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Michy19mj
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  • 15/09/2012


  • Quero pedir desculpas aos leitores das histórias "Depois de tudo" e de "Casados Eu e Você?! Como? Quando? De que forma?", por não ter mais as atualizados, por diversos motivos pessoais e acadêmicos não tive mais tempo nem inspiração para continuar as escrevendo. Mas a partir de agora, estou reescrevendo as histórias e elas serão atualizadas a cada duas semanas. No momento eu as exclui, mas daqui poucos dias já devo postar o 1° capitulo das duas histórias

    Estou no último semestre do curso de letras espanhol no Centro Universitário Univates. Escolhi esse curso pois amo ler. Sou uma pessoa romântica e tímida.

    Estou cansada de fics Delena e Stelena, então se puderem me recomendar fics de Damon com personagem original ou Damon com Bonnie, ou qualquer outra personagem que não seja a Elena eu agradeço. O mesmo vale para o Stefan.

    Pronominais
    Oswald de Andrade


    Dê-me um cigarro
    Diz a gramática
    Do professor e do aluno
    E do mulato sabido
    Mas o bom negro e o bom branco
    Da Nação Brasileira
    Dizem todos os dias
    Deixa disso camarada
    Me dá um cigarro

    Canção
    Cecília Meireles

    Nunca eu tivera querido
    dizer palavra tão louca:
    bateu-me o vento na boca,
    e depois no teu ouvido.
    Levou somente a palavra
    deixou ficar o sentido.

    O sentido está guardado
    no rosto com que te miro,
    neste perdido suspiro
    que te segue alucinado,
    no meu sorriso suspenso
    como um beijo malogrado.

    Nunca niguém viu ninguém
    que o amor pusesse tão triste.
    Essa tristeza não viste,
    e eu sei que ela se vê bem...
    Só se aquele mesmo vento
    fechou teus olhos também...

    O poeta que mais amo é Olavo Bilac, e de seus poemas o que mais me emociona é "Plutão"

    Plutão

    Negro, com os olhos em brasa,
    Bom, fiel e brincalhão,
    Era a alegria da casa
    O corajoso Plutão.

    Fortíssimo, ágil no salto,
    Era o terror dos caminhos,
    E duas vezes mais alto
    Do que o seu dono Carlinhos.

    Jamais à casa chegara
    Nem a sombra de um ladrão;
    Pois fazia medo a cara
    Do destemido Plutão.

    Dormia durante o dia,
    Mas, quando a noite chegava,
    Junto à porta se estendia,
    Montando guarda ficava.

    Porém Carlinhos, rolando
    Com ele às tontas no chão,
    Nunca saía chorando
    Mordido pelo Plutão . . .

    Plutão velava-lhe o sono,
    Seguia-o quando acordado:
    O seu pequenino dono
    Era todo o seu cuidado.

    Um dia caíu doente
    Carlinhos . . . Junto ao colchão
    Vivia constantemente
    Triste e abatido, o Plutão.

    Vieram muitos doutores,
    Em vão. Toda a casa aflita,
    Era uma casa de dores,
    Era uma casa maldita.

    Morreu Carlinhos . . . A um canto,
    Gania e ladrava o cão;
    E tinha os olhos em pranto,
    Como um homem, o Plutão.

    Depois, seguiu o menino,
    Seguiu-o calado e sério;
    Quis ter o mesmo destino:
    Não saíu do cemitério.

    Foram um dia à procura
    Dele. E, esticado no chão,
    Junto de uma sepultura,
    Acharam morto o Plutão.