Ethan Ryan, um garoto de 16 anos que vive sua vida pacata em um internato desde que seu pai morreu e sua mãe – em sua visão – não possui mais tempo para ele. Toda sua vida é um mero cotidiano adolescente absolutamente normal, juntamente com seu melhor amigo, Jon, até que tudo muda. Carolyn Johnson, uma garota completamente e aparentemente adorável, entra em sua escola e desde o primeiro contato entre os dois, tudo começa a mudar, não apenas entre os dois, mas também as relações com seus antigos amigos. E agora, em sua vida de perna pro ar, a única coisa que ele não tem, é sua antiga e tranquila vida de adolescente.

[...] incorporado à um corpo, eu jamais pensaria que seria capaz de estar em um lugar vazio. Sem teto. Sem chão. Sem forma. Sem cor. Sem sons. Sem cheiro. Sem expressões. Sem personalidade. Eu sequer cheguei a pensar que sairia do país, quanto mais que sairia da órbita do universo. Que estaria em um lugar completamente desconhecido.
E isso tudo me faz chegar á uma única conclusão: Tenho medo do desconhecido. Sempre tive. Mas, pra mim, pouco era desconhecido, já que em tantos dias, vivi tantas vidas e em tantas vidas, não vivi mais de um dia. É estranho, diferente, complicado e, ao mesmo tempo, fascinante. [...]

Querido amigo,
Há bastante tempo não escrevo para você, e sei que você pode até ter desistido de ler minhas cartas, mas a minha vida começou a ficar tão diferente e tão boa ao mesmo tempo, que eu pensei que talvez fosse melhor eu viver as experiências, do que contá-las, não acha? Mas como dizem, nem tudo são flores. [...]

[...] Alasca Young estava morta. Não fisicamente, mas estava morta emocionalmente. Estava morta psicologicamente. Estava simplesmente morta. Eu não conseguia arrumar outra palavra para descrever a situação em que ela se encaixava. E eu também não conseguia uma resposta para dizer a ela. Mas provavelmente ficaria tudo na mesma, porque ela com certeza teria um contra-argumento para me responder, e eu ficaria novamente sem fala. [...]

"[...] Eu poderia ter evitado Ter sido traída por um namorado de papel e uma suposta amiga de papel. Eu poderia ter vivido Aventuras concretas com a Melhor pessoa de papel que já conheci. Mas eu simplesmente Pedi para que você fechasse a Janela. E nunca mais pedi que a abrisse. passei anos de minha vida tentando encontrar motivos para viver. Não simplesmente existir, Mas Viver. [...]"