Imagine essa situação: Sua querida mãe quer tirar conclusões da SUA vida e te arranja um encontro às cegas. Ótimo. Eu, uma garota solitária, sem autoestima, que não tem paciência e não é legal o bastante pra fazer novos amigos. Ainda mais ir a um encontro com um garoto que eu nunca vi antes na minha vida.
[...]
Entrei com passos fortes e pesados no restaurante. [...] Uma única mesa estava posicionada ao lado de uma grande janela que mostrava boa parte da cidade de Nashville. Sentando-se à mesa? Um garoto absolutamente normal. Ele não brilhava nem soltava faíscas e não havia dançarinas atrás dele. Era apenas um garoto alto - mais do que eu. Ufa! - de cabelos curtos e olhos cor de mel. Lindo, mas normal.
Cheguei a sua frente e ele estirou sua mão esperando ela minha. Achei que ele fosse apenas apertar minha mão como um cumprimento comum, mas para a minha surpresa, ele curvou as costas e encostou os lábios nas costas de minha mão direita. Enquanto beijava, olhava diretamente nos meus olhos e eu tentei não transparecer meu nervosismo.
- Você é linda. - Ele disse e eu congelei.- Muito mais do que eu imaginava. - Completou.
Então, decidi que devia dar um daqueles tickets de exame de visão que tinha ganhado da minha tia no verão passado. Esse garoto não podia ser normal.