surpresa como uma prova de matemática onde eu estudei pra caramba e quando pego só consigo pensar "eita". Sinceramente, "eita" foi tudo o que eu pensei nos últimos capítulos. Foi tanta coisa, eu chorei muito. Fiquei mal pela Isa, e eu entendo como é perder um membro da família tão próximo. Perdi meu avô no início do ano e eu simplesmente não tenho reação pra isso. E embora o Gabriel fosse filho da mãe, ele é tão vítima quanto a Isa. A nossa mente é uma prisão horrível. Eu tava triste pela Isa, mas eu também queria saber o quanto aquilo tudo atingiu o nosso Gabe. Vou parar antes que eu comece a chorar. K, você é incrível. Não te conheço, não sei nem seu nome de verdade. Mas eu te acho tão forte, tão maravilhosa, e sinceramente, quero escrever tão bem quanto você no futuro. Se não estiver bem, demore o tempo suficiente, nós vamos entender. Obrigado por essa história. Ela me ajudou em tempos muito difíceis. Obrigado por tudo. Mesmo.
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