Durante todos os dias o labor era repetitivo, e acordar bem cedo fazia parte desse processo de trabalho. Tomava o rápido café de sempre, colocava as ferramentas na carroça e seguia pela escura estradinha de chão batido a puxar aquela coisa, pois os cavalos haviam fugido em um dos muitos surtos causados pela fome.

A força mística do Natal a despertar nos homens a compaixão com seu todo, quando tão-somente também, consigo mesmo!

O encontro de dois primos que há tempos não se viam. Um sentimento que perdurou durante anos, sempre vivo. As escolhas que fazemos, os amores que não conseguimos ocultar. As peças que o destino nos prega. E por fim, a paixão em profundos suspiros.

A Origem das Esferas.

A estória do biscoito prisioneiro num pote de conservas que, tragicamente, sai em busca da ilusória liberdade encontrando-a duma forma nada agradável.

Enquanto Deusa, minha tia arrumava a mesa do café da manhã, ali permanecia meu tio. Os olhos estáticos, um tanto desconhecedor do próprio mundo onde havia vivido já há quarenta anos. Sentado de frente para este elemento, fitava-o ao passo que ele, babando, parecido desperto duma ressaca profunda, investigava tudo ao seu redor.