O mar.
Água batendo nas rochas, espuma salgada. O ondular do oceano, o grito das gaivotas, a brisa fresca. O calor.
Mar azul. Céu infinito.

Eu posso suportar as brincadeiras quando você está sóbrio. Sei que tem um espírito brincalhão e piadas lhe são tão naturais quantas as palavras me são. Mas não me venha com o seu senso de humor bêbado e estúpido; não apareça na minha frente quando o maldito álcool estiver te deixando "desinibido" e eu não ter a mínima noção do que seu olhar baço significa. Porque no fundo, por mais que eu acompanhe as risadas e não diga o que penso na hora, eu tenho medo desse seu lado.

Não ouve o choro das crianças?
Não ouve o rugido dos canhões?
Este é o mundo em que vivemos!

Aquele momento em que a inspiração sai de férias e é preciso desesperadamente escrever... Bem-vindo à mente de um escritor.

Ele tem uma vida horrível, contas acumuladas, pouca esperança e pouca determinação. Uma vida comum lotada de clichês insistentes. É um idiota, sua própria mãe lhe disse isso. E, como qualquer idiota, ele decidiu jogar tudo fora. Suicídio. Por que não?
Mas um pequeno encontro com a Morte muda a perspectiva das coisas. Ele assume um trato com a Morte. "Prove que não precisa viver e não viverá", ela disse. E ele vai provar que não tem mais nada para fazer da vida.
Só um problema o impede... Uma linda garota de cabelos loiros e sorriso calorosa que acha a vida o maior presente do mundo.