Comentários em O Sistema é Um Porre

Luna

14/01/2018 às 10:14 • Cena Aleatória #1
É pra isso que pago Internet! Adorei a estória. Personagens interessantes, com aquele medo de morrer interessante e aquelas conversas maravilhosas que tendem a ser verdadeiras pq alguém ali vai morrer kkk
Quero conferir oq rolou, que vírus é esse, como podem ter pego. 
Mas a narrativa tá maravilhosa! Ainda n tem capa né? Eu hj vou estar ocupada com um Niver, mas se amanhã vc ainda precisar se ajuda pra montar algo o// 
Vamos divulgar isso para o mundo o/


Resposta do Autor [Captain]: Então, eu to adorando escrever essa história, ela é muito pessoal pra mim, tem muito a ver comigo, sabe? Os personagens já viraram meus xodós ehehhe Fico muito feliz que tenha gostado ♥ 
Eu gosto bastante de fazer capas, costumo fazer todas as minhas capas. Mas algumas vezes peno bastante com isso. Essa fic em especial, tá difícil! kkk Se puder me ajudar, seria ótimo :3
Enfim, te vejo no próximo cap!
Att,
Captain.


Igor L S C Oliveira

03/02/2019 às 10:51 • Cena Aleatória #1
E aí Captain!
Você tinha dito que essa história é uma história em que você é, digamos, mais "liberal" com o uso de uma linguagem mais imprópria, e esse certamente é o caso pelo que posso ver, hehe. Francamente, é meio refrescante ver isso considerando que você se mantém bem mais cortês por aqui fora disso.
Uma coisa interessante que eu notei aqui é os temas dos quais os personagens falam, e a forma como eles falam. De certa forma, você parece estar se comunicando através desses personagens, hehe. Não necessariamente pelo segundo tema (até porque ele pode ser resumido em "como seduzir uma mulher", e embora eu possa estar errado, creio que esse não é exatamente o tema do seu maior interesse, hehe), mas o primeiro parece muito isso - principalmente pela forma como ele é abordado inicialmente, sem um travessão indicando a fala do personagem, o que passa a impressão de que é o narrador falando no caso. E ajuda também que o que é falado ali soa muito como algo que vemos durante a vida; acho que você sempre encontra pessoas que falam sobre o quão diferentes elas ou as suas vidas podiam ter sido, e que estão sempre mais do que felizes em colocar a culpa pelas coisas não terem sido desse jeito em família, amigos ou no "sistema" - em qualquer coisa exceto si mesmo.
Se tem uma coisa que eu aprendi nos meus 23 anos de vida nesse mundo é que as pessoas adoram fazer o que querem, tomar suas próprias decisões e dizerem que são donas do próprio nariz, mas que se responsabilizar por isso é uma história bem diferente.
No fim, tal como fica no primeiro capítulo de crepúsculo (e você disse que é algo que você gosta de fazer) ficam duas grandes perguntas no final: o que aconteceu com os dois e qual deles irá morrer. Até agora não temos muito indicadores para nenhum deles, então é difícil querer assumir alguma coisa, mas eu vou dizer que embora o ato dele não seja lá dos melhores, Nic falar que acha que merece viver mais do que dado é, se nada mais, realista - imagino que é exatamente isso que passaria pela cabeça da maioria das pessoas numa situação como essa, e embora seja algo arrogante e cruel a se pensar, bem, arrogância e crueldade são coisas que as pessoas exibem as vezes, querendo ou não.
Até a próxima!


Resposta do Autor [Captain]: Oi, Igor!
Bom, sim. Os temas tem uma relação direta comigo. O segundo tema também, apesar de ter a ver com seduzir mulheres - e eu ser hétero - é que na verdade, se você reparar, homens também caem nessa ahhahahah e isso é uma coisa natural minha, os assuntos estranhos e expansivos que fazem as pessoas se sentirem confortáveis contigo como se fossem suas amigas por mais tempo do que parece.
O primeiro assunto eu fui inspirada depois de um dia que tive que esperar um bom tempo no banco pra ser atendida e enquanto isso duas pessoas que se conheceram na fila foram conversando. E depois associei isso com varios outros momentos que passei na vida.
Eu reli essa fic, como tinha te contado, e tem algumas coisas em relação ao texto que preciso dar uma mexida, trocar umas palavras e coisas assim. Lugares que dão uma travada na hora de ler... E acho que vou voltar a escrever para ela. Eu gostava bastante, é com certeza a história mais divertida de escrever hahahah Mas também a que demanda maior inspiração. 
E sobre a declaração de Nic, sim, é bem isso. A primeira coisa que você pensa quando se depara a uma situação em que, ou você, ou o completo estranho do seu lado morre, o egoísmo grita alto. É um instinto, literalmente. Não diria que é algo cruel, talvez as consequências sejam cruéis, mas o instinto em si, não. Mas como percebemos, Dado não é um sentimentalista, não se ofenderia com o egoísmo do Nic. Pelo contrário, ele gosta da verdade, gosta muito. Se diverte com onde a mente humana chega ahhahah 
Até!


