" Eu não conseguia respirar direito, as lágrimas quentes já desciam pelas minhas bochechas. Eu não acreditava no que via. Aquelas fotos em minhas mãos eram a prova concreta do que eu andava desconfiando, Zayn me traía. "

Ele? Babaca, estúpido, canalha, rico, galinha, 18 anos, capitão do time de futebol, lindo, olhos verdes hipnotizantes, cabelos cacheados. Ficava e largava. Pra ele figura repetida não completava albúm.Ela? Fofa, meiga, linda, amiga, atrapalhada, desastrada, engraçada, 17 anos, olhos enigmáticos, amante de swedish fish e pizza. Ela, mesmo não acreditando em contos de fada, esperava seu príncipe encantado.
Ele era de Londres, ela era de Malibu.
Duas pessoas completamente opostas. Mas como diz a ciência, os opostos se atraem.

Eu poderia viver sem ele. Sem seu sorriso, seus olhos. Mas eu não queria. Eu poderia prometer que não iria ama-lo novamente, mas eu sabia que essa promessa não poderia ser cumprida. Ele havia partido meu coração, mas, mesmo assim, eu o amava.

" [...] Eu só tinha uma escolha, - perante a todas as minhas regras de não machucar ninguém. - eu teria que me 'desapaixonar'. Mas por qual dos dois?"

Você se lembra de como me fazia sentir a pior pessoa do mundo? Se lembra de todos os xingamentos? De todas as brigas e palavras doloridas? De como você era escroto? Eu era a nerd ridicula que você tanto xingava. E agora, eu sou o que? Deixa que eu respondo. A garota que vai fazer da sua vida um inferno. Vai fazer você se sentir como eu me sentia a três anos atrás. O mundo da voltas meu caro. Antes eu era aquela menininha fragil, que se escondia por debaixo dos óculos imensos, que usava roupas - como você dizia mesmo? - roupas de velha. Mas você me ensinou que o mundo só tem espaço pra pessoas espertas. Eu não sou mais a que chora, agora as posições foram invertidas. Eu faço os outros chorarem. Pimenta nos olhos dos outros é colírio né? Agora vai ser do meu jeito, você vai se arrepender de tudo que você fez.

Eles viviam um conto de fadas. Eram amados, odiados e principalmente, invejados. Ah eles tinham tudo. Eu disse, tudo. Tinham dinheiro, jóias, glamour e o principal, popularidade. Eles se vestiam como anjos e agiam como anjos, mas eram o diabo em pessoa. Não, eles nunca recusavam uma festa. Muitos menos uma dose de vodka. Eles viviam no luxo. Apareciam em capas de revistas e em premiações. Seus pais eram banqueiros, políticos ou empresários multi milionários. Eles tinham casas em cada canto do mundo. Nas férias eles iam passear de barco no Maine. Os garotos eram dignos de uma campanha publicitária da Calvin Klein e as garotas da Victoria's Secret. Eles eram os riquinhos de Londres. As garotas adoravam tomar o brunch com a rainha. E os garotos, cavalgar com os principes. Essa era a vida deles.

- Frida, amar é pecado? - perguntei a filha da cozinheira, uma das minhas únicas amigas.
- Não Anna, até onde sei amar não é pecado. - respondeu-me pegando uma maçã.
- E se hipotéticamente eu estivesse apaixonada por um judeu, seria pecado? Falando hipotéticamente, claro.
- Um Gottes willen, Anna. Seria um pecado, sem dúvidas. Ele seria um Judeu. - falou ela alterada.
- Foi apenas uma situação hipotética.
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Na verdade a situação não era hipotética. Eu, uma antissemita estava apaixonada por um Judeu. Um Judeu lindo, mas um Judeu.
Eu lutaria. Lutaria até o fim dos meus tempos para ficar ao seu lado. Ao lado do garoto com os olhos mais lindos do mundo. O meu Judeu, apesar de tudo. Só meu.

"[...] Quando a saudade aperta mais do que o normal, eu olho para a lua. Ela é tão bonita, me lembra você. Quando eu era menor que meu pai vivia viajando e minha mãe falava para que quando a saudade me apertasse olhasse para a lua. Porque ele também estaria olhando pra ela e a saudade diminuiria. Eu ainda acredito que você sinta a minha falta, por isso eu olho pra ela na esperança de você estar olhando-a também. [...]"

" [...] Já haviam exatos 17 minutos e 34 segundos desde que o doutor me deu a notícia do transplante. E acreditem ou não, só consegui me tocar do que havia acontecido depois de um tempo. Começei a chorar. Chorei, chorei, chorei até não poder mais. Eu não iria suportar perder mais uma pessoa de extrema importância na minha vida. Primeiro, meu pai e meu irmão mais novo num acidente de carro, depois foi o meu primeiro namorado, também num acidente de carro e agora, o Bieber sofre um acidente de carro. Sinto que os carros me odeiam. Mas eu não ia deixar o Justin ir, eu não podia, eu não conseguia. Falei pro Scooter ir me buscar em casa dentro de uma hora, e lá fui eu. Passei numa farmácia e finalmente cheguei em casa. Escrevi uma carta, dediquei ao Justin. Era o fim. Tomei um remédio que havia comprado na farmácia a caminho de casa, fechei os olhos e entrei em coma. Num coma eterno. [...] " - One-shot

"Jannie, o casal do momento" Era o que todos falavam. Revistas, jornais, sites de fofoca, absolutamente todos. Mas era tudo mentira, tudo falso. Tudo não passava de uma encenação. Tudo por marketing, por mais followers no twitter, por mais dinheiro. Mas e quando os atores levam a sério demais seus personagens?

Ele era o dono do sorriso mais lindo e dos olhos mais penetrantes. Ela era a dona dos olhinhos verdes cativantes e dona de uma beleza escondida. Eles eram namorados, após uma traição dele ela vai embora.
Agora ela esta de volta, mais bonita e mais invejada do que antes. Ele agora é o \"rei\" do colégio, fica com as garotas e depois joga fora.
Ela quer vingança. Ele quer se divertir. O que será que vai acontecer com esses dois? Ela vai voltar a ama-lo? E ele, se apaixonará pela primeira vez?