"Quem se descreve se limita!"

E eu gosto de pensar que sou ilimitada. Ilimitada para sentir, querer e fazer. E que me descrever não cabe a mim e sim aos outros, aqueles que me veem como eu não me vejo.

Então se quer saber quem eu sou, pergunte a um amigo (de verdade) meu ou a minha mãe que me conhece há vinte anos. E se mesmo assim não estiver satisfeito, converse comigo e me descreva você.

Algumas coisas que amo, mas que não levarei com a morte: meus livros, que há anos venho coletando e que significam algo pra mim; meus filmes;o dinheiro que ganho todo quinto dia útil do mês; pessoas que, talvez por inocência ou estupidez, fazem parte da minha vida; qualquer coisa que eu tenha comprado ou ganhado; e finalmente, a minha própria vida.

Outras coisas que amo, e que acredito poder levar comigo após a morte: as muitas horas que passei dentro de casa lendo e assistindo filmes ou séries; o conhecimento que adquiri e que continuo adquirindo; os sentimentos bons e ruins; minhas lembranças (todas elas); e minhas experiências nessa vida, nesse mundo.