Luna

14/01/2018 às 10:19 • Cena Aleatória #2
Será que vai acabar o clima "usamos drogas e estamos nos abrindo como Brothers fazem"?  Espero que não kkk pq tá muito gostoso esse clima. 


Resposta do Autor [Captain]: Daqui a pouco eu mando o próximo cap, aí vc já descobre eheh
Até depois!
Att,
Captain. 


Igor L S C Oliveira

03/02/2019 às 11:23 • Cena Aleatória #2
Sabe, lendo esse capítulo logo depois do primeiro, a primeira coisa que eu noto é a diferença no início: eu apontei anteriormente que o primeiro começa sem travessão nem nada, passando a impressão de que é o narrador que está falando todas aquelas coisas, e por outro lado esse começa claramente com o travessão, indicando que estamos presenciando a fala de um personagem. De fato, uma coisa que eu notei é que depois do primeiro travessão lá no primeiro capítulo, vemos muito pouco do que parece ser o narrador - a história é passada quase que exclusivamente pelas falas e pensamentos dos personagens, e essa é uma escolha narrativa bem interessante.
Novamente vemos os personagens aqui numa conversa mais profunda, dessa vez sobre as coisas que alguém quer e sobre como obtê-las. Hum, sabe, dando a minha opinião pessoal, eu nunca gostei muito de frases como "está na mão de Deus". Não porque eu acho que tenha algo de errado em pedir ajuda a Deus para alcançar alguma coisa ou algo do tipo, mas porque muitas vezes ela me soa como uma forma das pessoas pararem de tentar obter o que querem e simplesmente esperar que isso caia no seu colo, enquanto ao mesmo tempo tiram a responsabilidade de conseguir aquilo de si mesmas e passam ela para terceiros. Lembra o que eu mencionei no capítulo anterior sobre as pessoas não se responsabilizarem sobre suas ações? Não sei se você fez isso de propósito ou não, mas as ideias, na minha opinião, caminham na mesma linha geral.
Isso dito, tem sempre o problema das pessoas muitas vezes quererem as coisas em um determinado momento, e isso é simplesmente algo que muitas vezes não acontece. As coisas não funcionam baseado em como você quer, e muitas vezes vai ser necessário tempo e esforço contínuo para se conseguir algo que você deseja. Por exemplo, se um cara quer ficar musculoso, ele precisa ir na academia com certa frequência durante um longo período de tempo para trabalhar os seus músculos - isso não vai apenas acontecer da noite pro dia.
E, claro, tem também a questão entre o "querer" e o "precisar", que é algo muito real. Nós vemos muito isso, principalmente entre pessoas mais jovens. Por exemplo, eu já perdi a conta do número de adolescentes que eu já vi que vem de uma família pobre e juntam bolsas de assistência ou monitoria durante meses e meses para comprar o novo iphone, e só usam esse celular extremamente potente para jogar os mesmos joguinhos, tirar fotos, ou usar redes sociais como facebook e whatsapp. Não crítico o uso do dinheiro deles - afinal de contas, é deles— mas nunca deixo de ficar curioso com como gastam tanto dinheiro com algo do qual usam uma capacidade tão pequena quando provavelmente tem formas de empregar esse dinheiro que seria bem melhor para eles.
É interessante ver como está sendo desenvolvida a amizade entre Nic e Dado até agora. O dialogo entre esses dois é muito casual, bem no estilo "jogar conversa fora" mesmo, e isso é algo que raramente se vê em histórias. Na maioria delas, não sei se você notou, o diálogo tem uma função clara: ser emocional, ser engraçado, desenvolver o personagem, dar continuidade ao enredo. Aqui ele muitas vezes parece ser desprovido de qualquer um desses objetivos, e isso ajuda a dar um tom mais "real" a ele, de algo do dia-a-dia.
Por fim, termina o capítulo com eles oferecendo carona para essa mulher. Me pergunto como isso vai mudar as coisas, hehe. Já imagino que eles não vão falar da mesma forma que antes de agora em diante, considerando que já pareciam ter intimidade entre eles e que a mulher será uma estranha no meio dos dois, mas também estou curioso para ver como será essa mulher e as interações dela com eles. Hehehe, vamos ver.
Até a próxima!


