"[...] Ainda chovia, mas eu estava querendo sentir a chuva na minha pele. Abri a janela e coloquei a mão para fora, sentindo logo em seguida as gotas deslizarem na mesma. Mas por um descuido, deixei uma folha, que eu usava para fazer uns rabiscos, voar.
- Ah, não! Falei
Levantei e saí correndo até a porta e nem pensei em guarda-chuva. Em pouco tempo, me vi correndo na rua atrás de uma folha de papel com um desenho idiota. De qualquer forma, era importante para mim.
O vento forte impedia que a folha parasse em algum lugar. Então, ela para nas mãos de uma única pessoa no fim da quadra. Esta, com uma capa e um guarda-chuva. Corri até a pessoa que segurava meu desenho. Estava aliviada por ver que ela não havia parado no chão e estava sã e salva.
- Obrigado por pegá-la! Agradeci
Ao vê-lo levantar a cabeça, percebi o seu sorriso encantador. Cabelos pretos. Alto. Forte. Aparentava ter mais ou menos 18 anos e trazia um lindo brilho nos seus lindos olhos castanhos. Clichê. Um garoto lindo na chuva sendo gentil com uma garota estranha.
- Por nada, moça. Que desenho bonito. Foi você quem fez? Ele pergunta analisando melhor o desenho [...]"

As vezes a promessa não é o bastante para manter a esperança viva.
As vezes a promessa pode ser quebrada automaticamente. Não porque você quer, mas porque foi necessário.
E as vezes a dor fala mais alto que seus pensamentos, e as vezes eles falam juntos a mesma coisa, e ambas erradas. O que pode fazê-lo cometer um erro enorme.
E resumindo... As promessas se quebram, e a dor vem. A dor se une aos seus pensamentos e expulsam sua realidade normal.
Mas será que a morte pode resolver os problemas?

Talvez, fosse apenas isso que Neev quisesse. E Lucy queria apenas permanecer ao seu lado eternamente.
Será que o amor fala mais alto que a consciência?