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"Preocupe-se mais com a sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é,e a sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, é problema deles." Bob Marley
O Diário de Ines escrita por Carolina Pietski
Papá foi viajar. Ele partiu com su guitarra. Aquela que tanto amo, que me faz lembrar do tão importante Dia de Los Muertos. E com seu amigo, Ernesto. Não me falou quando voltava, mas me deu um grande abraço antes de partir.
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Sophie: Filha De Traidores escrita por Carolina Pietski
Havia acabado de acordar e já estava em frente ao espelho, admirando os intensos olhos azuis que herdara da mãe e os cabelos negros que herdara do pai.
Embora houvesse visto o pai somente algumas poucas vezes, sabia inteiramente quem era e o amava muito, embora tenha sido criada pela mãe a vida inteira. Estava pensando nisso quando bateram em sua porta.
- Quem é? - sua voz era seca, sem vida.
- Quem poderia ser? - respondeu uma voz animada.
- Entre mãe! - respondeu Sophie de dentro do quarto escuro, onde havia somente uma fraca luz vinda de um abajur em cima da cômoda.
- Animada para o primeiro dia de aula no sexto ano? - perguntou sua mãe, Isabelle, entusiasmada.
- Não.
- O que houve agora, Soph?
- Não quero voltar para Beauxbatons, é muito chato! - respondeu Sophie saindo da frente do espelho e olhando para a mãe - Primeiramente, só tem metidos lá. Segundo, a minha única amiga é a Lola. Queria ter ido para Hogwarts! Meu pai estudou lá e é lá que eu quero estudar também, não é justo eu não poder estudar onde quero - meu tom era inteiramente de queixa, estava cansada daquilo, minha mãe havia me obrigado a estudar onde não queria, havia insistido tanto que até parecia que estava escondendo algo.
Algo grande.
- O que não é justo? - era seu irmão, Santaro, que havia acabado de entrar no quarto.
- Não é justo eu estudar onde não quero! - respondi com ar indignado - Você estuda em Durmstrang porque você quer, mas eu estudo em Beauxbatons por obrigação. E somente por isso, vocês estão cansados de saber disso.
- É, mas mamãe deve ter seus motivos - respondeu tediosamente. Essa discussão era antiga.
- E eu tenho meus motivos para fazer vocês saírem desse quarto. Aliás, da casa, já que estamos atrasados para pegar nossas conduções - falou Cristal, sua irmã, que havia entrado no quarto para avisar que estavam atrasados.
- Olha só! Até a Cristal está indo para a escola que quer, não acredito que a minha irmãzinha de 11 anos vai estudar lá pura e inteiramente por gosto. Isso sim me deprime, essa injustiça toda me deixa enjoada! - falo isso já pegando minha mala e, saindo do quarto, completo - Espero que este ano aconteça algo interessante em Beauxbatons, assim talvez as coisas fiquem mais animadas.
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Pepe e So escrita por Carolina Pietski
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Visões - Série Premonições (Volume 1) escrita por Carolina Pietski
Deixo as lágrimas escorrerem silenciosamente pela minha face. Não tento as forçar a parar, pois sei que elas me vencerão. Poupo assim um pouco de energia não fazendo um esforço inútil que não acrescentará nada em minha existência. As lágrimas são como um sopro muito forte de vento: elas te deixam aturdidas por alguns instantes, enquanto caem, e então, quando cessam, você se sente bem, renovada, pronta para a luta, até que o ciclo recomece e as lágrimas cheguem mornas e molhadas.
As lágrimas saem de mim e com elas se vai a tristeza do momento. Quando paro de chorar, sinto meus olhos arderem, olho-me no espelho e vejo olhos vermelhos e inchados, como se chamejassem em fogo eterno pedindo vingança, implorando para que um pouco de seu sofrimento seja transferido para outros olhos, olhos de outra pessoa, pessoa que causou sua dor. Penso um instante nesta possibilidade, mas logo depois descarto a ideia. Os olhos me olham através do espelho, suplicando para que sua sede de vingança seja ouvida, mas simplesmente viro-me de costas e lavo meu rosto com água fria, olho de novo para o espelho, mas meus olhos inundados por água já não podem ver o reflexo da garota que olha por eles. Triste garota que acaba de perder a mãe.
Seco meu rosto com a toalha seca e macia, penso no maldito acidente que levou minha mãe para longe de mim... tão longe. Abaixo os olhos e vejo minhas mãos arranhadas, olho novamente para o meu rosto refletido no espelho, ali também há arranhões, hematomas, cortes profundos, todos lembranças de um passado recente, mas que eu gostaria de ter esquecido.
Saio do banheiro e vou para meu quarto. Abro a porta e vejo o lugar em que vivi momentos alegres e tristes, onde tive brigas e reconciliações. Olho em volta, está tudo tão diferente!, as malas em cima da cama, prontas. A luz entra pela janela aberta, ilumina o lugar de onde terei saudade, mas que não poderei mais visitar, pois se voltar, não haverá ninguém a me esperar, a casa estará fria e vazia, mofada, provavelmente, e com cheiro de saudade no ar. Lágrimas recomeçam a brotar de meus olhos, malditas lágrimas incansáveis, delas nunca me livrarei, mesmo lutando para repeli-las com todas as forças que me restam.
Ouço uma porta abrir-se e depois fechar-se com um baque. Não me mexo, não penso, apenas olho para o nada. Sinto alguém atrás de mim e depois sinto um par de mãos em meus ombros. Suspiro ao sentir o toque familiar, mas há muito esquecido. Viro-me e abraço meu pai, deixo as lágrimas transbordarem em seu ombro. Ele afaga minhas costas e meu cabelo, depois sussurra em meu ouvido, como se tivesse medo de que o vento transmitisse suas palavras pelas ruas:
-- Calma filha. Está tudo bem agora, eu estou com você!
Sim, você está comigo, mas isso é suficiente?, penso. Apenas balanço a cabeça, concordando com ele, mas não sei responder a pergunta que me veio à cabeça, pois só o tempo poderia respondê-la.
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História: I Bet I'll Get You Hermione Então, o que dizer sobre essa fic? Bom, é perfeita. Dramione é sempre perfeito demais, mas aqui parece que ultrapassou os limites da perfeição. Amei, sofri, chorei, ri, junto com os personagens e, sinceramente, espero que tenha muuito mais capítulos porque né, o fim dessa perfeição tem que ser adiado o máximo que der. E ainda por cima a fic é escrita pela minha melhor amiga, tem como ser melhor? Nunca. |
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