Resposta do Autor [Captain]: Olá!
Bom, peço desculpa por não responder. Comecei a responder na época, mas achei que não estava muito boa a resposta e apaguei. E, a essa altura do campeonato já deve ter notado que eu sou do tipo que vem, fica um tempo, daí some,  aí volta, fica mais um tempo... hahaha fases!
Uma característica dessa história que eu nunca tinha tentando antes é justamente o foco no diálogo. Eu tinha medo do diálogo porque não sabia fazer direito, então comecei a focar tanto nele que acabei com essa história hahah e gostei bastante desse formato... tanto para escrever quanto para ler. Não existe uma linearidade na leitura, então eu escrevo conforme a inspiração e acho que isso confere uma qualidade melhor para as cenas, não sei...
Sobre a mulher, bom, eu não sei quem ela é. E não sei se ela vai entrar no carro e participar da carona hahaha não sei o que vai acontecer em seguida. Mas, o que eu de fato sei é que, ela não vai aparecer por enquanto.
Sobre a frase “está nas mãos de Deus” tem um quote (que eu não lembro de quem é) que diz “trabalhe como se tudo dependesse de você, reze como se tudo dependesse de Deus”. Acho que é do Fulton Sheen. Enfim, essa é minha opinião a respeito.
Fico por aqui, te vejo daqui a pouco no próximo review!
Att,
Captain


Luna

15/01/2018 às 23:20 • Cena Aleatória #3
Isso aqui acontece antes? Vi que vc não vai seguir a linha cronológica aqui, então estou curiosa hehe pois a mina não apareceu nesse cap >< 
Quero descobrir como eles se toparam é decidiram ir juntos para a clínica. Iahauhau sou curiosa. 
E sacanagem viu. Deixar eles com medo de morrer e sem certeza de nada. Uma putaria


Resposta do Autor [Captain]: Respondi o comentário e a internet caiu na hora que enviei T.T vou escrever de novo kkk
Então, nesse capítulo tem duas linhas do tempo, uma cena acontece antes deles começarem a viagem e outra cena acontece depois do capítulo anterior, mas não logo depois, ainda tem uns diálogos pra inserir entre o capítulo anterior e esse aqui. Aí vou explicar porque a mulher não apareceu nessa cena.
E essa cena da clínica eu me inspirei numa coisa que aconteceu com a minha mãe, que ela foi na UPA levar meu irmão consultar e o cara não colocou o nome dela na lista quando ela chegou, esqueceu, sei lá, e quando ela percebeu que tinha algo errado e ela foi reclamar, os caras não quiseram concertar o erro, pegaram e colocaram ela no final da fila. Na vdd, a fic inteira é baseada em experiências pessoais.
Até o próximo cap o/
Att,
Captain


Igor L S C Oliveira

03/02/2019 às 12:10 • Cena Aleatória #3
Sabe, eu vou admitir que essa sua nota inicial é algo bem importante a se colocar. Afinal de contas, muitas vezes parece que você está falando pelos personagens, como eu citei anteriormente, hehe. Vou manter isso em mente.
Hmmm... falando de forma um pouco mais séria aqui, sobre essa questão de drogas... eu já conheci e conheço pessoas que mexem ou mexeram com isso. Nada pesado como cocaína, ao menos não que eu saiba, mas maconha definitivamente. Não vou entrar em questões políticas aqui, de legalização o não, ou mesmo em uma questão moral de ser certo ou errado, mas isso é uma coisa que eu nunca consegui de fato entender, sabe? Hoje em dia, todo mundo sabe o que as drogas fazem. Todo mundo sabe os efeitos colaterais do seu uso, e mesmo as mais brandas - como a maconha é considerada - tem efeitos graves que são conhecidos, como a perda de memória. Sabendo tudo isso, eu não entendo como tantas pessoas gostam disso. Não sei se o uso vem para ajudar a lidar com problemas que encara no dia-a-dia, para se divertir com amigos, por simplesmente não pensar ou não se importar com os efeitos, nem nada do tipo, mas parece pra mim apenas... não valer a pena, sabe? Pra mim é como pegar um empréstimo de cem reais hoje para pagar cem mil daqui a cinco anos.
Mas, ao mesmo tempo, eu sou um cara que nunca fumou um cigarro, nem nunca bebeu uma bebida álcoolica, então a minha percepção é diferente da dos demais. Como sempre é o caso, eu imagino. Todo mundo vê o mundo e a vida de formas diferentes.
Cara, essa questão da clínica é algo que daria um grande processo. Um deles não estaria vivo ao final dele, provavelmente (principalmente se a história se passa no Brasil), mas com certeza seria um desses processos milionários dos quais as vezes ouvimos falar. E é interessante que essa cena situa agora uma diferença maior entre os personagens; a natureza mais calma e controlada de Nic em comparação com a mais estourada e explosiva de Dado, hehe.
E, na última seção do capítulo, temos mais da amizade dos dois. Vou ser franco, esses caras ficaram bem amigos, hehe. A intimidade que parecem ter um com outro é algo que normalmente demora anos para as pessoas criarem, mas ao mesmo tempo ela não parece artificial, até pela situação na qual eles se encontram.
E, só pra comentar o que estava quase esquecendo de comentar, temos a forma como você inicia o capítulo. Dessa vez não tem travessão, mas tampouco parece que é o narrador falando: pela forma que o início é escrito você sabe que está ouvindo um dos personagens, apesar que o tipo de situação te remete exatamente a algo que você parece poder ver na vida real. E é só ao fim dela que sabemos que é Dado que está falando, desenvolvendo ainda mais o personagem. Ou será que quem está falando é a mulher do fim do último capítulo?
Até a próxima!


