não vou colocar sinopse. lê se você quiser.

"Eu nunca havia me imaginado naquela situação: aos treze anos, perdido dentro do meu próprio mundo, machucado por tantos acontecimentos que pareciam soterrar minha família. Agora só tínhamos um ao outro. Deveríamos nos ajudar para que todo aquele desastre não terminasse de matar minha família. Mas, quanto mais lutávamos, mais parecia que acabaríamos, no fim, todos mortos. Ou pior, caminhando lado a lado."

Recomendo que feche os olhos antes de ler a carta. É a carta da sua vida: depois dela você morre. Recomendo que você repense duas vezes antes de continuar esse caminho tortuoso que é ler sua própria desgraça com suas próprias letras. Os tempos bons se foram, só sobraram os ruins. Você sabe bem da história por trás da história. Agora é hora de desistir.
Tobias, agora é hora de desistir.
Por amor próprio.

"Quatro dias antes eu poderia desligar o telefone na tua cara e nunca mais ligar de volta. Dois dias antes, talvez eu pensasse duas vezes antes de desligar. Agora, não desligo. Não desligo mesmo que suas palavras sejam capazes de gangrenarem-me."

Esqueça os romances: Estela nunca acreditou no amor. Ou talvez não se lembre que tenha acreditado um dia. Mas se casa. De acordo com ela mesma, Thomas é um homem que pode elevar as qualidades nulas com as quais nasceu.
Ainda assim, ela se nega a aceitar o próprio casamento: as coisas estão ruins, algumas certezas começam a ser desenterradas e escavadas, o amor é uma expressão estranha, que ela ainda não sabe se é ou não algo... Até alguns problemas surgirem com Frank, o irmão do recém-marido. Toda a farsa em que ela se envolve para adquirir normalidade começa a desmoronar quando ela mesma não consegue mais saber no que acredita, de quem gosta, ou se realmente gosta de alguém. A única coisa que ela podia afirmar até a pouco era que o amor não existia. Agora, já não sabe de mais nada.