Se definir é se limitar? Talvez. De qualquer forma não é muito fácil responder "quem eu sou?" acho que '"o que eu faço?" é mais importante, afinal as ações compõem o ser. Pois bem, e o que você faz então? Pergunta-se você que veio parar nessa página aleatória.

Ah, eu escrevo. Porque gosto, e porque preciso. As palavras são uma ótima forma de aliviar a mente, é mais fácil transmitir nossos sentimentos a uma folha de papel do que levá-los conosco. Os personagens nos ajudam a entender quem somos, suas fraquezas e suas forças são um pouco das fraquezas e forças nossas. Eu também leio, pelos mesmos motivos, é maravilhoso encontrar mundos inteiros dentro de folhas de papel (ou em pixels de uma tela, ao que preferem e-books) a leitura não é um escape da realidade, e sim uma maneira de entendê-la. Viajando pelo inferno com Dante, montando nos dragões de Daenerys, pintando um retrato como Dorian Gray,amando como Catherine Earnshaw, é assim que descobre-se a complexidade desses primatas evoluídos que habitam um pequeno planeta rochoso num canto de um vasto universo - sim, os humanos - tudo que fazemos tem uma incrível importância, e uma vastainsignificância ao mesmo tempo. Lendo o que escreveram aqueles que tiveram as mesmas dúvidas que nós, é que entenderemos a dicotomia que é existir.

Enfim, não me demorarei, "Juliano Adams" é meu pseudônimo, atribuído, dentre outras razões ao Imperador Juliano, da Roma Antiga, o último imperador pagão, que lutou até o final para que pagãos e cristãos convivessem em paz. E a Douglas Adams, criador do Guia do Mochileiro das galáxias, ele e suas filosofias bem humoradas me motivaram a querer escrever. Uma homenagem a dois homens, que em diferentes momentos da história pensaram " fora das amarras " e tentaram entender essa gente estranha que é a humanidade.