Resposta do Autor [Captain]: Cada personagem tem um pouco do autor. Então, às vezes não são minhas opiniões, mas ambos os personagens têm muito de mim, como já havia comentado em uma conversa nossa.
Essa coisa das drogas... a mim é bem simples, irresponsabilidade. As pessoas não parecem mais tem noção do que é a vida e fogem da realidade usando certos artifícios. A verdade é que a falta de dificuldades na vida de muitos no nosso mundo de hoje, junto com a influência da música (pop, principalmente), da literatura, do cinema... Não só permitem, mas ensinam as pessoas a serem idiotas. “Ninguém” tem mais cara, coragem e sequer noção para admitir a própria miséria e incapacidade; ironicamente no século dos mais miseráveis e incapazes da história. Somos todos um bando de idiotas e mesmo os que se salvam em alguns aspectos, a idiotice é tão parte da realidade que fica difícil fugir completamente.
E nesses inícios, eu percebi ao longo dos capítulos que eles não bem segue um padrão. É mais um teste, pra saber de que forma fica melhor de se ler. Mas não é a mulher, ela ainda não está dentro do carro.
Enfim, até daqui a pouco!
Att,
Captain


Say Elara

11/07/2018 às 01:02 • Cena Aleatória #4
Oi pq tu excluiu a fic crepusculo dos deuses?


Resposta do Autor [Captain]: Hahahaha puts, faz uns dois anos já que eu exclui. Exclui porque estava insatisfeita com a história. Mas estou reescrevendo... Só que vai demorar um pouco pra voltar a postar. Tipo, até o final do ano mais ou menos :/


Igor L S C Oliveira

03/02/2019 às 12:20 • Cena Aleatória #4
Heh, o clima desse capítulo é mesmo notavelmente diferente do dos demais. Algo natural pela situação em que você o ambientou, mas mesmo assim, legal de se ver.
Aqui vemos mais da natureza mais estourada de Dado. E mais do que isso, vemos que o cara é meio rebelde haha. Eu pensei primeiro em dizer revoltado, mas esse não parece o caso; ele não demonstra sinais de estar revoltado com o mundo ou coisa do tipo, mas mais de ser alguém que se recusa a deixar que lhe digam como fazer ou como pensar. Acho que o ponto que mais ilustra isso é a reação dele a quando o Nic aponta a questão do termo escravo: ele está pouco se lixando com o peso histórico que o termo pode ter, ou se deveria ou não usar o termo. Ele quis usar o termo, usou esse termo, e não está nem aí se acham isso correto ou se isso incomoda as pessoas. E isso faz dele um personagem interessante, haha! E pra ser sincero, ao menos em relação a esse termo, eu meio que compartilho da opinião (embora provavelmente não fosse colocá-la dessa forma, hehe).
No próximo capítulo: Nic é um torturador sádico enjaulado pelas normas sociais. Ao invés de "Cena Aleatória #5" o seu nome será "Eu to fodido". No aguardo!


Resposta do Autor [Captain]: Nic poderia ser um sádico, mas ele é só um cara muito querido e inofensivo hahaha ah, e que precisa de uma longa lição sobre como ser menos tenso e sério. Acho que nesse capítulo fica claro como ele se tornou algo diferente algumas horas adiante nessa história.
Caramba, agora que estou respondendo os reviews fiquei inspirada a escrever mais um pouco dessa história, mas perdi o carregador do meu note :( 
Bom, mais um vez, sinto muito pela demora!
Nos conversamos e até mais!
Att,
Captain