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F Coulomb
ID: 20129
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  • 08/08/2009


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    Juramento das Amazonas Livres:

    "Deste dia em diante renuncio o direito de casar, a não ser como uma companheira livre. Nenhum homem me prenderá di catenas e não habitarei na casa de nenhum homem como barragana.

    Juro que estou disposta a me defender pela força se for atacada pela força e que não recorrerei a nenhum homem em busca de proteção.

    Deste dia em diante juro que nunca mais serei conhecida de novo pelo nome de qualquer homem, seja ele pai, guardião, amante ou marido, mas apenas e exclusivamente como a filha de minha mãe.

    Deste dia em diante juro que não terei filho de qualquer homem, a não ser por meu próprio prazer e no meu tempo e opção; não terei filho de qualquer homem por casa ou herança, clã ou linhagem, orgulho ou posteridade; juro que somente eu determinarei a criação de qualquer criança que gerar, sem consideração pelo lugar, posição ou orgulho de qualquer homem.

    Deste dia em diante renuncio à fidelidade a qualquer família, clã ou casa, guardião ou suserano, presto o juramento de que só devo fidelidade às lei da terra como uma cidadã livre deve fazer; ao reino, à coroa e aos Deuses.

    Não apelarei a qualquer homem por proteção, apoio ou socorro; deverei fidelidade apenas à minha mãe-de-juramento, as minhas irmãs na Guilda e ao meu empregador durante a duração do contrato.

    Juro também que todas as associadas da Guilda das Amazonas Livres serão para mim, cada uma e todas, como minha mãe, minha irmã ou minha filha, nascida do mesmo sangue, e que nenhuma mulher ligada por juramento à Guilda apelará a mim em vão.

    Deste momento em diante juro obedecer todas as leis da Guilda das Amazonas Livres e a qualquer ordem legítima de minha mãe-de-juramento, as associadas da Guilda ou meu líder eleito durante a duração do meu contrato. E se trair qualquer segredo da Guilda ou quebrar o meu juramento, hei de me submeter às Mães de Guilda para a disciplina que escolherem; e se eu falhar, que se vire contra mim a mão de cada mulher, que elas me abatam como a um animal e entreguem meu corpo sem sepultura à decomposição e minha alma à mercê das Deusas."

    (Fonte: BRADLEY, Marion Zimmer. A Casa de Thendara. Rio de Janeiro: Imago, 1990)