Um monte de pensamentos mórbidos, tortos, nojentos e fétidos que eu precisei escrever desde 2020 até hoje. Eu geralmente não gosto da maioria das coisas que eu escrevo. Sinto que sou uma ilustradora mil vezes melhor do que seria uma poeta. Sei lá, algo deu em mim hoje. Sei que quase ninguém ainda frequenta esse site, o que é uma pena...

Esse é um conjunto de boemias que nasceram a partir da mulher que me inspirou, envenenou, drenou minhas veias e depois foi embora.

"Mas Valentina de Castilhos apenas foi. Ela não é; ela foi e não será mais. Valentina agora jaz aos meus pés e sua boca seca está entreaberta, e eu ainda espero que meu nome saia dali mesmo que num engasgo"
(one-shot)
disponível no wattpad: https://www.wattpad.com/story/301507498-valentina-de-castilhos

E como um aviso, uma folha caiu do bolso do meu casaco enquanto eu andava.
Um último poema.
Trilhou minha solidão como quem se aproxima devagarinho, e eu o peguei.
Era o último suspiro d’Ela. A última tentativa d’Ela. A última vez que alguém tentou, com mãos tão delicadas, tocar minha pele imunda.
As letras estavam borradas por lágrimas, mas não eram minhas.
Eram d’Ela.