"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos."

Vivo me apaixonando pelo mesmo garoto. Todo dia, eu me sinto como se ele fosse pela primeira vez aquela minha paixonite de colégio, que todos tivemos alguma vez. Vivo sentindo saudade desse mesmo garoto.
Poderia viajar o mundo só para encontrá-lo, pular de asa-delta só para vê-lo mesmo de longe, faria de tudo por ele.
Sempre fui clichê. Sonhava num certo príncipe encantado. Não que usasse roupas chiques e andasse num cavalo branco, não. Ele usaria roupas confortáveis ao ver dele, e me trataria como uma joia rara, que valesse mais do que um milhão de reais. Que me abraçasse e quase chorasse ao me soltar. Que sentisse saudades minhas só de sair da minha casa. Que quisesse á todo momento estar ao meu lado só para me olhar, me abraçar, ou jogar vídeo game comigo. Alguém que me chamaria de "minha", de "princesa", de "linda", de "fofa", e outros apelidos como "meu pedaço de céu" ou "minha dama de cristal". Que me diria "Eu te amo" umas vinte vezes por dia, sem se importar se isso me irritasse. Que seria doce, carinhoso, fofo, e até mesmo ciumento. Que fosse engraçado, risse de qualquer coisa, e me fizesse sorrir, simplesmente por sorrir. Que me amaria mais do que á mim mesmo. Pois assim sou eu.
Eu formava o físico dele, mesmo não ligando para o mesmo. Óculos, olhos profundos e castanhos, cabelo não importante, alto, um pouco gordinho... E hoje em dia eu namoro este tal príncipe encantado, que eu tanto sonhara. Ele é o meu pudim, meu doce brigadeiro, meu ursinho fofinho, meu nerd, meu bonitão, meu amor, meu comprometimento, minha vida! 

'Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria.'