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"Sou uma farsa. Não sei escrever. Não choro e nem me derramo sobre o papel. Não, não faço nada dessas coisas poéticas. Apenas escrevo quando me dá vontade, quando Deus dá bom tempo. Adoro aqueles seres que me tocam com frases mínimas ou me descrevem em textos exuberantes. Mas nunca serei como eles. Não sei o porquê de escrever. Será que se eu não escrevesse seria diferente do que sou agora? Talvez seria mais louco, sei lá. Só sei que vou morrendo, a cada texto. No espaço de tempo que em média demoro entre um e outro. Gélido, inócuo, vazio, pútrido, lerdo, morto. Assim sou. Escrevo e me nasço. Me nasço a cada linha traçada, a cada frase finalizada, a cada parágrafo torto. Vou renascendo das cinzas que sobraram de meu último texto e meu último cigarro, como uma fênix. Mas não pareço nada com uma fênix, aquela criatura bela e imponente. Sou pardal tímido. Quase não canto. Não exalo tudo aquilo que penso que demonstro em meus textos. Em uma multidão, não reconheceria-me. Mãos geladas, unhas roídas e olhos cansados. Acontece que, sou uma farsa. Mas, por favor, não me critique. Em meus textos posso ser o que quiser além disso que sou e não quero ser. Rasguem-me e queimem-me. Sou apenas um pardal que caiu do ninho tentando ser fênix, e fez da queda uma linda poesia que não acaba nunca."
Alef Almeida, 16. SP
D W Faye mudou seu nome para ObërynMartell | 31/03/2014 |
ObërynMartell mudou seu nome para almeidalef | 05/01/2015 |
Destemida escrita por almeidalef
Ela acorda no meio da madrugada sem saber seu próprio nome. O seu passado é apenas uma cortina de névoa em sua mente. Não sabe como foi parar ali e nem porquê. Ela só sabe de uma coisa: duas promessas tem de cumprir.
Uma, ela não sabe o que significa, mas o destino fará com que ela não deixe pendências nesse mundo, quer ela queira ou não. A vida, em sua grande parte, não é gentil. A outra, não é o que ela pensa que é, a confiança nunca foi tão perigosa.
Será possível ela alguma vez amar? O que ela seria capaz de fazer por quem ama? Ela se lembrará. Se lembrará porque é seu dever. Se lembrará porque é seu destino.
Gêneros: Ação, Drama, Mistério, Romance, Tragédia, Universo Alternativo, Amizade
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Harry Potter e a Fúria dos Deuses escrita por almeidalef
A porta se abriu e de lá saiu uma mulher de aspecto severo que usava óculos de lentes quadradas. Ela, também, usava uma capa, porém dourada. Trazia os cabelos negros presos num coque apertado, escondidos por um grande chapéu pontiagudo. E parecia decididamente irritada.
- Olá, Minerva! - cumprimentou Dumbledore suavemente. - Estou à procura de algumas palavras para dizer amanhã aos alunos. Pateta, chorão, destabocado e beliscão já estão fora de moda! E creio eu, que, babuínos bobocas balbuciando em bando não se parece comigo...
- Alvo, é... é verdade? - gaguejou a professora. - O que estão dizendo é que alguns alunos... especiais... estão vindo para Hogwarts... é simplesmente espantoso... como vão estudar a magia se não são bruxos?
- Todos nós temos um bruxo dentro de nós, Minerva - ponderou Dumbledore, agora pousando os olhos no rosto preocupado de Prof.ª McGonagall.
- Mas, por Deus... - tornou a gaguejar a professora. - Você não quer dizer, você não está dizendo... Francamente, Alvo, como conseguirão aprender o mais simples dos feitiços?!
- Só podemos imaginar - disse Dumbledore calmamente. - Talvez nunca chegaremos a saber.
- Você acha que é sensato trazer esses adolescentes para Hogwarts?
- É o melhor lugar para eles. Imagine que aventuras os aguardam nos terrenos deste castelo, Minerva - falou Dumbledore num tom sonhador. - As coisas magníficas que podem fazer...
- E não é só isso. Estão dizendo que um deles nem é humano! - exclamou a professora, arregalando os olhos severos por detrás dos oclinhos quadrados. - Ah, Alvo...
- Eu sei... Eu sei... - disse olhando muito sério por cima dos óculos de meia-lua - Mas ele sabe como se disfarçar, já viveu muito tempo com os trouxas e nenhum deles suspeitou. Estou fazendo um favor à um amigo, preciso mantê-los seguros aqui, em Hogwarts.
- É, é, você está certo, é claro. Mas como é que eles vão chegar aqui, Dumbledore? - Ela olhou para a capa dele de repente como se lhe ocorresse que talvez os estivesse escondendo ali.
- Hagrid irá trazê-los.
- Você acha prudente confiar a Hagrid uma tarefa importante como esta? Não estou dizendo que ele não tenha o coração no lugar - concedeu a professora de má vontade -, mas você não pode fingir que ele é cuidadoso. Que tem uma tendência a...
- Eu confiaria a Hagrid minha vida - respondeu Dumbledore.
- Claro, claro. Bom, Alvo, tenho que voltar à minha sala e preparar minhas aulas... - informou Prof.ª McGonagall caminhando em direção à porta de carvalho. - Agora que vou ter que ensinar magia à...
A professora saiu da sala sem mesmo terminar a frase.
- Exatamente - falou um Dumbledore sorridente à sua escrivaninha, voltando os olhos ao pergaminho. - Este ano nos guarda feitos extraordinários!
Gêneros: Ação, Aventura, Comédia, Drama, Fantasia, Mistério, Suspense, Tragédia, Crossover, Universo Alternativo, Amizade
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Deus Jesus |
Dúbia Histórias originais • Drama, Romance |
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