Tenho dezessete anos, mas não fugi de casa, muito menos as sete horas da manhã do dia errado (até porque não acordo nesse horário nem obrigada, imagina pra fugir). No entanto, como a maior parte da minha vida, tudo se resume a um passo sem pensar. Adolescência né, hormônio a flor da pele, nem sempre a gente toma as decisões mais acertadas.
O que eu posso dizer é que de tudo dá pra tirar uma lição. Eu fortemente acredito que nada acontece a toa, então temos que aproveitar o melhor de cada cagada. E acredite, eu já fiz mais cagadas do que deveria ser permitido para alguém com meu estilo de vida. Sério, eu quase nunca saio de casa, e minhas burradas são sempre monumentais.
Libriana típica, sou indecisa, intensa demais, choro fácil, romântica demais, sonhadora demais, idealista demais. Algumas vezes isso é bom, outra não. Feminazi de carteirinha, anarquista também. Bissexual meio fora do armário, com um pai que não decide se é c**** ou gente fina e uma mãe meio (completamente) louca.
Acho que podemos começar, né?

"Mas aí entra o desespero. Ah, o desespero é o que fode com tudo."

Doce encanto que me domina.

Vem cá, que eu não gosto de te ver sozinho.