A história é a própria definição de loucura e sanidade, um paradoxo que desperta a criatividade e o inusitado. Com a visão de uma criança, Peter é uma exceção dos loucos, pois possui uma consonância com sua racionalidade. Ele é aquele capaz de quebrar as regras e estereótipos impostos pela sociedade, e torna o que é repulsivo, normal, porque tem um caráter sólido passível em não se deixar coibir pelos que os outros pensam.
Apesar de tudo, ele é humano, e possui os seus mistérios a ser desvendados e seus defeitos a ser odiados, mas suas qualidades são as tonalidades brancas no preto, conseguem ofuscar o seu lado "grosseiro". Sensível, sim. Como não se apegar a personagens assim? Impossível.
A leitora é super ... brilhante?! incrível?! Consegue prender sua atenção e sugar sua ansiedade até você ensandecer como um "gostinho" de "Eu quero mais! Como assim acabou o capítulo?!". As suas histórias tem uma chama que exala uma lição de vida importantíssima. Vejo que seu objetivo não é mostrar apenas uma estória. O "DdS" (Diário do Silêncio) é outra exemplar.