Caro Leitor,

Se me encontraste é porque estás perdido por este maravilhoso mundo literário. Estás longe do seu rumo, devo dizer, e é imprescindível que não tarde em voltar. Todavia, se queres, na verdade, se perder ou reencontrar-se, então és bem-vindo.

Resolveu ficar? Fico feliz em lhe receber, nobre leitor. Poucos são os que me visitam, menos ainda os que permanecem, o que é uma pena, pois toda estória deve ser vivida, por mais insignificante que seja.

Deves saber que meus escritos têm caráter diversificado. Nas linhas tu verás a mais perfeita harmonia entre as narrações. Deixe-me explicá-lo melhor:

No princípio e no fim da trama tu perceberás a típica narração em terceira pessoa. Assumirei o papel de narrador onisciente seletivo, onde narrarei os fatos sempre com a preocupação de relatar opiniões, pensamentos e impressões de um ou mais personagens, lhe influenciando assim, a posicionar-se a favor ou contra eles.

Já noutras concentrações da narrativa, tomarei a peculiar narração em primeira pessoa. E esta, eu a dividi em duas: a princípio, torno-me narrador-protagonista, preferencialmente. Onde serei eu mesmo o personagem principal e todos os acontecimentos girarão em torno de mim mesmo, logo a narrativa será mais impregnada de subjetividade. O compelirei a compartilhar dos meus sentimentos de satisfação ou insatisfação, o que dificultará ainda mais sua visão geral da história.

Ademais a isto, torno-me narrador-testemunha, quando necessário for, onde serei um dos seguintes personagens: co-protagonista, antagonista, oponente ou coadjuvante, afim de registrar melhor os acontecimentos sob uma ótica diferente e individual.

Por tudo isto, desejo-lhe uma boa e agradável leitura. Seja ela qual for.

Respeitosamente,

G. S. Mange.

Ps. Peço-te, por gentileza, que não ignore os avisos presentes em todas as narrativas, visto que eles poderão, ou não, lhe poupar de indesejáveis surpresas indigestas.

Ps 2. Comentários, sugestões, favoritismo e indicações incentivam escritores a melhorarem cada vez mais seus escritos, por favor, compreendam nossa necessidade de reconhecimento.

Finalmente e com todo respeito,

G. S. Mange.