A vida não é fácil, mas isso parece tão clichê, tão batido que as pessoas não levam a sério a verdade desta frase. Outras pessoas são tão profundas nessa análise que a verdade respinga. Essa história é dessas profundezas! É para quem não tem medo da escancarada crueza da vida. De linguagem envolvente e temática avassaladora, dói de tão bela. Estou lendo e quero mais, queria mesmo era que estivesse num livro que eu pudesse abraçar tentando acalentar a personagem Laís que me parece com tantas jovens que conheço, inclusive eu mesma quando tinha essa idade. Leiam, suguem sua essência e aprendam que nem todo clichê é realmente um clichê, pois a vida dói mesmo! Viver é perigoso!

Gostei dessa história desde o começo, pois é autoral. Além disso, ela mexe com aquela pontinha de adolescente que nunca morre na gente, é simples e conta coisas do coração que a maioria não tem coragem ou chance de colocar para fora, afinal nesse período da vida tudo é muito intenso e dramático! Espero que conduza seus personagens de maneira elegante e sem clichês, com esse humor que os permeia e com a simplicidade das histórias eternas, afinal a vida deveria ser bem mais simples e, se não é, então façamos a vida ficcional com essa simplicidade. Prossiga, mocinha, não nos abandone no meio do caminho, afinal, mesmo não comentando sempre, curto muito sua história.